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Cisto, cáries e traumas em bebês são doenças mais comuns

saudebucalbebesrepreSegundo Cristina Zardetto, professora do curso de especialização em Odontopediatria da FUNDECTO, os principais motivos que levam uma mãe ao consultório do dentista com seu filho são: cáries, traumas, cistos gengivais do recém-nascido, cistos de erupção e preocupação com a posição de nascimento dos primeiros dentes da criança.

“Embora tenha diminuído muito a incidência de cárie, ela ainda é um dos principais problemas bucais dos bebês. Porém, quando acontece é por questões totalmente comportamentais, ou seja, ou por falta de orientação da mãe quanto à higiene bucal da criança, sua alimentação ou uso correto da mamadeira”, diz a especialista.

Traumas e cortes

Traumas nos dentes e cortes nos lábios também são bastante comuns nessa idade (até os 3 anos). “É nessa fase que eles começam a andar e vira e mexe estão com algum objeto nas mãos e aí quando caem podem quebrar os dentes ou cortar os lábios ou as gengivas. Nessa fase eles também têm mania de colocar qualquer objeto na boca e, dependendo do que eles mordem ou do tombo que levam, podem até causar mobilidade dental”, diz Cristina.

Dentes tortos e cistos

Outro motivo bem comum que faz com que as mães levem seus bebês ao dentista é a preocupação com o nascimento ‘errado’ dos primeiros dentinhos de seus filhos. “Nesses casos, na maioria das vezes, os grandes vilões são os hábitos de sucção como chupar o dedo, chupeta e tomar mamadeira”, diz Cristina.

Cisto de erupção, que é quando um dente está para nascer e a gengiva fica bastante inchada e dolorida, também é um problema que preocupa bastante as mães. “Nesses casos só nos resta esperar o dente nascer. Somente em algumas situações, quando a criança para de comer ou fica muito irritada, é recomendada uma pequena intervenção cirúrgica na gengiva”, diz a especialista.

Já quando a criança é bem pequena (meses de vida), um dos problemas bucais mais comuns é o cisto gengival do recém-nascido. “São nódulos esbranquiçados e bem duros que aparecem na gengiva se assemelhando a dentes nascendo, e é por isso que as mães nos procuram. Mais de 50% dos recém-nascidos apresentam esse problema. Porém, esse cisto não incomoda a criança e depois de três meses desaparece sozinho”, diz Cristina.

Prevenção

Porém, segundo a especialista, o que tem aumentado muito nos últimos anos é a procura dos odontopediatras para a prevenção da saúde bucal dos bebês. “As mães estão cada dia mais interessadas em como higienizar corretamente a boca da criança nessa fase ou saber como proceder quando o dente está nascendo. Aí nós já aproveitamos e damos instruções sobre o uso correto da chupeta e da mamadeira prevenindo ainda mais as complicações bucais”, diz a especialista.

Fonte: Terra.

Adotar hábitos saudáveis ajuda a prevenir Alzheimer

imagesComeça com um esquecimento simples, que parece até bobagem. “Como é mesmo o nome daquilo que usamos para tomar água?”. Tempos depois, os sinais de que há algo errado surgem nas atividades diárias. “Como eu pude esquecer como se liga esse aparelho, se eu sempre o utilizo?”. Até que chega-se ao ponto em que não se reconhece nem mesmo as pessoas mais próximas. “Quem é você?”.

O risco de desenvolvimento da doença de Alzheimer é uma condição que acompanha todas as pessoas à medida que envelhecem. A falta de informação impede que familiares e o paciente consigam distinguir indícios do envelhecimento dos primeiros sintomas. É justamente isso que dificulta o diagnóstico precoce e, consequentemente, o tratamento que busca retardar o avanço dessa doença progressiva e degenerativa.

Mas, antes mesmo de atingir essa faixa etária, é preciso ficar atento a recomendações de especialistas em qualquer fase da vida. Embora as causas ainda permaneçam desconhecidas pela ciência, já é consenso entre os estudiosos que os hábitos cotidianos estão associados à saúde do tecido cerebral.

