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Ficar na frente do computador antes do jantar aumenta a fome, revela estudo

5jun2014---homem-diante-do-computador-a-noite-estudos-recentes-comprovaram-que-a-manipulacao-da-luz-azul-emitida-por-telas-e-luzes-halogenicas-pode-interferir-na-sensacao-de-fome-e-no-sono-1401996985911_615x300Ficar exposto a lâmpadas de halogênio metálico, aquelas de maior durabilidade, e diante da tela do computador no período noturno aumenta a sensação de fome e pode alterar o metabolismo, segundo um novo estudo divulgado esta semana. Manipular a quantidade dessa luz interfere diretamente na vontade de se alimentar.

Pesquisadores da Universidade Northwestern, em Chicago, nos Estados Unidos, descobriram uma nova técnica para alterar a quantidade de comida que uma pessoa vai ingerir. O método inclui o uso da chamada luz azul, que é gerada por equipamentos, como monitores de computador, e pelas lâmpadas de consumo eficiente.

Os pesquisadores norte-americanos conduziram um estudo que incluiu dez adultos saudáveis que mantinham uma rotina regular de sono e alimentação. Todos os voluntários receberam refeições ricas em carboidratos (isocalóricas). Como parte do estudo, o grupo ficou exposto a uma luz fraca, de menos de 20 lux (o equivalente a uma lâmpada de rua), durante as 16 horas em que ficou acordado, e menos de 3 lux, durante oito horas de sono. No terceiro dia, os participantes foram expostos durante três horas a uma luminosidade de 260 lux (equivalente à luz de um escritório), enriquecida com luz azul, durante 10,5 horas.

Ao comparar os efeitos entre as duas condições, a conclusão é que a exposição à luz azul elevou a sensação de fome dos voluntários. Eles manifestaram vontade de comer algo 15 minutos após o aumento da luz. Essa sensação persistiu durante duras horas após o final do jantar. Outra conclusão é que a exposição à luz azul reduziu o sono dos voluntários e, eventualmente, alguns registraram maior resistência à insulina.

“Foi muito interessante observar que uma exposição de apenas três horas à luz azul à noite teve um impacto significativo na fome e no metabolismo de glucose”, disse a cor-autora do estudo, Ivy Cheung, da Universidade Northwestern em Chicago. “Esses resultados são importantes porque sugerem que a manipulação da luz no ambiente pode representar uma nova abordagem na maneira de influenciar o padrão de ingestão de alimentos e o metabolismo humano”.

Os pesquisadores afirmaram que estudos mais aprofundados devem determinar o mecanismo de ação envolvido na associação entre exposição de luz, fome e metabolismo.

Estudos divulgados anteriormente já haviam apontado outros benefícios ligados à exposição à luz azul. De acordo com pesquisa do Hospital da Mulher, nos Estados Unidos, o contato aumenta a concentração e o desempenho durante a noite. Outros estudos mostram que a exposição à luz azul durante a manhã tem o potencial de ajudar adolescentes que dormiram pouco a lidar melhor com o estresse. A descoberta foi apresentada no evento SLEEP 2014, o 28º Encontro anual das Sociedades Profissionais Associadas ao Sono.

Fonte: UOL Saúde.

Presidente da ANS inaugura Núcleo de Atenção Integral à Saúde da Unimed Ceará

20120304211254220692uO presidente da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), André Longo, participará nesta sexta-feira, 6 de junho, da inauguração do novo espaço do Núcleo de Atenção Integral à Saúde da Unimed Ceará. A solenidade de inauguração acontecerá às 11 horas, na Rua Nogueira Acioli, 925, Aldeota.

Para o presidente da Unimed Ceará, Dr. Darival Bringel de Olinda, cuidar do cliente vai muito além de oferecer um atendimento de excelência com profissionais qualificados e preparados. “A Unimed Ceará se preocupa com a saúde de seus clientes e proporciona um acompanhamento contínuo por meio de avaliações, palestras, cursos, grupos terapêuticos e atividades físicas. Todas essas iniciativas são administradas pelo nosso setor de Promoção à Saúde”, explica o presidente.

