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Boa postura na corrida ajuda a evitar lesões

corridaNa pré-história, era preciso correr para fugir dos predadores, buscar alimentos, garantir a sobrevivência da espécie. Já na Grécia Antiga, a única prova da primeira Olimpíada da História, em 776 a.C., também foi uma corrida. Mas foi na Inglaterra do século XVIII que o fenômeno ganhou as ruas. Desde então, a modalidade desponta como uma das mais populares mundo afora.

Em Fortaleza, por exemplo, o calendário de provas é cheio o ano todo e o número de corredores – na maioria amadores – só cresce. Para eles, as passadas não vislumbram apenas a linha de chegada. A meta – e a vitória – é aumentar a qualidade de vida por meio do esporte. Mais do que um lugar no pódio, completar cada prova é superar limites. Quem pratica, garante: correr na rua contagia.

O entusiasmo, entretanto, deve vir acompanhado de cuidados. O primeiro é a postura, cuja falta de zelo com a coluna vertebral pode levar a dores e lesões que se propagam por todo o corpo. Afinal, ela é a base da nossa estrutura, responsável pela transição de movimentos entre braços e pernas e que nos dá equilíbrio e estabilidade.

Coluna ereta

Segundo o fisioterapeuta osteopata Helder Montenegro, presidente da Associação Brasileira de Reabilitação da Coluna, o mais importante é o corpo estar reto no sentido gravitacional, ou seja, não estar com o tronco inclinado. “Há corredores amadores que correm com o tronco projetado para a frente. Sem perceber, ativam vários músculos que passam a trabalhar de forma excessiva e desnecessária”.

Esses músculos são os externos, também chamados de músculos da dinâmica, do movimento, da estética. Ativados geralmente na prática da musculação e de esportes de um modo geral, eles têm características de se fadigar após uma, duas, três horas de atividade, por isso devem ser poupados. Entretanto, quando o tronco está inclinado para a frente, são eles que trabalham para trazer o corpo de volta para trás.

Sobrecarga desnecessária

“Quando o sujeito tem uma boa postura, os músculos da coluna estão todos relaxados. Se você se projeta para a frente, de modo a ficar em pé com os pés paralelos, o calcanhar quer levantar e seus dedos dos pés entram em formato de garra para evitar que você caia. Aí os músculos externos da coluna vão entrar em ação, e são músculos que não deveriam estar trabalhando”, explica o fundador do Instituto de Tratamento da Coluna Vertebral, Helder Montenegro.

Por isso, na corrida, complementa o fisioterapeuta, o maior dos erros é o tronco projetado para a frente. Ao correr com a cabeça baixa, olhando para baixo, o atleta está jogando uma sobrecarga para a coluna, para o joelho, para todas as articulações.

Os internos, por sua vez, localizados mais próximos da coluna, são os músculos posturais, que possuem funções fisiológicas de grande suportabilidade. “São pequenos e mais profundos. Não se fadigam com facilidade, por isso aguentam os nossos trancos do dia a dia”, diferencia.

Fonte: Diário do Nordeste.

Cientistas explicam vínculo entre estresse e ataque cardíaco

ataque-cardiaco-feminino-1024x680-655x360Cientistas afirmaram neste domingo ter descoberto como o estresse crônico leva a ataques cardíacos e acidentes vasculares cerebrais (AVCs): provocando a superprodução de glóbulos brancos, células de defesa do organismo, que em excesso podem ser prejudiciais.

O excedente de células se acumulam nas paredes das artérias, reduzindo o fluxo sanguíneo e favorecendo a formação de coágulos que bloqueiam a circulação ou a interrompe, viajando para outra parte do corpo.

Os glóbulos brancos “são importantes para combater e curar infecções, mas se você os têm em excesso ou se estiverem no lugar errado, podem ser nocivos”, afirmou o coautor do estudo, Matthias Nahrendorf, da Escola de Medicina de Harvard, em Boston.

