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Manter a disciplina é mais importante do que achar ‘dieta certa’, diz estudo

saladavsfruta-baixa1Uma equipe de pesquisadores canadenses pode causar frisson no “mercado das dietas” ao concluir que todas elas – de Atkins a Vigilantes do Peso, passando pela dieta da proteína e incluindo outras – têm resultados semelhantes, desde que seguidas com disciplina.

Reunindo dados de 48 testes clínicos, a pesquisa observou que todas as dietas cortaram calorias a um nível semelhante, o que pode explicar os resultados.

Os cientistas da Universidade de McMaster, em Ontário, e do Hospital do Instituto de Pesquisa de Doenças Infantis, em Toronto, analisaram dados de mais de 7.286 pessoas acima do peso que estavam de dieta.

O estudo mostrou que, após 12 meses, quem seguiu uma dieta com pouco carboidrato e baixo nível de gordura perdeu em média 7,3 kg. Aqueles que seguiam uma dieta baixa em carboidrato perderam um pouco mais de peso nos primeiros seis meses. Mas “as diferenças entre as dietas foram pequenas e pouco significativas do ponto de vista de quem quer perder peso”, eles escreveram.

“Nossos resultados devem servir para reassegurar os médicos e o público de que não há necessidade de (escolher) uma única dieta que funcione para todos, porque dietas diferentes parecem oferecer benefícios (semelhantes) na perda de peso”, diz o estudo. “Os pacientes podem escolher, entre as dietas mais associadas à perda de peso, aquela que lhes oferece menos desafios.”

No entanto, o estudo não analisou os efeitos mais amplos de cada dieta sobre a saúde dos indivíduos, por exemplo, em termos de níveis de colesterol, que podem variar de acordo com a escolha.

Certa para mim

Susan Jebb, da Universidade de Oxford e conselheira do governo britânico para questões de obesidade, disse que as dietas eram mais semelhantes do que pareciam. “É mais uma questão de se manter fiel à dieta”, disse Jebb. “Isso provavelmente significa encontrar a dieta certa pra você, e não a dieta que for melhor que as outras.”

Vegetarianos, por exemplo, teriam dificuldade em seguir dietas ricas em proteína e pobres em carboidratos, enquanto pessoas que vivem sozinhas se adequam mais facilmente a uma dieta baseada em líquidos do que aquelas que precisam cozinhar refeições para a família, exemplifica.

Jebb, que defende o corte na recomendação do consumo diário de calorias para 1,5 mil, reforça a importância de manter horários fixos para as refeições e aconselha evitar alimentos com grande teor de açúcar e gordura, como biscoitos, bolos e chocolates.

Fonte: R7 Saúde.

Escolha dos alimentos certos ajuda a perder peso com saúde

10-alimentos-ajudam-emagrecer-650x350A quantidade de calorias nem sempre é um bom parâmetro na hora de escolher o que comer. É que aquele número que aparece no rótulo dos alimentos é uma boa medida de energia, mas não de nutrição. Por onde se olha, lá estão elas – calorias em forma de doces, bolos, salgadinhos.

Ficar fazendo contas pode transformar a dieta num sacrifício. O melhor mesmo, segundo os nutricionistas, é pensar duas vezes antes de comer. Vencer as tentações e escolher os alimentos não pela quantidade de calorias, mas pela qualidade, pelos nutrientes. Substituições inteligentes ajudam a perder peso com saúde.

Um prato de sobremesa cheio de uvas verdes é equivalente em calorias a meio bolinho tipo cupcake. O mesmo prato com cenouras equivale a meio prato de batatas chips e uma maçã inteira tem as mesmas calorias que meia barra de cereal com chocolate. É igual com as bebidas: Um copo de suco de laranja é tão calórico quanto um de refrigerante.

“Os alimentos saudáveis têm mais fibra, mais antioxidantes, gorduras boas, características que vão proporcionar benefícios nutricionais, seja para a saúde, seja para a perda de peso, enquanto os outros são ricos em gordura saturada, açúcar branco, farinha refinada, que só vão proporcionar maior compulsão por comer e maior ganho de peso, explica a nutricionista Patrícia Davidson Haiat.