O novo espaço é um anexo da própria sede da Unimed Ceará, direcionado aos clientes que aderem aos serviços de Promoção à Saúde oferecidos pela operadora. O local consiste em um ambiente com recepção, três consultórios, auditório, salas para equipes de saúde e sala de convivência para descanso ou lazer dos colaboradores.

Segundo Dr. Francisco Bastos, diretor de Auditoria Médica e Promoção à Saúde da Unimed Ceará, o objetivo do Núcleo é oferecer aos clientes e aos colaboradores ações e atividades que favoreçam a qualidade de vida e o bem-estar. “Com este novo espaço, consolidamos o Núcleo de Atenção Integral à Saúde da Unimed Ceará, representando um reconhecimento por parte da empresa da importância do trabalho realizado até agora por nossa equipe. Significa, principalmente, que estamos sempre em busca de ampliar o atendimento aos nossos clientes, oferecendo as melhores experiências em saúde”, conclui.

Remédios naturais ajudam a eliminar problemas bucais

saudebucalremediosrepreOs remédios naturais ganham força entre pacientes com problemas bucais, que garantem que, além de tratar as doenças, não as substâncias não agridem o organismo. “Algumas substâncias têm efeito comprovado em problemas bucais. Por exemplo, existem pesquisas com própolis no tratamento de aftas recorrentes que obtiveram bons resultados”, diz Sibele Sarti Penha, professora e doutora em Odontologia pela USP.

Remédios caseiros que utilizam ingredientes como o alho e a canela também estão sendo constantemente pesquisados graças aos seus efeitos antimicrobianos. Esses ingredientes e mais a camomila servem mais para amenizar sintomas e eventualmente prevenir doenças bucais”, afirma.

Bochechos com água morna e sal para desinchar a gengiva, alecrim e coentro para o mau hálito, e mastigar alho e cebola crus para aliviar dor de dentes também são práticas que funcionam e chegam até a ser indicadas pelos dentistas. “Trabalho com urgência odontológica, e com freqüência recomendamos bochechos com água morna e sal (para hipertensos, água morna e gotas de vinagre) em casos de abscesso dento alveolar (rosto ou gengiva inchada por causa do dente)”, diz Sibelle.

Segundo a especialista, alguns fatores auxiliam o tratamento e a prevenção de qualquer doença: pensar positivamente, acreditar na terapêutica, ter iniciativa na procura de soluções. “Efeitos benéficos dos remédios naturais existem; porém ainda há muito que se pesquisar”.

Fonte: Terra.

Queimadura com bolhas exige cuidados médicos, avisa dermatologista

15_13_33_884_fileA maioria das queimaduras acontece por descuido, seja por causa de uma panela quente, chapinha de cabelo, um ferro de passar roupas ou até mesmo ficar exposto ao sol sem proteção. Apesar de poderem ser evitadas, muitas pessoas acabam queimadas e não sabem como proceder. De acordo com a dermatologista Samar Harati, primeiro é preciso entender o tipo de sua queimadura para depois saber como tratá-la.

Segundo a dermatologista, as queimaduras possuem três graus, que são determinados pela gravidade da lesão. As queimaduras de primeiro grau, por exemplo, ocorrem quando apenas a parte superficial da pele foi atingida.

“Neste tipo de queimaduras não há a formação de bolhas, mas a região fica vermelha e a pessoa sente ardor no local. Em geral, esse tipo de queimadura sara por conta própria. Já as queimaduras de segundo grau acontecem quando além do eritema (vermelhidão), formam-se bolhas”. De acordo com a especialista, esse tipo de lesão é mais profundo e é recomendado que a pessoa ferida procure um médico.

“Se a extensão da queimadura for maior que 10% do corpo, a vítima precisa correr para o pronto-socorro. Somente o médico poderá indicar o tratamento correto, seja com pomadas, corticoide ou antibióticos”, explica.

De acordo com Samar, o tipo de queimadura mais perigoso é o de terceiro grau, pois os tecidos mais profundos da pele são atingidos, podendo gerar necroses, ou seja, morte de células.