Há muito tempo os médicos sabiam que o estresse crônico leva a doenças cardiovasculares, mas não entendiam o mecanismo. Para descobrir este vínculo, Nahrendorf e uma equipe de pesquisadores estudaram 29 residentes médicos que trabalham em uma unidade de cuidados intensivos.

Seu ambiente de trabalho é considerado um modelo para a exposição ao estresse crônico, em vista do ritmo acelerado e da grande responsabilidade de tomar decisões de vida e morte. Ao comparar amostras sanguíneas retiradas durante as horas de trabalho e de folga, assim como os resultados de percepção de estresse de questionários, os cientistas encontraram um vínculo entre o estresse e o sistema imunológico. Eles notaram, particularmente, que o estresse ativa células-tronco da medula espinhal, que por sua vez levam à superprodução de glóbulos brancos, também chamados de leucócitos.

Fonte: UOL Saúde.

Abacate previne doenças cardiovasculares e controla o colesterol

Mulher-comendo-abacateOriginário da Guatemala, Antilhas e México há mais de 500 variedades de abacateiros, por isso existem tantas formas, tamanhos e cores. No geral os abacates tem casca áspera de cor verde ou violeta, polpa macia comestível e caroço grande e liso.

O abacate dentre as frutas é a que mais possui gordura, porém sua gordura é na maior parte do tipo monoinsaturada, considerada benéfica para a saúde humana. O abacate contém basicamente 4 tipos de ácidos graxos, o ácido palmítico (um tipo de gordura saturada), o ácido oléico ou ômega 9, o ácido palmitoléico ou ômega 7 e o ácido linoléico ou ômega 6, sendo que aproximadamente 63% são de ômega 9, um tipo de gordura monoinsaturada. Estudos mostram que as gorduras monoinsaturadas auxiliam na redução do risco de doenças crônicas como as cardiovasculares.

O ômega 9 (gordura monoinsaturada) não é uma gordura essencial, mas o seu consumo é benéfico para a prevenção de doenças cardiovasculares, melhora a função cerebral, o crescimento e desenvolvimento celular. Estudos mostram que esse tipo de gordura poderia aumentar os níveis de HDL e diminuir o LDL colesterol.

Em uma pesquisa administraram uma dieta teste com 300g de abacate para dois grupos, um saudável e o outro com níveis de colesterol aumentados. Após 7 dias de consumo da dieta teste, os pacientes hipercolesterolêmicos, tiveram decréscimo significativo do colesterol total sérico (17%), LDL (22%) e elevação da HDL (11%). Nos indivíduos saudáveis o principal resultado foi o decréscimo de 16% no colesterol total.

Alguns estudos mostram que o abacate contém cerca de 9% de ômega 6 um ácido graxo essencial, que o nosso corpo necessita, mas não produz. As gorduras poli-insaturadas auxiliam no crescimento de cabelos, pele, na saúde dos ossos, regulam o metabolismo e são importantes para o sistema reprodutivo. Porém uma dieta saudável deve conter um balanço entre ômega 6 e ômega 3, na proporção de aproximadamente 2 a 4:1.

Já a respeito do ômega-7, há muita controvérsia na literatura. O ômega-7 é uma gordura monossaturada, presente em pequena quantidade na dieta e no sangue. Estudos mostram que esse tipo de gordura pode agir como a gordura saturada aumentando o LDL e diminuindo o HDL em homens com colesterol alto. Estudos em ratos mostram que o ácido palmitoléico aumentaria a sensibilidade à insulina, mas estudos em humanos são controversos. E no câncer, esse tipo de gordura pode ter diferentes ações dependendo do local de atuação.

Além das gorduras, o abacate ainda é rico em folato (vitamina B9) importante principalmente para gestantes uma vez que esta vitamina previne a má formação fetal nos 3 primeiros meses de gestação. O abacate ainda possui minerais como o potássio, ferro e magnésio.