Exercícios intensos, que aumentam a frequência cardíaca, queimam mais calorias. “Se você tem dez minutos, já é melhor do que ficar parado. Se você tem meia hora, melhor ainda. Quanto mais intenso, maior o gasto calórico”, explica o professor de educação física Felipe Barboza.

Fonte: G1 Saúde.

Uso exagerado das ‘telinhas’ pode insensibilizar crianças

foto_1Um estudo da Universidade da Califórnia, em Los Angeles, indica que o uso exagerado de equipamentos digitais pode atrapalhar a capacidade de crianças em reconhecer emoções de outras pessoas.

Pesquisadores do departamento de psicologia observaram 105 alunos de 11 e 12 anos, divididos em dois grupos, e perceberam que depois de cinco dias sem acesso às telas de celulares, tablets ou televisores, eles passaram a identificar emoções muito melhor.

No estudo publicado na revista especializada Computers in Human Behaviour os psicólogos afirmam que o efeito da mídia digital pode ser muito mais danoso que se imagina. “Muitos olham para os benefícios da mídia digital na educação, mas não há muitos que estudam o custo disso”, afirmou uma das autoras da pesquisa, Patricia Greenfield. “Sensibilidade reduzida diante de sinais emocionais, ou uma certa perda da capacidade de entender as emoções dos outros, é um deles”, disse.

Ela diz ainda que a troca da interação interpessoal pela interação via telas parece estar reduzindo o “traquejo social”.
Os alunos da rede pública californiana foram separados em dois grupos: 51 passaram cinco dias no Instituto Pali, um acampamento para ciência e natureza cerca de 110km a leste de Los Angeles, enquanto os outros 54 continuaram em sua escola em Los Angeles (eles também passaram cinco dias no acampamento depois do estudo).

O acampamento não permite o uso de equipamentos eletrônicos, o que muitos alunos acharam difícil nos primeiros dias. No entanto, a maioria se adaptou à situação rapidamente. No início do estudo, ambos os grupos tiveram avaliada a capacidade de reconhecer emoções em outras pessoas através de fotos e vídeos.

Depois de cinco dias no Instituto Pali, os 51 alunos apresentaram uma melhora significativa nesta capacidade.
Já os que continuaram imersos nas “telinhas” não tiveram grande melhora. “Não se pode aprender a ler sinais não-verbais a partir de uma tela da mesma forma que se aprende na comunicação cara a cara. Sem essa prática, perde-se importantes habilidades sociais”, disse outra autora do estudo, Yalda Uhls.

O conselheiro do governo britânico para questões de infância, Reg Bailey, também recentemente criticou o uso excessivo de equipamentos eletrônicos. Para ele, os pais estão deixando as “telas assumirem o controle” e recomendou que as famílias passassem mais tempo conversando.  Bailey afirmou que as famílias deveriam considerar “refeições sem-telinhas” para estimular o contato pessoal.

Fonte: Bem Estar.

Halitose e ronco prejudicam relacionamento, mas têm cura

halitose-e1347006072575Quando as pessoas casam ou passam a morar juntas diversas intimidades são compartilhadas. Porém, é na hora de dormir agarradinho ou beijar que essas intimidades podem trazer à tona alguns problemas sérios,como o ronco e a percepção do mau hálito. O grande problema do ronco, além de incomodar a pessoa que dorme ao lado, é que ele pode ser o indicador de problemas mais sérios.

“Estamos acostumados a achar que roncar é algo normal, na verdade roncar é comum, mas não normal. E ele pode indicar que a pessoa tem, por exemplo, a Síndrome da Apnéia Obstrutiva do Sono. Nesse caso, é preciso procurar tratamento o mais rápido possível”, diz Thiago CarôsoFróes, mestre e doutorando em Prótese Dentária da FOUSP.