“O Alzheimer é a combinação de diversos elementos, mas se a pessoa observar o próprio estilo de vida já pode começar a se proteger de um desses fatores” afirma a neuropsicóloga e vice-presidente da Associação Brasileira de Alzheimer no Ceará (Abraz), Luciana Ponte.

O primeiro deles, conforme aponta a especialista, é manter o corpo saudável, tomando cuidado para evitar doenças associadas ao envelhecimento, a exemplo da hipertensão, diabetes e colesterol elevado. “Mesmo quem já tem pode trabalhar para mantê-las sob controle”. O segundo passo é adotar alimentação saudável, pois os nutrientes são importantes para o bom funcionamento tanto do corpo quanto do cérebro.

A atividade física regular é outro fator que colabora com diminuição da ameaça do Alzheimer. “Não é só pelos benefícios ao sistema cardiovascular. Pesquisas já mostram que os exercícios melhoram o funcionamento cerebral”, indica a neuropsicóloga.

A atividade intelectual é igualmente importante. Pode ser praticada, por exemplo, por meio de leituras e resolução de jogos como palavras cruzadas. “Muitas pessoas se aposentam e acabam ficando sem nenhuma atividade, mas é importante mantê-las. Temos a chamada plasticidade cerebral, que significa que o nosso cérebro se mantém ativo até a morte, mesmo no envelhecimento”, destaca.

Por fim, é importante ainda conservar os momentos de lazer e de interação social. “As atividades sociais e a interação com outras pessoas são fundamentais para criar uma rede de apoio. Ações prazerosas beneficiam o organismo. Juntos, esses fatores são essenciais para que possamos promover um envelhecimento saudável”, pondera.

O Alzheimer é uma doença cujo fator de risco mais importante é a idade. Portanto, a Alzheimer’s Disease International, que é a principal referência mundial no estudo da enfermidade, decidiu lançar a campanha que visa estimular as pessoas para que se preocupem em reduzir os riscos do desenvolvimento da enfermidade”, informa a vice-presidente da Abraz no Ceará, Luciana Ponte.

Fonte: Diário do Nordeste.

Excesso de enxaguatório bucal pode provocar mau hálito

downloadO enxaguatório bucal é indispensável para nossa saúde. Os benefícios vão desde eliminar as bactérias que causam a gengivite, a placa bacteriana e a cárie. Porém, de acordo com a dentista Alessandra Rodrigues, seu uso em excesso pode provocar mau hálito e até câncer oral.

O álcool presente nos enxaguantes bucais contribui para o aumento das taxas de câncer oral de forma similar às bebidas alcoólicas, sendo o segundo fator de risco que influencia no surgimento da doença. “Além disso, seu uso resseca a mucosa e provoca descamação, que podem formar saburra lingual, motivo do mau hálito”.

Segundo a especialista, é importante se atentar para não engolir o produto, pois pode fazer mal ao estômago e, em relação ao tempo, é recomendado bochechar durante 45 segundos, ultrapassar esse tempo pode manchar os dentes, alterar o paladar e a cor da língua.

“Existem diversos enxaguantes no mercado com diversas formulações e sabores, mas é importante que contenha flúor para ajudar a reduzir o risco de cárie dentária”.

Fonte: R7 Saúde.

Ferro previne a anemia e é bom para o coração

feijao_e_arroz-10091O ferro é um mineral essencial. Ele é fundamental para o bom funcionamento das células e para a síntese de DNA e metabolismo energético. Na hemoglobina o ferro tem a função de transportar oxigênio para o músculo em atividade. Como componente da mioglobina, atua como fixador do oxigênio nas fibras musculares cardíacas e músculo esquelético, para proteger de lesão muscular durante os períodos da privação de oxigênio.

O ferro desempenha papéis na produção de colágeno e elastina, dois componentes necessários na integridade do tecido conjuntivo, na manutenção do sistema imunológico, na produção e regulagem de vários neurotransmissores cerebrais e na proteção contra danos provocados por oxidantes.