A vitamina E, principal vitamina presente no abacate tem alta capacidade antioxidante. O efeito antioxidante da vitamina E protege a membrana das células contra a ação de radicais livres e protege o LDL da oxidação, impedindo assim, que ele se deposite nos vasos. A vitamina C presente no abacate também tem função antioxidante associada à neutralização de radicais livres e prevenção de alguns tipos de câncer e envelhecimento precoce.

O abacate ainda contém beta-sitosterol (BSS), um tipo de fitosterol, molécula derivada de plantas com estrutura semelhante ao colesterol. No nosso intestino ele inibe a absorção do colesterol dietético podendo ter efeito na diminuição dos níveis de colesterol sanguíneo. Além disso, estudos em animais mostram que os fitoesteróis inibem a enzima 5-alfa-redutase que converte testosterona em um metabólito andrógeno a DHT. A alta atividade da enzima 5-afa-redutase está relacionada com hiperplasia prostática (câncer de próstata). Esse efeito não foi ainda comprovado em humanos, mas existem outras hipóteses a respeito do benefício do fitosterol na hiperplasia prostática.

Em relação ao funcionamento intestinal, 100 g de abacate fresco tem 3,13 g de fibra alimentar, representando 12% das necessidades diárias. Dentre o conteúdo de fibras temos 2,58 gramas de fibras insolúveis responsáveis por auxiliar no aumento da velocidade de trânsito intestinal.

Por ser rico em gordura, o consumo de abacate deve ser moderado, sendo que a porção recomendada é aproximadamente meia unidade ao dia. Porém, mesmo sendo rico em gordura, seu consumo pode estar presente em uma dieta para perda de peso, uma vez que a gordura presente no abacate, o ácido oléico estaria relacionada com o aumento de saciedade do indivíduo. Um mecanismo proposto seria de que a ingestão de gordura estimularia a produção de oleoiletanolamida (OEA) pelas células do intestino, que quando liberadas estimulariam o nervo vago a diminuir a ingestão de alimentos.

Portanto, o abacate é uma fruta rica em nutrientes e em benefícios a saúde que pode ser consumida regularmente, apesar do mito de que alimentos ricos em gorduras devam ser evitados.

Fonte: Minha Vida.

Má higienização e uso prolongado de lentes de contato podem levar a cegueira

63j4p9849m_258zdf818y_fileVocê usa lente de contato? Saiba que se não tomar os cuidados necessários com a higienização e o tempo de uso pode desenvolver algumas doenças oculares, entre as mais comuns ceratite infecciosa e conjuntivite alérgica. O alerta é do oftalmologista Cesar Lipener, do Conselho Brasileiro de Oftalmologia.

“A ceratite é a inflamação da córnea que, quando não tratada corretamente, pode progredir rapidamente e provocar graves lesões no local, com risco até mesmo de perfuração, além de afetar outras áreas do olho. Com isso, pode levar o indivíduo a sofrer uma importante queda em sua capacidade visual e até mesmo à perda da visão”.

No caso da conjuntivite, o médico explica que a doença ocorre quando a camada transparente do tecido que reveste as pálpebras e a que cobre a parte branca do olho ficam inchadas ou inflamadas devido a uma reação alérgica. “Quando os olhos são expostos a qualquer coisa da qual a pessoa é alérgica, a histamina é liberada e os vasos sanguíneos na conjuntiva ficam inchados. O avermelhamento dos olhos se desenvolve rapidamente, juntamente com coceira e lacrimejamento”.

Em ambos os casos, o especialista ressalta a importância do acompanhamento especializado. “O exame oftalmológico é essencial no diagnóstico destas doenças, bem como na orientação ao paciente em relação ao correto tratamento para o seu pronto restabelecimento sem consequências mais graves”.