Segundo Thiago, apesar de o ronco ser um mau mais recorrente em homens com sobrepeso, são as mulheres que vão aos consultórios “empurrando” seus maridos. “E muitas vezes o roncador nega que ronca e a esposa é obrigada a filmar com o celular e expor o vídeo durante a consulta para constrangê-los e muitas vezes convencê-lo de que precisa de tratamento”.

A partir do diagnóstico as opções de tratamentos são as mais variadas. “Podemos incentivar a mudança de hábitos antes de dormir, utilizar aparelhos intra-orais durante o sono, aplicar botox na região do palato mole, fazer fonoterapia para fortalecer a musculatura da orofaringe entre outras. Além disso, ter hábitos alimentares saudáveis, fazer exercícios físicos regularmente e se manter no peso ideal são pontos importantes para o sucesso de qualquer terapia”, diz Thiago.

Mau Hálito

Já o mau hálito é um problema que pode ser percebido muito antes de se dividir a cama com alguém. Segundo Miriam Coutinho, dentista especialista em halitose, existem pessoas que não conseguem começar uma relação por causa do cheiro ruim da boca. “O mau hálito pode causar isolamento social e até depressão quando não tratado, fazendo com que a pessoa sequer consiga começar um relacionamento afetivo com alguém”.

Porém, quando esse problema aparece depois de algum tempo, é importante que a parceira seja a primeira a conversar sobre o assunto. “É fundamental que haja conversa entre o casal. E, apesar de a halitose atingir cerca de 30% da população brasileira, ela tem cura. E às vezes essa cura é mais simples do que as pessoas imaginam”, diz Miriam.

A especialista ressalta que, assim como no caso do ronco, a maioria das pessoas que chegam ao seu consultório com esse tipo de problema, também está lá por indicação do companheiro(a). “Houve paciente que chegou desesperado porque a namorada já quase não o beijava mais e estava ameaçando terminar a relação caso o problema com o hálito não fosse tratado”.

Mas Miriam alerta, a maioria dos problemas de halitose que ela atende em seu consultório é causada por falta de higiene, problemas gengivais ou alimentação errada. “Hábitos como escovar os dentes frequentemente e da maneira correta, visitar o dentista a cada seis meses e manter uma dieta balanceada ainda podem salvar muito relacionamento por aí”, brinca.

Fonte: Terra.

Estudo recomenda tomate para prevenir câncer de próstata

salada_624x351_paHomens que consumirem mais de dez porções de tomate por semana podem reduzir em 20% os riscos de câncer de próstata, indicou um estudo feito por pesquisadores britânicos.

O estudo, realizada em colaboração entre as universidades de Cambridge, Oxford e Bristol, analisou a alimentação e o estilo de vida de cerca de 20 mil britânicos com idade entre 50 e 69 anos.

Os pesquisadores verificaram que aqueles que consumiam mais de dez porções de tomate por semana – na forma de saladas de tomate fresco ou suco de tomate, por exemplo – reduziram em 18% o risco de câncer de próstata.

Aqueles que consomem as recomendadas cinco porções de frutas e legumes – ou mais – por dia pode diminuem em 24% o risco de apresentar a doença no futuro, em comparação com homens que comem duas porções e meia desses alimentos ou menos, indicou a pesquisa.

Dieta balanceada

O câncer de próstata responde por 15% dos cânceres que afetam os homens, segundo a Rede Global do Fundo Mundial de Pesquisa contra o Câncer (WCRF International, em inglês). Só em 2012 foram registrados mundialmente 1,1 milhão de casos, o equivalente a 8% de todos os casos, informa a organização.

Para prevenir a doença, os especialistas recomendam uma dieta balanceada, com ênfase em frutas e legumes, e pouca ingestão de gordura, sal e carne vermelha e industrializada. O estudo britânico indicou que no caso específico do tomate, os benefícios em termos de propriedades anticancerígenas podem vir do licopeno, um antioxidante que pode proteger o organismo contra danos nas células e no DNA.