“Como esse tipo de ferimento é sempre uma emergência médica, independentemente do tamanho da queimadura o indivíduo deve ir imediatamente para o hospital, onde será direcionado para a internação ou para a UTI (Unidade de Tratamento Intensivo). Ele será hidratado à base de soro e será submetido à antibioticoterapia”.

Segundo a dermatologista é importante ressaltar que, nas queimaduras de primeiro e segundo graus, a primeira atitude a ser tomada é colocar o local ferido sob água fria e corrente. “Ao contrário do que muitas pessoas leigas dizem, não se deve aplicar pasta de dente, maisena, talco ou qualquer outra substância no local da queimadura. Elas não só podem ser ineficazes como podem irritar ainda mais a pele”, aconselha.

Fonte: R7 Saúde.

Ameixa é aliada da dieta e controla a fome, diz estudo

ameixaemagrecimentogytUm punhado de ameixas secas, duas vezes por dia, pode ajudar a segurar a sua fome. De acordo com um novo estudo, o alimento tem o poder e saciar e, por isso, seria um bom aliado para quem está de dieta. As informações são do site do jornal britânico Daily Mail.

Pesquisadores da Liverpool University monitoraram o peso e o apetite de 100 homens e mulheres com sobrepeso e obesos, que receberam conselhos sobre dieta. Metade deles recebeu ameixas. Aos homens, foi solicitado que comecem 170 gramas do alimento por dia – cerca de 15 unidades – e, às mulheres, que ingerissem 140 gramas, o que equivale a aproximadamente uma dúzia.

A alta concentração de açúcar na fruta faz com que, geralmente, as recomendações sobre a ingestão diária gire em torno de apenas 30 gramas do alimento.

Ambos os grupos perderam quase dois quilos e aproximadamente três centímetros na cintura ao longo de três meses. Além disso, os participantes se sentiram mais satisfeitos – provavelmente por conta da grande quantidade de fibras presente na fruta.

O pesquisador Jason Halford disse o poder de suprimir o apetite da ameixa supera o fato de ser rica em açúcar. Ele acredita que outros tipos de frutas secas, como uvas passas, podem ter os mesmos efeitos benéficos.

Outros benefícios associados às frutas secas é que são fáceis de carregar e, por isso, tornam mais fácil atingir a recomendação diária de se comer cinco porções de frutas por dia.

Fonte: Terra.

Cárie atinge mais crianças e halitose adultos

escovando-os-dentesO cuidado com a saúde bucal é uma preocupação de todos. Mas é necessário dar atenção a problemas específicos de cada idade. Cáries em crianças, gengivite em adultos e dificuldades com a prótese em idosos. Afinal, quais são os problemas mais comuns em cada fase da vida?

As crianças e as cáries

“Nos primeiros anos de vida os principais problemas bucais são cárie, infecções por fungos (sapinho), infecções virais (herpes tipo um) e infecções bacterianas (impetigo) ”, diz Marcio Lopes, professor de odontologia da Unicamp.

Nessa fase, a cárie está relacionada a uma dieta rica em açúcar composta por doces, refrigerantes e sucos artificiais e uma higienização bucal deficiente. Muito comum também é a famosa cárie de mamadeira, associada ao consumo principalmente de leite com achocolatado ou açúcar que a criança faz antes de dormir sem escovar os dentes em seguida.

“Já as infecções dessa faixa etária ocorrem principalmente porque as crianças estão entrando em contato com vários microorganismos pela primeira vez e o sistema imunológico não está totalmente desenvolvido”, explica o especialista. Para prevenir, a orientação é visitar o dentista e fazer a higiene bucal dos pequenos após todas as refeições desde o nascimento do primeiro dentinho.

Os jovens e os aparelhos

O uso frequente de aparelhos ortodônticos na adolescência contribui bastante para o desenvolvimento de problemas como inflamações da gengiva (gengivite) e a própria cárie, ainda presente nesta fase. ”O uso de aparelhos requer mais atenção e comprometimento dos pacientes em relação a higienização dos dentes, fato que nem sempre é observado nos adolescentes”, diz o especialista.