Desde que não seja detectada alguma contraindicação, qualquer pessoa com deficiência visual e indicação médica pode usar lentes de contato corretivas. Porém, Lipener alerta para a importância de alguns cuidados na manutenção das lentes. “Todas as opções, independente de serem descartáveis ou não, coloridas ou transparentes, rígidas ou gelatinosas, devem ser limpas e desinfetadas diariamente. Assim como as lentes de descarte anual ou as rígidas, que também devem ser submetidas ao uso de produtos desproteinizantes”, explica.

De acordo com o médico, independente da época do ano, temperatura ambiente ou qualidade do ar, os cuidados devem ser sempre os mesmos. “É fundamental o uso regular de lubrificantes, respeitar a data indicada pelo fabricante para descarte, não passar muitas horas ou até mesmo dormir com as lentes e jamais compartilhá-las com outra pessoa”, aconselha.

Fonte: R7 Saúde.

Pão branco faz bem para o organismo e previne doenças

paobrancomicrorganismosUma pesquisa feita pela Universidade de Oviedo descobriu que o pão branco pode não ser um grande vilão da alimentação saudável porque aumenta o número de microrganismos bons no estômago, que previnem doenças e melhoram a saúde. Uma das formas de manter o equilíbrio do organismo é comer bem. As informações são do Daily Mail.

A equipe da Universidade de Oviedo investigou o papel dos polifenois, comuns em alimentos como chás, frutas e legumes, no equilíbrio dos microrganismos do sistema digestivo. Eles avaliaram a dieta de 38 adultos saudáveis e examinaram a presença de microrganismos nas fezes dos voluntários.

A análise mostrou que a pectina, um composto de frutas cítricas, diminui os níveis de algumas bactérias úteis. Porém, a descoberta mais inusitada foi que o pão branco branco impulsionou a produção de Lactobacillus, um grupo de bactérias benéficas.

Alimentos integrais têm sido constantemente associados a um aumento dos níveis das ‘boas’ bactérias, pelo alto teor de fibra. No entanto, a pesquisa atual descobriu que o consumo de grãos refinados – como pão e arroz branco – podem ter benefícios parecidos.

Fonte: Terra.

Pele diabética é mais seca e menos sensível a mudanças de temperatura

diabetes3Diabetes é uma doença crônica, que provoca alterações no metabolismo da glicose e insulina, provocando danos e alterações em vários órgãos, entre eles a pele. Esta condição provoca alterações importantes, tanto no metabolismo da glicose como na gordura e também nas proteínas. A diabetes mellitos é uma causa importante de morbidade e mortalidade.

Diabetes x Pele

A pele do diabético não cicatriza adequadamente, é desidratada e está propensa a infecções. O diabetes está diretamente relacionado ao envelhecimento cutâneo, pois apresenta maior grau de glicação, devido ao fenômeno de hiperglicemia.Isto está diretamente relacionado à formação de produtos denominados (AGE) Advanced Glycacion Endpoint (Produtos Avançados de Glicolização), que estão implicados na degeneração ocular e também na nefropatia.

Trabalhos demonstram resultados controversos quanto à hidratação. Alguns referem que a quantidade de água é similar à da população normal e outros que haveria menos capacidade de retenção hídrica. No entanto, é comprovado que a pele do diabético tem uma cicatrização pior, demorando mais para o fechamento de feridas e também é mais suscetível a infecções.

Alguns estudos mostram menor quantidade de atividade e número de glândulas sebáceas. A elasticidade da pele do diabético também é alterada. A significância da insulina, como fator de crescimento para os queratinócitos, influenciando sua proliferação e diferenciação é o principal fator para a dificuldade de cicatrização.

As alterações da pele do diabético ocorrem quando a glicemia está ou não controlada, porém são mais intensos e graves nesta situação. A temperatura é alterada em toda a pele e não somente nos pés. Os pés são mais susceptíveis a ferimentos a ferimentos devido às neuropatias (lesões devido a alterações dos nervos). Hidratar, proteger, evitar traumas, usar cremes com as características antiglicação são importantes.