“Nossas descobertas sugerem que os tomates podem ser muito importantes para a prevenção do câncer”, disse Vanessa Er, da Escola de Medicina Social e Comunitária na Universidade de Bristol. Ela acrescentou que “os homens também devem comer uma grande variedade de frutas e vegetais, manter um peso saudável e se exercitar com frequência”.

Os autores do estudo pesquisaram dois outros componentes ligados ao câncer de próstata: o selênio, presente em alimentos a base de farinha, como pão e massa, e o cálcio, encontrado em produtos lácteos como o leite e o queijo. Homens que ingeriram a quantidade ideal desses três componentes na dieta tiveram risco mais baixo de apresentarem câncer de próstata, disseram os pesquisadores. Vanessa Er recomendou “estudos mais avançados” para confirmar estas constatações, especialmente na forma de testes clínicos.

Variedade

Comentando o estudo, Iain Frame, do Instituto Britânico do Câncer de Próstata, disse que ainda não há evidência suficiente para fazer recomendações concretas de quais alimentos específicos homens devem ingerir para reduzir o risco de câncer de próstata. “O que sabemos é que não devem confiar demais em um só tipo de alimento, como o tomate”, opinou. “Uma dieta saudável, balanceada, com muitas frutas e legumes, aliada a exercícios físicos frequentes, é de longe a melhor opção de prevenção.”

Tom Stransfeld, do Instituto de Pesquisa do Câncer no Reino Unido, disse que “enquanto ingerir alimentos ricos em licopeno, como tomates ou selênio, pode estar associado à redução do risco do câncer de próstata, isso não foi ainda comprovado, e esse estudo não pode confirmar se há mesmo uma relação entre essa dieta e o risco de câncer de próstata”.

“Dietas de prevenção do câncer são uma questão complexa, com poucas respostas exatas, tipo preto no branco. Nós aconselhamos a todos a comer uma dieta balanceada, com bastantes frutas e legumes, e pouca carne vermelha, gordura e sal.”

Fonte: Bem Estar.

Redução de estômago pode evitar alzheimer, aponta pesquisa da USP

149Uma considerável redução de peso na idade adulta pode ajudar a prevenir o alzheimer na velhice, de acordo com uma pesquisa realizada por cientistas da Universidade de São Paulo (USP) com mulheres submetidas à cirurgia bariátrica.

Trabalhos anteriores indicam que pessoas obesas têm 35% mais riscos de desenvolver a doença degenerativa. O novo estudo provou que a perda de peso, ocasionada pela cirurgia, pode reverter um excesso de atividade cerebral associada à obesidade, melhorando as funções cognitivas. Em tese, essa modificação cerebral pode reduzir o risco de alzheimer.

O trabalho foi publicado ontem, na revista Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism. Segundo uma das autoras, Cintia Cercato, do Hospital das Clínicas da USP, o estudo foi o primeiro a avaliar a atividade cerebral em mulheres antes e depois de uma cirurgia bariátrica. “Mostramos que o cérebro é mais um órgão que se beneficia com a perda de peso induzida pela cirurgia”, disse Cercato.

De acordo com a cientista, vários estudos já apontavam a obesidade como fator de risco do Alzheimer. Segundo ela, os obesos têm resistência à produção de hormônios como a leptina e a insulina, que são também importantes para a proteção dos neurônios. “O objetivo era saber se o cérebro do obeso sofria modificações em relação ao de não obesos e se essas alterações se reverteriam com a perda de peso”, disse Cíntia.

Usando uma série de testes neuropsicológicos e tomografias com emissão de pósitrons – um dos principais exames para detecção de alzheimer- os pesquisadores examinaram as funções cerebrais de 17 mulheres com obesidade mórbida antes da cirurgia bariátrica e 24 semana depois da intervenção.

“Antes da cirurgia, encontramos algumas áreas do cérebro das pacientes que tinham taxas de atividade metabólica mais altas que as das mulheres com peso normal”, disse a pesquisadora. O aumento da atividade cerebral ligado à obesidade ocorre no cíngulo posterior – a primeira área do cérebro que é comprometida quando se manifesta o alzheimer, segundo ela.