Os adultos, o estresse e o câncer

Nos adultos é bastante comum observar inflamações da gengiva e do periodonto (região de suporte do dente), provocando a famosa doença periodontal, que se caracteriza pela mobilidade dos dentes. “Tratamento de canal, extração de dentes e, conseqüentemente, a necessidade de utilização de próteses são comuns nessa faixa etária”, diz Márcio.

Porém, outros problemas também são bem freqüentes nessa fase. O bruxismo, hábito de ranger os dentes, que está ligado ao estresse, e o mau hálito são bem comuns em adultos. “A halitose está relacionada a problemas bucais, nasais (sinusite), a má higienização dos dentes, dieta, consumo de bebidas alcoólicas e também estresse, alguns hábitos bem comuns de adultos”, diz o especialista.

Outro dado relevante é que o aparecimento de tumores de um modo geral é mais comum em pacientes adultos. “O câncer bucal mais freqüente conhecido como carcinoma espinocelular representa cerca de 90% dos tumores malignos de boca e ocorre principalmente em pacientes acima de 40 anos de idade, homens, fumantes e consumidores de bebida alcoólica”, diz o professor.

Os idosos e as próteses

Nos idosos os principais problemas estão relacionados ao uso de próteses. Elas podem causar trauma (machucados e feridas), hiperplasias fibrosas (calos) e mucosite (inflamação da mucosa). Sensação de boca seca, sapinho e sensibilidade bucal (como se fosse uma ardência) também são bastante comuns e estão associados a dois fatores: a diminuição da produção da saliva, comum da idade, e ao uso de alguns medicamentos. Vale lembrar que a diminuição da salivação também dá mau hálito, outro problema freqüente de idosos.

Fonte: Terra.

Quase 30% da população mundial é obesa ou tem sobrepeso, diz estudo

1393333638976597Por muito tempo relegada aos países desenvolvidos, a epidemia de obesidade já atinge 2,1 bilhões de pessoas, quase 30% da população mundial –dos quais 62% estão nos países em desenvolvimento, segundo um estudo publicado na última quarta-feira (28).

“A obesidade é um problema que atinge todo mundo, não importando qual é sua renda ou o lugar onde se vive”, resume Christopher Murray, diretor do Instituto de Avaliação da Saúde da Universidade de Washington, que analisou dados sobre 188 países.

Entre 1980 e 2013, a porcentagem de pessoas que têm um IMC (índice de massa corpórea) superior a 25 –limite para que as pessoas sejam consideradas em sobrepeso– passou de 28,8% para 36,9% nos homens e de 29,8% para 38% nas mulheres, segundo o estudo publicado na revista britânica ‘The Lancet’.

O IMC é a relação entre a altura e o peso, e um índice superior a 30 é considerado como sinal de obesidade no adulto. Para uma média entre 25 e 30, fala-se em sobrepeso. Mas o fenômeno ainda está longe de atingir os países da mesma forma: os Estados Unidos, o Reino Unido e a Austrália são os campeões de obesidade entre as nações mais ricas do mundo: mais de 60% de seus habitantes maiores de 20 anos são obesos ou têm sobrepeso.

Nos países em desenvolvimento, se a obesidade continua uma condição excepcional em alguns países da África como Burkina Faso ou Chade, outras nações do Oriente Médio, América Latina ou Oceania já ultrapassaram os países ocidentais. É o caso de Egito, Líbia, Arábia Saudita, Omã, Bahrein e Kuwait, onde o sobrepeso e a obesidade tiveram um aumento brutal, atingindo 70% das mulheres com mais de 20 anos.

A mesma tendência é encontrada em diversos países da América Latina (México, El Salvador, Costa Rica, Honduras, Chile e Paraguai) e sobretudo nos pequenos países do Pacífico (ilhas Tonga, Kiribati ou Samoa), onde as taxas ultrapassam os 80% tanto nas mulheres quanto nos homens com mais de 20 anos.