Fonte: Minha Vida.

Copa do Mundo aumenta risco de taquicardia, arritmia e infarto

1xftl35asm_5t35jfkads_fileNão vai faltar emoção e adrenalina na estreia do Brasil na Copa do Mundo nesta quinta-feira (12). Mas para que toda essa emoção não se torne um problema de saúde, os torcedores precisam dar uma atenção especial ao coração. De acordo com um estudo realizado na Suíça durante a Copa do Mundo de 2002, houve um aumento de 63% na incidência de morte súbita cardiovascular durante o evento.

Segundo o cardiologista do HNSG (Hospital Nossa Senhora das Graças), Alexandre Alessi, em momentos de tensão como esses, “a pessoa pode ter taquicardia, arritmia, aumento da pressão ou contração exagerada das artérias”. “Isso ocorre porque as glândulas suprarrenais secretam quantidades abundantes de adrenalina e, por causa deste hormônio, os sintomas [listados acima] podem durar até 24 horas. Se a pessoa é cardiopata, ela corre o risco de assistir à partida de futebol e comprometer a sua saúde cardiovascular”.

Outro hormônio liberado na circulação, pelas suprarrenais é o cortisol. Segundo o neurologista do HNSG, Paulo Bittencourt o hormônio está diretamente relacionado com o estresse. “O cortisol faz com que a pessoa fique preparada para uma guerra, e é isso que ocorre com um torcedor fanático quando fica mais eufórico ao assistir uma partida. A liberação do cortisol pode aumentar a pressão do torcedor”, explica.

“Nosso corpo possui um mecanismo de autorregulação da pressão da circulação vascular. Quando a pessoa está medicada a pressão permanece normal, mas muitos casos de AVC (acidente vascular cerebral), ocorrem em pessoas que estão sem a medicação”.

O cardiologista da Beneficência Portuguesa de São Paulo, Américo Tângari Junior afirma que sintomas como dor no tórax, palpitações, taquicardias, sudorese, cefaleias, falta de ar ou pressão alta durante ou logo após os jogos são alguns sinais que podem indicar alguma anormalidade com o torcedor. De acordo com ele, “diante de grandes abalos ou calorosas sensações, a pressão e a frequência cardíaca aumentam, o que pode levar ao comprometimento do coração, gerando desconfortos ou até mesmo um infarto”.

“É importante que as pessoas que já tenham casos de doenças cardiovasculares na família realizem um check-up preventivo, com o intuito de evitar surpresas durante a Copa do Mundo. Realizar avaliações médicas periódicas, praticar atividades físicas e manter uma alimentação saudável são algumas outras dicas para uma vida mais saudável”, aconselha.

Por isso, o cardiologista da Socerj (Sociedade de Cardiologia do Rio de Janeiro) Claudio Tinoco alerta que “é importante as pessoas com problemas cardíacos que vão acompanhar os jogos tomem algumas medidas preventivas”. “Se tem doença cardiovascular, deve tomar seus remédios rigorosamente. Se não tem doença, mas tem sentido recentemente dores no peito, sensação de mal-estar e falta de ar, deve procurar imediatamente um cardiologista”.

Batalha psicológica

O psicólogo José Palcoski relata que algumas pessoas se preparam para os jogos como verdadeiras batalhas, como se realmente estivessem em luta e o emocional demora mais para se livrar dos efeitos gerados durante o jogo. “Os efeitos físicos diminuem com o passar do tempo, assim como em qualquer outra situação estressante, mas a parte emocional demora mais para se livrar dos efeitos gerados durante uma partida de futebol”.

Segundo Palcoski, isso ocorre por conta da representação social que a pessoa possui. “O torcedor sofre com o time e esse sofrimento é totalmente psicológico, visto que em nenhum momento ele pode tomar parte real daquele jogo, e isso faz com que se mantenha por mais tempo envolvido pelas emoções de alegria, tristeza, raiva e outras após o término do jogo”.