Novo cenário

Depois da cirurgia, a atividade cerebral das pacientes passou a ser idêntica à de uma pessoa que nunca foi obesa, segundo Cintia. “Nossa hipótese é que o aumento do metabolismo cerebral nas pessoas obesas é deletério para os neurônios, prejudicando as sinapses, a memória e a atenção.”

O estudo mostrou que o cérebro das mulheres obesas, antes da cirurgia, aumentava seu metabolismo, mas não melhorava as funções cognitivas. Segundo a pesquisa, esse é um indício de que a obesidade pode forçar o cérebro a trabalhar mais do que o normal para obter o mesmo grau de cognição.

Depois da redução de peso, segundo Cintia, as pacientes melhoraram também a função executiva, que é a capacidade de tomar decisões. “Melhorar essa função pode ajudar a paciente a mudar seus hábitos, o que é essencial na luta para manter o peso após a cirurgia”, afirmou.

Fonte: UOL Saúde.

Destoxificação limpa o organismo e ainda ajuda na perda de peso

imageHormônios, agrotóxicos, aditivos, álcool. Nem tudo o que consumimos é aproveitado pelo organismo. Muitas das substâncias que ingerimos em excesso podem fazer algum mal ao corpo. Diante deste fato, é cada vez mais comum o aparecimento de adeptos das dietas de destoxificação, mais conhecidas como detox, que prometem limpar o organismo de nutrientes que possam trazer malefícios.

Cardápios com grandes restrições de alimentos e receitas de sucos verdes são comumente associados à dieta detox, principalmente por pessoas que procuram compensar de alguma forma os exageros alimentares em festas e fins de semana.

Entretanto, é preciso lembrar que o objetivo da detox não é a perda de peso, embora alguns quilos possam ser eliminados de maneira natural. O foco da destoxificação, na verdade, é contribuir para a eliminação das toxinas provenientes do meio ambiente e de hábitos alimentares inadequados. O fígado é o principal órgão encarregado, já que possui a maior parte das enzimas responsáveis por esse processo. O intestino possui funções similares.

Etapas

A nutricionista Ádila Silva destaca, no entanto, que o verdadeiro plano alimentar detox é direcionado às necessidades específicas de cada indivíduo, sendo realizado em duas fases. “Em geral, o primeiro período é de adaptação, onde deve-se retirar glúten, leite e derivados e alimentar-se de peixes, ovos, azeite de oliva, semente de chia, linhaça e oleaginosas sem sal, como amêndoas, castanhas e nozes, dando preferência a alimentos orgânicos”.

A segunda fase, de acordo com Ádila, corresponde à restrição da dieta, não podendo exceder uma semana de duração, uma vez que consiste na exclusão total de alimentos de origem animal, incluindo ovos, que são as principais fontes de aminoácidos da alimentação.

“Nesse momento, o acompanhamento profissional é importante, pois a suplementação de vitaminas, minerais e alguns aminoácidos são essenciais durante esse período, com o objetivo de dar suporte ao organismo na correta eliminação das toxinas”, comenta a nutricionista.

Posteriormente à segunda etapa, inicia-se a reintrodução gradual dos alimentos excluídos, realizada em forma de rodízio e de maneira cautelosa, especialmente os alergênicos. O cuidado é necessário pois o organismo fica extremamente sensível a essas substâncias, mesmo após a dieta.

Ádila Silva assevera que o processo completo da dieta detox deve ser precedido de avaliação especializada. “Toda essa conduta deve ser realizada por um profissional nutricionista capacitado para realizar uma avaliação detalhada e, de acordo com sua individualidade bioquímica, para prescrever um plano alimentar, bem como determinar a duração da dieta”, aconselha.

A detox, no entanto, não é indicada para todas as pessoas. Ela só deve ser iniciada após uma anamnese nutricional, que leva em consideração a história patológica do indivíduo, suas condições de saúde e doença, visão geral dos hábitos alimentares, avaliação antropométrica (baseada nas variações físicas e na composição corporal global), além dos sinais e sintomas indicados pelo próprio paciente.