O organismo humano recebe ferro de duas formas: o ferro exógeno, proveniente dos alimentos ingeridos, e o ferro endógeno, proveniente da destruição das hemácias, que libera cerca de 27 miligramas desse metal para ser reutilizado pelo organismo.

Um indivíduo adulto saudável tem em seu organismo de 4 a 5 gramas de ferro. O ferro se divide entre ferro não heme e ferro heme, este último é melhor absorvido pelo organismo.

Benefícios comprovados do ferro

Previne anemia: O ferro é um dos principais componentes da hemoglobina, pigmento das células vermelhas do sangue. A falta do mineral faz com que o organismo produza menos células vermelhas, o que irá caracterizar o quadro de anemia.

A condição mais comumente associada à deficiência de ferro é a anemia ferropriva, encontrada frequentemente em crianças, adolescentes e gestantes. Deve-se observar que a deficiência de ferro também pode ocorrer sem anemia, produzindo sintomas como fadiga, problemas de comportamento (diminuição da vivacidade e dificuldade de concentração), fraqueza muscular e maior suscetibilidade a infecções.

Bom para o coração: O ferro é importante para o coração porque é parte formadora de proteínas chamadas mioglobinas, que estão presentes no miocárdio (músculo do coração) e são responsáveis pela boa oxigenação deste músculo.

Bom para a imunidade: A presença de ferro ajuda a melhorar a imunidade porque este mineral age na manutenção do sistema imunológico. A deficiência de ferro contribui para falhas cognitivas incluindo menor desempenho neuropsicológico em bebês, crianças em idade pré-escolar e em idade escolar, adolescentes e adultos.

Essencial para a oxigenação: O ferro é essencial para o transporte de oxigênio para todo o corpo. Na hemoglobina transporta oxigênio para o músculo em atividade. Como componente da mioglobina, atua como fixador do oxigênio nas fibras musculares cardíacas e músculo esquelético, para proteger de lesão muscular durante os períodos da privação de oxigênio.

Fornece energia: O ferro participa no transporte e utilização do oxigênio para a produção de energia.

Bom para a pele: O ferro desempenha um papel na produção de colágeno e elastina, ambos componentes necessários na integridade do tecido conjuntivo. Por isso, é essencial para manter a saúde da pele.

Bom para gestantes e crianças: É muito comum as gestantes e lactantes precisarem do suplemento de ferro. O mineral melhora a capacidade cognitiva e de aprendizado da criança, diminui o risco de morte maternal no parto e no pós-parto, melhora a resistência à infecções e é fundamental num crescimento saudável.

Fonte: Minha Vida.

Redução de calorias pode melhorar apneia do sono, diz estudo

roncando31Agora está comprovado: uma redução moderada do consumo de calorias pode melhorar os sintomas da apneia obstrutiva do sono em pessoas obesas. A conclusão é de um estudo realizado no Laboratório de Patologia Clínica e Experimental da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj).

A apneia do sono ocorre quando uma via respiratória é bloqueada subitamente e interrompe a respiração, resultando em episódios de roncos altos à noite e de fadiga crônica durante o dia. Além da dificuldade para dormir, o problema é associado à alta pressão arterial, arritmias, derrames e problemas cardíacos.

Resultado da pesquisa de mestrado da nutricionista Julia Freitas, defendida no Instituto de Nutrição da Uerj sob orientação da professora Márcia Simas, o trabalho foi apresentado esta semana em encontro científico da American Heart Association, em São Francisco (EUA).

De acordo com Freitas, estudos anteriores já indicavam que a apneia obstrutiva do sono pode ser reduzida com uma diminuição radical de peso, por meio de cirurgia bariátrica, restrição severa de calorias, ou programas muito intensos de atividades físicas. Mas pela primeira vez ficou demonstrado que uma diminuição moderada das calorias – com perda de 5,5 quilos, em média – já produz efeitos benéficos para o problema respiratório.