Obesidade infantil em crescimento

Não somente há mais pessoas em sobrepeso, como essa condição aparece cada vez mais cedo. Entre 1980 e 2013, o número de crianças ou adolescentes obesos ou em sobrepeso no mundo aumentou 50%. A condição atinge atualmente 22% das meninas e 24% dos meninos nos países desenvolvidos, e cerca de 13% das crianças dos dois sexos nos países em desenvolvimento, com uma alta particularmente considerável no Oriente Médio e no norte da África, mas apenas entre as meninas.

“Este aumento é muito preocupante (…) na medida em que a obesidade infantil pode ter graves consequências na saúde, especialmente nas condições cardiovasculares, no diabetes e no desenvolvimento de câncer”, ressalta Marie Ng, pesquisadora que coordenou o estudo.

Segundo um estudo publicado em 2012 na revista ‘The Lancet’ sobre “O peso mundial da doença”, o sobrepeso e a obesidade teriam causado 3,4 milhões de mortes ao longo do ano de 2010.

Com 160 milhões de pessoas afetadas pela doença, os Estados Unidos são o país com mais obesos ou em sobrepeso do mundo, à frente de China, Índia, Rússia, Brasil e México. Nos Estados Unidos, o problema atinge pouco mais de 70% dos homens e quase 62% das mulheres com mais de 20 anos, assim como 30% das crianças e adolescentes.

Quanto aos obesos propriamente ditos, eles representam respectivamente 32% dos homens adultos e 34% das mulheres adultas nos Estados Unidos, contra 4% dos adultos chineses ou indianos.

Mesmo que o aumento da obesidade tenha diminuído de ritmo desde 2006 nos países desenvolvidos – após um boom nos anos 1980 e 1990 – os pesquisadores são categóricos. “Ao longo das três últimas décadas, nenhum país conseguiu reduzir suas taxas de obesidade e nós acreditamos que esses índices irão aumentar regularmente nas nações mais pobres do mundo caso medidas urgentes não sejam tomadas”, advertiu Murray, falando numa crise da saúde pública.

Fonte: UOL Saúde.

Cárie pode aparecer a partir dos seis meses

saudebucalbebesrepreSegundo especialistas, quanto mais cedo as mães puderem levar seus filhos ao dentista, melhor será para que eles cresçam com dentes saudáveis e um sorriso bonito. Para o odontopediatra Cássio José Fornazari, o ideal seria que as mães já visitassem o dentista durante a gestação. “Se recomenda que a gestante receba algumas orientações sobre higiene, saúde bucal, dieta e formação dos dentes. É a chamada odontologia intrauterina”, diz.

Passada a gravidez, é por volta dos seis meses de idade que os primeiros dentinhos começam a nascer e é nesse momento que deve acontecer a primeira visita da criança ao dentista. Normalmente, os primeiros a apontarem são os dois dentes inferiores da frente.

“Nessa consulta o odontopediatra irá passar recomendações para os responsáveis sobre escovação, sintomas durante a erupção dos dentes, períodos mais propícios para desenvolver cáries, como deve ser o tratamento quando detectar os sinais da doença e como preveni-la”, diz Cássio.

Limpeza dos dentes

Por volta dos seis meses, é necessário também que os pais iniciem a limpeza dos dentes dos bebês. Na verdade, assim que eles começam a sua irrupção, a higiene deve ser iniciada com uma dedeira de silicone ou mesmo com uma escova de cabeça pequena extra macia para não machucar o bebê. Segundo Cássio, a higienização é importante nesse início da primeira formação dentária porque já há a possibilidade de a criança adquirir cárie.

Outro benefício de levar o bebê cedo ao dentista é fazer com que se acostume com o ambiente, os profissionais e o tipo de atendimento. “Até a limpeza precoce é boa para que ele se familiarize no futuro com o processo de escovação”, afirma Fornazari.

É importante ressaltar que a partir da primeira visita recomenda-se que as crianças visitem o dentista a cada seis meses, tempo suficiente para detectar qualquer inécio de cárie e tratá-la antes que cause mais problemas.

Fonte: Terra.