Fonte: Diário do Nordeste.

Tempo seco pode provocar irritações, mal estar e dor de cabeça

tempo-secoSem chuva expressiva há 12 dias, São Paulo tem enfrentado dias secos com baixa umidade do ar. Nesta segunda-feira (25), o índice ficou em torno de 25%, de acordo com o CGE (Centro de Gerenciamento de Emergência), e a situação deve se repetir nesta terça-feira (26). Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), o ideal é umidade em torno dos 60%. Portanto, para evitar complicações na saúde, a pneumologista da Unifesp Jaquelina Ota afirma que os cuidados devem ser redobrados.

De acordo com a especialista, o tempo seco pode provocar diversas reações no corpo, como irritação nos olhos, nariz e garganta seca, mal estar e dor de cabeça. “Porém, quem sofre mais com o tempo seco são as pessoas portadoras de doenças crônicas, que tem asma, enfisema pulmonar e bronquite. Isso ocorre porque o mecanismo de defesa das vias respiratórias são afetadas. Com isso, há maior chance de a pessoa contrair infecções. Por isso, nestes dias de baixa umidade há um aumento significativo de internações nos hospitais”.

Além da baixa umidade, o aumento da poluição na cidade de São Paulo pode piorar os sintomas, explica Jaquelina. Segundo o engenheiro ambiental Marco Antônio Martins, inalar a poluição da capital paulista corresponde a fumar, pelo menos, três cigarros por dia. A poluição pode causar desde um derrame cerebral, até problemas de fertilidade.

Hidratação é essencial

Enquanto a chuva não vem, a médica explica que a principal maneira de evitar as complicações na saúde é a hidratação com muita água. Os mais sensíveis, como os portadores de doenças respiratórias crônicas, a qualquer sintoma, devem procurar o médico, e não deixar de tomar a medicação de controle para evitar crises, alerta a médica.

“O ideal é dois litros de água por dia. Atenção especial a crianças e idosos que têm mais dificuldades de se hidratar sozinhos. Outra dica também é a utilização de soro fisiológico ou soro caseiro [feito água e colher de café de sal] nas narinas. Evite também atividades físicas em ambientes abertos quando a umidade relativa está em torno de 20% a 30%”.

Além da água, o nutrólogo Guilherme Moura, do Hospital Nossa Senhora das Graças, diz que podem ser consumidos leite, água de coco, isotônicos e sucos, mas não se deve ter como base de hidratação bebidas alcoólicas ou refrigerantes com cafeína, pois eles atuam como diuréticos.

Umidificador de ar

Além do tradicional balde com água em casa, uma das alternativas para aumentar a umidade do ar é o uso umidificador de ar. Porém, o médico o pneumologista Ciro Kirchenchtejn, do Hospital Alemão Oswaldo Cruz chama a atenção para alguns cuidados com o aparelho para evitar efeito contrário na saúde.

“O umidificador melhora a umidade do ar em ambiente pequeno, mas não pode ficar ligado durante 24 horas e precisa de uma manutenção minuciosa para prevenir a disseminação de bactérias. Além disso, o aparelho é caro e deve ser prioridade apenas para pacientes muito sensíveis ao tempo seco”, explica. O médico orienta usar água potável no umidificador e sempre lavar o recipiente e trocar o líquido, caso fique por muito tempo parado.

Fonte: R7 Saúde.

Cérebro ativa os músculos e ossos só de pensarmos em fazer movimento

064_is09af4v7_1Treinar a coordenação motora e apostar em novas habilidades ajudam a manter a mente e o corpo ativos. Segundo a educadora física Monica Monteiro e o neurologista Tarso Adoni, um terço do exercício já começa pelo olhar. Isso porque o cérebro ativa os músculos e ossos só de pensarmos em executar um movimento, mesmo parados. Isso ocorre porque, aparentemente, a mente não diferencia a atividade real da projetada.