“Submetemos os pacientes à restrição de calorias que é recomendada pelas diretrizes internacionais atuais para controle da obesidade. Essa restrição moderada leva à diminuição de 5% a 10% do peso inicial da pessoa”, disse a pesquisadora. “Queríamos saber se, com uma redução calórica dessa ordem o paciente já teria uma melhora na apneia obstrutiva do sono”, explicou ela.

Ao longo de 16 semanas, 21 pessoas obesas de 20 a 55 anos com histórico de apneia obstrutiva do sono foram analisadas em testes clínicos. Um grupo foi instruído a reduzir o consumo de calorias em 800 calorias diariamente. Outro grupo manteve sua dieta habitual.”Constatamos que os pacientes do grupo submetido à restrição moderada de calorias tiveram menos pausas na respiração durante o sono, pressão sanguínea mais baixa e maiores níveis de oxigênio no sangue, além da perda de peso corporal”, explicou Freitas.

Segundo ela, a severidade da apneia obstrutiva do sono é classificada pelo número de episódios noturnos. O paciente é diagnosticado com o problema quando tem, durante a noite, mais que cinco pausas por hora na respiração. Em casos muito severos as pausas podem chegar a 30 por hora. “Os pacientes tiveram uma redução de peso de 5,5 quilos, em média. Com essa redução, todos tiveram melhora na apneia obstrutiva do sono e alguns deles passaram a ter índice de episódios inferior a 5 por hora”, declarou.

“A principal mensagem do estudo é que não é preciso ser radical: uma pequena redução no peso corporal pode levar a uma melhora na apneia obstrutiva do sono”, declarou. A pressão arterial dos pacientes foi reduzida em 4 milímetros de mercúrio, em média, segundo a pesquisadora. “Essa redução da pressão arterial não é significativa estatisticamente, mas é relevante do ponto de vista clínico”, afirmou ela. A hipótese para explicar a ligeira melhora da pressão arterial, segundo ela, é uma diminuição de atividade do sistema nervoso simpático.

Fonte: UOL Saúde.

Atividades, hidratação e nutrição aliadas podem melhorar qualidade de vida

hidratando2Prazer e hidratação durante a atividade física podem fazer diferença na qualidade de vida, além de motivar a criação de hábitos, alerta o fisiologista do esporte Rubens D’Elia.

“A atividade física é muito importante. É o fio condutor para a aceleração do processo de redução de peso, além de contribuir para a conquista de um corpo mais saudável e uma mente mais relaxada. As pessoas precisam fazer uma reprogramação cerebral para criar o hábito”, explica.

Outra dica do fisiologista para alcançar o equilíbrio é associar atividades, hidratação e nutrição, para que o organismo funcione corretamente.

D’Elia compara o corpo humano a uma rede fluvial, em que a hidratação é vital para auxiliar no transporte de nutrientes, composição das estruturas celulares e controle térmico. “Somos um aquário de tanta água que temos no corpo: 75% só nos músculos. Nosso corpo é fluvial e por isso a hidratação é muito importante”.

Segundo ele, a hidratação é necessária para equilibrar a perda de líquidos que acontece durante o dia, que pode ser de 2,5 litros ou 3,5 litros em temperaturas elevadas. “O indicado é consumir de 400 ml a 600 ml de líquidos a cada duas horas, especialmente, se a pessoa estiver praticando atividade física”, diz. Para ajudar na hidratação, D’Elia sugere consumir bebidas com açúcar, porque “aceleram o metabolismo e o processo de hidratação”.

O fisiologista também receita: “o consumo ideal de líquido por dia é 2,5 litros. É preciso ser produtivo, fazer atividade física e ter um tempo de relaxamento associado a uma alimentação equilibrada”. D’Elia ressalta que a falta de reposição de líquido pode prejudicar o funcionamento do organismo. A perda de apenas 10% da água do corpo pode causar tonturas, diminuição do volume sanguíneo, dificuldades de concentração e espasmas musculares.