Cientistas descobrem por que crianças ignoram o que acontece ao seu redor

crianca-vendo-tvNão há pai quem não tenha, ao menos uma vez na vida, sido ignorado por uma criança, que prefere continuar assistindo à TV, jogando videogame ou brincando com o celular a acatar as ordens recebidas. Porém, esse comportamento, capaz de tirar qualquer um do sério, pode não ser proposital, mas estar relacionado à forma como os cérebros dos pequenos se desenvolvem.

É o que sugere uma série de pesquisas realizada por cientistas britânicos, para quem as crianças não ignoram solenemente os adultos, mas sofrem do que eles chamam de “cegueira não intencional”. A cegueira, nesse caso, seria uma falta de percepção, especialmente quando algo foge do foco imediato de atenção delas.

Segundo a professora Nilli Lavie, do Instituto de Neurociência Cognitiva da Universidade College London, no Reino Unido, as crianças têm menor noção periférica do que os adultos. “Pais e professores devem entender que até quando focam em coisas simples, as crianças têm menor percepção do que está ao redor delas, em comparação com os adultos”.

“Uma criança tentando fechar o zíper do casaco enquanto cruza a rua, por exemplo, pode não ser capaz de prestar atenção no tráfego de automóveis, enquanto um adulto com plenas faculdades mentais não teria problema nenhum em exercer esses dois movimentos simultaneamente”, acrescenta Lavie. “Em resumo, a capacidade de percepção do que está fora do foco de atenção se desenvolve com a idade. Dessa forma, crianças menores têm maior risco de sofrer o que chamamos de ‘cegueira não intencional'”, conclui a cientista.

Experimento

A constatação de Lavie é baseada em um experimento que ela conduziu recentemente para testar os níveis de “cegueira não intencional” em crianças e adultos. Lavie pediu a mais de 200 visitantes do Museu de Ciência de Londres para escolher a linha mais longa de uma tela com sete exemplos diferentes.

Em uma das telas, um quadrado preto piscava e, em seguida, participantes tinham de responder se viram a figura. Enquanto 90% dos adultos foram capazes de perceber a presença do quadrado durante praticamente todo o tempo, menos de 10% das crianças abaixo de 10 anos detectaram o objeto.

Já crianças de 11 a 14 anos demonstraram uma maior capacidade de percepção, enquanto essa aptidão diminuía à medida que a dificuldade da tarefa aumentava. Essa descoberta surpreendeu Lavie.

“Nas crianças, o córtex visual primário não respondia ao objeto presente na tela e isso parece se desenvolver com a idade, até os 14 anos e depois disso também. Mas eu não esperava que crianças mais velhas também sofressem de ‘cegueira não intencional’. Seria interessante ver até que ponto esse comportamento se desenvolve”.

Pesquisas anteriores em cérebros de adultos sugerem que o córtex visual primário é a parte do cérebro responsável pela percepção dos objetos. Pacientes que sofreram algum tipo de dano nessa região tendem a experimentar menor noção periférica. Há, também, implicações óbvias do desenvolvimento tardio desse comportamento. Digitar no celular ao cruzar uma rua, por exemplo, se torna muito mais perigoso se tal percepção não estiver totalmente desenvolvida, por exemplo.

Vantagens

Mas há um lado positivo na cegueira não intencional. Quem quer ser distraído por tudo e por todos? Certamente a falta de consciência periférica significa que podemos reter nosso foco e concentrar. Psicólogos argumentam que todos temos uma capacidade limitada de atenção até certo nível, e quando executamos tarefas árduas, ignorar o que está à nossa volta é fundamental.

Para Richard Wiseman, professor de psicologia da Universidade de Hertfordshire, o processamento da visualização humana “é enormemente complicado”. “Grandes partes do cérebro são dedicadas a essa função. É muito difícil, então não queremos processar o que não é importante”. “É por essa razão que precisamos da cegueira não intencional. Do contrário, não seríamos capazes de focar numa determinada tarefa”, diz ele.

Uma vez que o cérebro cria a ilusão de que está constantemente monitorando tudo, alega o pesquisador, normalmente nos surpreendemos quando não percebemos algo que beira o óbvio. Para comprovar sua teoria, Wiseman deu nova roupagem a um teste famoso de atenção seletiva, criado pelo cientista Daniel Simons, para demonstrar quão facilmente deixamos de notar a presença de um gorila em um vídeo.