Estudos mostram que atletas que observam outros colegas fazendo um movimento obtêm melhor desempenho. Na sua rotina diária, essa informação pode servir para você parar e prestar atenção nas explicações sobre os movimentos.

O neurologista também diferenciou talentos de habilidades, como nadar, cozinhar, escrever, falar em público, fotografar e tocar um instrumento musical. Nós nascemos com talentos, que são a maquinaria genética para realizar bem uma determinada ação. Já as habilidades só se manifestam se a pessoa tiver a oportunidade para que isso aconteça, com treinos e repetições. No estúdio, ainda foram demonstrados passos da dança indiana, uma modalidade que exige muita coordenação motora e combinação de movimentos do corpo com os dos olhos.

A perfeição dos movimentos ocorre quando não se pensa mais neles, ou seja, quando eles se tornam automáticos, como a coordenação das mãos para tocar piano. Segundo Adoni, deixar de pensar no movimento libera espaço no cérebro para a criação. Ao todo, o cérebro coordena o movimento de cerca de 600 músculos e 200 ossos. Cada parte da área motora responde por um tipo de movimento. E as partes do corpo que executam as ações mais delicadas ocupam a maior parte da área motora, como é o caso da boca e das mãos.

Alguns problemas podem prejudicar os movimentos, como traumatismo craniano, acidente vascular cerebral (AVC), Parkinson, lesões na medula, esclerose lateral amiotrófica (doença do físico britânico Stephen Hawking, que afeta os neurônios motores), paralisia cerebral e abuso de álcool.

Fonte: Bem Estar.

Genética causa 50% dos casos de obesidade, diz especialista

140821obesidadegeneticaEstar acima do peso e não conseguir emagrecer é um problema que pode ser relacionado a fatores mais complexos do que apenas uma dieta irregular ou uma rotina sedentária. De acordo com o endocrinologista Alfredo Halpern, algumas pessoas apresentam problemas relacionados à genética ou até mesmo metabólicos que dificultam a perda de peso e faz com que a obesidade se torne um risco ainda maior.

“Existem pessoas que produzem gordura com mais facilidade. Nesses casos, mesmo que elas a consumam numa quantidade não muito grande no dia a dia, acabam estocando gordura com mais facilidade”, ressalta o especialista.

Halpern alerta que nem sempre a questão hormonal é a responsável por uma obesidade descontrolada, como o hipotiroidismo ou outras disfunções do gênero. De acordo com ele, “as disfunções hormonais são a causa de no máximo 10% dos casos de obesidade”.

“O que quero dizer é que os mecanismos para fazer engordar são muito mais complexos do que apenas os alimentos. A pessoa pode e deve fazer uma dieta, mas pode ser que não venha a funcionar. Muitas vezes ela precisa tomar remédio ou investigar o que está acontecendo com ela”, defende o endocrinologista.

Entre os fatores que colaboram para o ganho de peso estão, além do sedentarismo, o uso de alguns medicamentos, mudanças de hábitos, estresse e diversos outros fatores muito pouco observados por quem busca perder peso.

Entre as causas, Halpern destaca: “a falta de sono, substâncias químicas como inseticidas e organoclorados, talvez ar condicionado por conta da diminuição da variabilidade térmica, parar de fumar, alguns remédios como os antidepressivos”, e até mesmo o fator genético, apontado pelo endocrinologista como responsável por 50% dos casos de obesidade.

Ele explica que nesses casos a pessoa “tem um metabolismo mais lento e produz gordura com mais facilidade. Isso diminui a queima calórica e pode aumentar também a quantidade de comida que é digerida”, destaca Halpern.

Por isso, o especialista aponta para a necessidade de se observar os antecedentes familiares e estar atento para o caso de uma dieta não estar funcionando, ainda que seguida cuidadosamente.

“Analisar os antecedentes familiares provavelmente vai te ajudar muito a identificar se é um fator genético, mas é preciso ficar atento principalmente se a pessoa percebe que não come tanto, mas engorda mais que os outros. Isso já é um sinal”, sugere.

Fonte: Terra.

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