Além da perda de água, o fisiologista do esporte explica que há perda de sal e potássio e, dependendo da intensidade do exercício, é preciso combinar a ingestão de água com isotônico para auxiliar a recuperação de sais minerais.

De acordo com D’Elia, associar prazer à prática de exercícios pode ser a estratégia certa para começar a gostar de atividades físicas. “Para que a pessoa tenha uma relação prazerosa com a atividade é preciso relacioná-la com hábitos de sua história. Em 21 dias de prática, começa a se ter prazer. Não é indicado entrar em uma atividade a esmo. É preciso que a pessoa deguste, faça experiências e encontre algo que se relacione com seu perfil e temperamento”, comentou.

O fisiologista entende que conversar com um profissional e contar um pouco da sua história é fundamental neste processo de associação entre prazer, atividade física e hábito.

“Os parques estão lotados e hoje há muitos recursos, aparelhos naturais, que motivam as pessoas a se dedicarem à prática esportiva. Especialistas das áreas de saúde, médicos, nutricionistas e fisioterapeutas a cada dia recomendam mais as atividades físicas. No entanto, a internet também dissemina muita informação equivocada, por isso é importante consultar um especialista”, destaca D’Elia.

A busca por alternativas para estimular a população a ter uma vida mais ativa e a importância da hidratação será discutida por profissionais de saúde da América Latina, na Série Científica Latino-Americana 2014, em Buenos Aires, nas próximas quinta e sexta-feiras.

Fonte: Terra.

Pré-diabetes aumenta risco de ter diferentes tipos de câncer, diz estudo

type-2-diabetesPessoas com nível elevado de açúcar no sangue, consideradas pré-diabéticas, correm mais risco de desenvolver câncer de mama, estômago, fígado e endométrio do que pessoas sem essa condição de saúde, segundo um estudo chinês divulgado no periódico “Diabetologia” nesta terça-feira (9).

Tais evidências foram colhidas após análise de 16 pesquisas sobre diabetes –quatro da Ásia, 11 dos Estados Unidos e da Europa, e uma da África– que envolveram a participação de quase 900 mil pessoas. A partir delas, pesquisadores da Sun Yat-sen University Cancer Center, em Guangzhou, verificaram o risco da glicemia alta com vários tipos de câncer.

O diabetes é uma doença que se caracteriza pela deficiência na produção ou ação da insulina, que provoca o aumento do nível de açúcar no sangue. Embora o pré-diabético tenha excesso de açúcar no sangue, ele não tem a doença. Segundo o estudo, o risco de desenvolver câncer mostrou-se 15% maior entre pré-diabéticos. Entre as pessoas pré-diabéticas com sobrepeso ou obesidade, o risco saltou para 22%.

Ainda segundo o estudo, os pré-diabéticos mostraram-se duas vezes mais propensos a desenvolver câncer de fígado, 60% mais propensos a desenvolver câncer endometrial e 50% mais propensos a desenvolver câncer de estômago ou cólon, que pessoas com glicemia considerada adequada. O alto nível de açúcar no sangue também foi ligado a um risco 20% maior de desenvolver câncer de mama, de acordo com o estudo.

A resistência à insulina é uma das causas que pode explicar o risco, já que o quadro pode resultar na secreção de proteínas semelhantes as da insulina, que podem promover o crescimento de células cancerosas, segundo o estudo. A pesquisa leva em conta também características genéticas que fazem algumas pessoas serem mais propensas a desenvolver tanto o pré-diabetes como um câncer.

Manter uma dieta saudável e fazer exercícios regularmente ajudam a reduzir o risco de progressão para o diabetes e mesmo o controle da doença. Para os diabéticos, são indicados tratamentos que incluem o aumento da atividade física e mudança da dieta, aliados à administração da insulina e de medicamentos orais para reduzir os níveis de açúcar no sangue.

Fonte: UOL Saúde.