Enquanto assistiam ao vídeo, os pesquisadores pediam que as pessoas se concentrassem em outras coisas, como, por exemplo, quantas vezes uma bola era passada entre pessoas jogando basquete.

Em outro experimento, Wiseman pediu às pessoas que se concentrassem em um truque de cartas. Durante o truque, alguns itens ao fundo mudavam de cor, mas poucos perceberam a mudança uma vez que estavam focados nas cartas.

Segundo o especialista, pessoas criativas tendem a ter um desempenho melhor nesse tipo de teste, enquanto indivíduos ansiosos ou muito preocupados com a tarefa tendem a notar menos o que foge do seu centro de atenção. Wiseman acredita que há muitas ocasiões na vida em que não percebemos “o óbvio” porque estamos totalmente focados em outros problemas.

Um exemplo ocorre quando motoristas acabam atropelando pedestres porque estavam prestando atenção em outra coisa, ou pilotos de avião que relatam não ter percebido as luzes de emergência na cabine porque estavam ocupados com outros assuntos. “Um adulto está constantemente aprendendo a julgar o que é ou não é importante, então estamos mais propensos a cometer esses deslizes”, resume Wiseman.

Fonte: UOL Saúde.

Sedentarismo mata mais do que obesidade, alerta especialista

dv1554007O sedentarismo é a segunda maior causa de morte no planeta, perdendo apenas para a hipertensão, diz o médico Victor Matsudo, do Centro de Estudos do Laboratório de Aptidão Física de São Caetano do Sul (Celafiscs). “Muitos estudos mostram que atividade física é tão importante quanto a alimentação para perda de peso e redução dos riscos de inúmeras doenças”, destacou.

Segundo Matsudo, uma pessoa sedentária tem riscos maiores de desenvolver doenças em relação a quem não se alimenta de forma adequada, por isso ele tenta desmistificar a percepção de que obesidade é um problema relacionado apenas à nutrição. “O colesterol alto, o excesso de peso, a obesidade, o diabetes são problemas causados pela má alimentação, porém o impacto do sedentarismo para o desenvolvimento dessas doenças é ainda pior”, defende.

O especialista afirma que o crescimento da obesidade é totalmente proporcional ao aumento do comportamento sedentário. “Uma pesquisa de 1995 (Prentice and Jebb. Obesity in Britain: gluttony or sloth? British Med J) mostra que o crescimento da obesidade pode ser creditado menos aos níveis de ingestão de calorias totais, principalmente aos índices de gordura, e mais ao aumento do número de carros na garagem ou do tempo que passamos sentados assistindo TV”, alertou.

Em outra pesquisa de 2012 (Lee DC et al. J.Am.Coll.Cardiology) foi observado que ganhar peso aumenta em 58% o risco de uma pessoa desenvolver síndrome metabólica, enquanto a perda de condicionamento físico faz esse risco crescer em 200%. “Para que uma dieta traga mais benefícios à saúde é imprescindível reforçar a prática de atividade física”, afirmou Matsudo.

Para ele, a atividade física mais benéfica à saúde é aquela que a pessoa gosta e sente prazer em realizar, sendo importante inserir movimento no dia a dia. “Atividade física não precisa ser chata, pelo contrário, deve ser algo prazeroso, não é por acaso que as mulheres têm maior expectativa de vida ao contrário dos maridos, pois são elas que cuidam das tarefas de casa que demandam esforço físico”.

Mas quem não é dona de casa também pode ter uma vida mais ativa com pequenas mudanças dentro da própria rotina. “Quem trabalha em prédio pode subir um ou dois andares pela escada, assim como usá-la em vez da escada rolante. Quem utiliza transporte público, pode descer um ponto antes e ir andando”, sugere.

De acordo com o médico, são maiores os riscos de morte para magros sedentários do que para gordos ativos. “Em termos de saúde pública, o sedentarismo é um problema ainda maior do que o excesso de peso, não adianta controlar a ingestão de alimentos se não estimular o aumento desse gasto calórico”, reflete.

Fonte: Terra.

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