Fonte: R7 Saúde.

Exposição a fumaça de cigarro pode acelerar envelhecimento

Fumaça-de-Cigarro1 (1)A diferença entre envelhecer bem e ser um “acabado” precoce pode estar no meio em que se vive. A exposição a substâncias químicas como fumaça de cigarro ou o benzeno, usado para fazer solventes, pode acelerar o processo de envelhecimento, assim como as toxinas produzidas pelo próprio corpo em situações de estresse.

A medicina já considera que há diferença entre a idade cronológica e a idade biológica de uma pessoa. No futuro, exames de sangue avaliarão indicadores da idade molecular e poderão ajudar a explorar as diferenças entre trajetórias de envelhecimento.

“Assim como agentes cancerígenos contribuíram para o estudo da biologia do câncer, agentes ‘gerontôgenos’ ajudam no estudo da biologia do envelhecimento”, afirma Norman Sharpless, cientista da Universidade de Carolina do Norte, nos Estados Unidos, e co-autor do estudo, publicado no jornal Tendências em Medicina Molecular. “Identificando e evitando os gerontôgenos, poderemos influenciar a qualidade e a expectativa de vida na sociedade”, diz Sharpless.

Segundo o pesquisador, a fumaça de cigarro é o gerontôgeno mais importante do ponto de vista da saúde pública: o fumo está relacionado ao desenvolvimento de câncer, arteriosclerose, fibrose pulmonar e outras doenças associadas ao envelhecimento. A quimioterapia é também um gerontôgeno forte, assim como a exposição contínua ao benzeno, usado para fazer solventes.

A radiação UV, dos raios solares, é outro fator ambiental importante a contribuir para o envelhecimento. A proposta dos cientistas é estudar a ação de cada um desses gerontôgenos em mais detalhe para determinar como é possível evitar esse processo acelerado de envelhecimento.

Fonte: UOL Saúde.

Déficit de sono tem efeito ‘dramático’ sobre o corpo humano, conclui estudo

content_14184Quantidades insuficientes de sono durante um período prolongado pode ter efeito profundo sobre o funcionamento do corpo humano, segundo pesquisadores britânicos.

Um experimento concluiu que a atividade de centenas de genes no organismo de voluntários foi alterada quando eles dormiram menos de seis horas por noite durante uma semana.

Em artigo na publicação científica Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS), os pesquisadores disseram que os resultados do estudo ajudam a explicar como o sono insuficiente prejudica a saúde. Doenças cardíacas, diabetes, obesidade e mau funcionamento do cérebro foram vinculados ao pouco dormir. O processo pelo qual o déficit de sono altera a saúde, no entanto, ainda não é conhecido.

A equipe da Universidade de Surrey, na Inglaterra, coletou amostras de sangue de 26 pessoas após elas terem dormido bastante – até dez horas por noite – durante uma semana. Na segunda fase do experimento, o mesmo grupo foi submetido a uma semana de sono insuficiente – menos de seis horas por noite. Amostras de sangue foram colhidas novamente.

Ao comparar as amostras, os cientistas observaram que a atividade de mais de 700 genes no organismo dos participantes foi alterada após a mudança no padrão do seu sono.

Configuração química

Cada gene contém instruções para a fabricação de uma proteína. Portanto, os que ficaram mais ativos produziram mais proteínas. Isso alterou completamente a configuração química no corpo dos voluntários. O relógio natural dos seus organismos também foi perturbado pela falta de sono. A atividade de alguns genes aumenta e diminui no decorrer do dia, mas esse efeito foi enfraquecido pelo déficit de sono.

Falando à BBC, Colin Smith, da Universidade de Surrey, disse que “houve uma mudança dramática na atividade de muitos tipos diferentes de genes”. “Áreas como o sistema imunológico e a forma como o organismo reage a danos e estresse foram afetadas”, agregou. “Claramente, dormir é essencial para a reconstrução do corpo e a manutenção de um estado funcional. (Caso contrário) vários tipos de danos parecem acontecer, o que pode resultar em doenças. Se não podemos reabastecer ou substituir células, isso leva à (formação de) doenças degenerativas.”