Luz do computador pode levar a danos irreversíveis de visão

telacomputadorvisaogytDe dor nos olhos e visão turva a dores de cabeça, os médicos têm um termo genérico para qualquer desconforto induzido por telas: a “síndrome da visão do computador”. Com informações do site da revista Time.

Quem explica é Joshua Dunaief, oftalmologista da University of Pennsylvania. Ele informa que a as causas para este quadro são inúmeras, desde de óculos impróprios até telas muito brilhantes. Mas na maior parte dos casos, qualquer problema neste sentido pode ter duas origens: ou os olhos estão ficando muito ressecados, ou estão cansados.

Ele explica que pequenos músculos dentro do globo ocular mudam o formato da lente do olho, com o objetivo de trazer o que você está olhando para o foco. “Depois de horas sentado na frente da tela do computador, estes músculos ficam cansados de focar em um ponto fixo”, explica.

O especialista complementa que, em alguns casos, os músculos ficam tão fadigados que já não conseguem se concentrar. Dunaief observa que pesquisas têm mostrado que as pessoas que costumam ler ou trabalhar online tendem a piscar menos, o que conduz a olhos secos, lacrimejamento ou sensação de irritação.

Longo prazo

Embora a maioria destes problemas desapareça quando nos afastamos por algumas horas do computador, podem ocorrer problemas em longo prazo. O especialista afirma que há evidências que mostram que a luz forte pode trazer danos irreversíveis à retina.

Sentar-se muito perto da tela, ou segurar o telefone muito perto do rosto, também pode trazer alguns problemas. “Algumas pessoas não percebem isso, mas quando estamos olhando algo muito de perto, é quando os nossos olhos estão trabalhando mais pesado”, explica Joan Portello, professor e pesquisador da University of New York School of Optometry.

Ambos os especialistas afirma que estudantes que passam muito tempo debruçados em livros didáticos tendem a se tornar míopes, sendo que os usuários frequentes de computador podem ter problemas parecidos.

Cuidados

Especialmente se você tiver mais de 40 anos, é preciso estar atento à visão e procurar pelos óculos corretos. “Um optometrista pode indicar óculos especificamente feitos para o uso no computador e facilitar o trabalho dos olhos”, diz Portello.

Outras recomendações são escurecer a tela e mantê-la distante dos olhos. Colírios também podem ajudar a trazer conforto para os olhos. Um outro exercício é, a cada 20 minutos, olhar por 20 segundos longe da tela, para que os músculos relaxem um pouco.

Fonte: Terra.

Pesquisa liga dieta gordurosa da mãe a descontrole de apetite do filho

mmbb-encontro1Um estudo feito na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) sugere que o excesso de gordura na alimentação da mãe antes e durante a gravidez e no período de amamentação pode levar a falhas no controle do apetite dos filhos durante a infância e a vida adulta. O trabalho, feito com ratos, foi apresentado na semana passada, na XXIX Reunião Anual da Federação de Sociedades de Biologia Experimental (FeSBE), em Caxambu, Minas Gerais.

O objetivo do estudo, de acordo com a pesquisadora Juliana Gastão Franco, foi analisar o efeito da dieta com excesso de gordura feita pela mãe na atividade da leptina, hormônio responsável pelo controle do apetite, nos filhotes. O resultado foi que os filhotes apresentaram falha na leptina não só durante a fase da lactação, mas durante a fase adulta, o que fez com que permanecessem obesos ao longo de toda a vida.

O experimento foi feito da seguinte forma: os pesquisadores colocaram um grupo de ratas para comer a dieta com excesso de gordura durante oito semanas. Outro grupo fez uma dieta padrão durante o mesmo período, para efeito de comparação. As duas dietas tinham a mesma quantidade de calorias. O que mudou foi a porcentagem de lipídios: na dieta gordurosa, 29% das calorias eram provenientes de gordura.

Leite gorduroso

Depois de oito semanas, as ratas acasalaram e continuaram seguindo a mesma dieta ao longo da gestação e da amamentação. Foi constatado que o leite dessas ratas continha mais calorias e mais gordura, o que provocou uma obesidade precoce nos filhotes. Essa obesidade precoce levou a uma falha na ação da leptina nos filhotes. Apesar de produzirem muita leptina, eles desenvolveram uma resistência ao hormônio, o que levou os animais a comerem cada vez mais.

O efeito não se limitou à fase de amamentação. “Quando adultos, eles permanecem obesos e com falha da ação da leptina, um hormônio muito importante no controle do apetite e do metabolismo. Os filhotes foram acompanhados até 180 dias de idade. Comparando com os humanos, é como se fosse um adulto de idade média”, diz Juliana.

Ela acrescenta que esses resultados, obtidos em ratos, estão perto de representar o que ocorreria em seres humanos. Estudos anteriores em humanos inclusive já demonstraram que filhos de mães obesas têm mais risco de se tornarem obesos, desenvolverem doenças cardiovasculares, diabetes, alterações comportamentais, entre outros problemas. Porém isso também pode estar relacionado aos hábitos culturais e alimentares das famílias.

Para Juliana, que é nutricionista, a obesidade nas mães é um problema de saúde pública importante. “Sempre me interessei pela obesidade infantil. Me chamou atenção o aumento da obesidade em mulheres na idade reprodutiva e o percentual de crianças obesas.” Ela observa que esses resultados demonstram a importância de uma orientação nutricional adequada a gestantes e a mulheres em idade reprodutiva que considerem ter filhos.

Fonte: Bem Estar.

Atividade física deve ser recomendada como tratamento e prevenção de doenças

atividade-fisicaApesar de a prática de exercício físico regular trazer inúmeros benefícios à saúde e ser um dos métodos preventivos mais eficientes contra muitas doenças, segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), o sedentarismo é uma das principais causas das 300 mil mortes anuais por doenças cardíacas do país.

Para o cardiologista e médico do esporte Daniel Kopiler, a atividade física deveria ser recomendada como medicação. “O maior desafio é tornar a atividade física uma prioridade para melhorar a saúde da população e reduzir os riscos de doenças como diabetes, hipertensão, obesidade, entre outras”, defende.

De acordo com o especialista, “o exercício físico diminui em cerca de 30% os riscos de desenvolver doença coronariana, e reduz aproximadamente em 50% os riscos de hipertensão”.

Segundo Kopiler, um levantamento realizado com cardiologistas nos EUA mostrou que apenas 15 em cada 100 médicos reforçavam voluntariamente a importância da atividade física para seus pacientes em reabilitação cardíaca.

“Há muitas pesquisas sobre novos medicamentos, mas o melhor deles, o mais antigo e democrático, tem sido preterido. Todos os profissionais de saúde deveriam recomendar atividade física para tratamento e prevenção de doenças”, recomenda.

Um estudo realizado em 2002 pelo pesquisador Jonathan Myers (Universidade Stanford, EUA) comparou a aptidão física entre homens até 70 anos com e sem doença cardiovascular.

As pessoas sem doença cardiovascular que não tinham preparo físico adequado apresentaram risco de mortalidade duas vezes maior do que o grupo que tinha doença cardiovascular e ótimo preparo físico.

“Há outros estudos comparando pessoas apenas com hipertensão e hipertensos com outros fatores de risco, como diabetes e colesterol elevado. Os resultados mostraram que os com melhor preparo físico conseguiram diminuir o impacto dos outros fatores de risco”, conta Kopiler.

Segundo um estudo de 2012, liderado por I-Min Lee, na América Latina, o estilo de vida sedentário é responsável por 11,4% de todas as mortes por doenças como diabetes, problemas cardíacos e câncer de mama e do cólon.

A busca por alternativas para estimular a população a ter uma vida mais ativa será discutida por profissionais de saúde da América Latina na Série Científica Latino-Americana 2014, em Buenos Aires, nos dias 11 e 12 de setembro.

Fonte: Terra.

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