O especialista disse que muitas pessoas podem estar vivendo com déficits de sono ainda maiores do que os estudados. Isso significa que essas mudanças nos genes podem ser comuns.

Comentando os resultados do experimento, o pesquisador Akhilesh Reddy, que estuda o relógio biológico humano na Universidade de Cambridge, Inglaterra, disse que o estudo é “interessante”. Para ele, as revelações mais importantes são os efeitos do sono insuficiente sobre inflamações e o sistema imunológico. Ele explicou que é possível estabelecer-se um vínculo entre esses efeitos e problemas de saúde como a diabetes.

Fonte: UOL Saúde.

Chocolate amargo protege o coração e a saúde

chocolate gordo conteudo 2_17333_40824O chocolate pode proporcionar uma série de benefícios para o organismo. Porém, para que isso aconteça o alimento precisa contar com pelos menos 70% de pó de cacau em sua composição, ou seja, ser um chocolate amargo. Entre os pontos positivos do chocolate amargo destacam-se a diminuição de riscos de doenças cardiovasculares e de câncer. Além disso, o alimento protege o cérebro e pode contribuir para a diminuição do colesterol ruim e da pressão arterial.

Todos esses benefícios ocorrem porque o chocolate amargo possui boas quantidades de pó de amêndoa de cacau que é rico em flavonoides. Esta substância é um poderoso antioxidante e proporciona todos esses pontos positivos para a saúde.

Os flavonoides, especialmente a epicatequina, são as substâncias mais importantes do chocolate amargo. Elas estão presentes no pó da amêndoa do cacau e são um poderoso antioxidante, ou seja, agem combatendo os radicais livres presentes no organismo. Estes flavonoides irão diminuir os riscos de doenças cardiovasculares e de câncer, e podem baixar o colesterol ruim, LDL, e a pressão arterial. Eles também contribuem para diminuir as chances de derrames, melhoram a pele e protegem o cérebro.

Este chocolate conta com cafeína que é um estimulante do sistema nervoso central, melhorando a concentração e energia. Ela também tem um efeito termogênico, contribuindo para a perda de peso.

O alimento também possui boas quantidades de magnésio, importante para o bom funcionamento dos nervos e músculos e que ajuda a evitar a formação de pedra nos rins e vesícula. O ferro está presente no chocolate amargo e é importante para evitar a anemia. O alimento também conta com fibras, substância que contribui para melhorar o transito intestinal.

Alguns benefícios comprovados do chocolate amargo

Protege o sistema cardiovascular: O flavonoide epicatequina do chocolate amargo, que também é encontrado no chá verde, estimula o aumento do bom colesterol, HDL, e a diminuição do ruim, LDL. O colesterol ruim pode oxidar, entupir o vaso sanguíneo e levar a problemas no coração. Além disso, os flavonoides ajudam a dilatar as artérias, permitindo melhor circulação do sangue.

Reduz a pressão arterial: Os flavonoides presentes no chocolate ajudam a promover a dilatação das artéria, diminuindo a resistência arterial, o que contribui para a melhora da pressão arterial. Uma análise de 20 estudos, pesquisas que reuniram no total mais de 850 participantes, feita pelo Cochrane (grupo internacional avaliador de pesquisas) observou que comer chocolate amargo ajuda a diminuir a pressão arterial.

Diminui o risco de câncer: O chocolate amargo possui boas quantidade de flavonoides que são poderosos antioxidantes. O câncer tem relação com a oxidação do DNA, a oxidação excessiva aumenta o risco da doença. Como os flavonoides agem impedindo uma parte dessa oxidação, eles acabam evitando o risco de câncer.

Fonte: Minha Vida.

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