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Falta de ar pode ser sintoma de doença cardíaca

13_02_36_123_fileBom dia! Sentir falta de ar ao subir uma escada, caminhar ou até mesmo sem fazer o mínimo esforço físico não é normal. E nem sempre é sinônimo de falta de condicionamento físico. A dispneia, ou falta de ar, pode surgir de problemas cardiovasculares, respiratórios, hematológicos e neuromusculares.

De acordo com o pneumologista Mauri Monteiro, todas essas causas representam doenças, que devem ser diagnosticadas e tratadas o quanto antes.

“As causas mais comuns são as que envolvem o sistema respiratório e cardiovascular. É importante ficar de olho na dispneia, pois pode ser a única manifestação de uma doença grave”, explica.

Segundo o especialista, o tratamento da condição varia de acordo com sua causa. E a prevenção é uma das melhores formas de combater a doença.

“A prevenção da dispneia envolve promover campanhas contra o tabagismo, utilizar equipamentos de proteção adequados nos casos de exposição a poeiras orgânicas, incentivar campanhas nacionais de proteção contra as doenças cardiovasculares e respiratórias, entre outras medidas”.

O médico ainda alerta que, “toda a sensação de fôlego curto, de forma súbita ou não, seja em repouso ou durante o exercício físico, deve ser relatada ao médico”.

Fonte: R7 Saúde.

Perda de peso beneficia coração, segundo estudo

Introdução-à-perda-de-pesoUma pesquisa publicada na revista médica “The Lancet Diabetes & Endocrinology” aponta que a perda de peso em qualquer idade na vida adulta pode levar a benefícios vasculares e cardíacos a longo prazo. Os achados são de um estudo que examinou o impacto do estilo de vida sobre os fatores cardiovasculares de risco em um grupo de homens e mulheres britânicos, acompanhados desde seu nascimento, em 1946.

O acompanhamento dessas pessoas mostrou que a maior exposição ao excesso de gordura corporal aumenta os problemas cardiovasculares. Mas, pela primeira vez, os dados também apontaram que quem “desce” um nível na escala do Índice de Massa Corporal (IMC) – de obeso para sobrepeso, por exemplo – em qualquer momento da vida adulta, mesmo que o peso seja recuperado depois, pode reduzir os problemas cardiovasculares no futuro. O estudo usou dados de 1.273 homens e mulheres do UK Medical Research Council National Survey of Health and Development (NSHD).

Os participantes foram classificados em relação ao peso (peso normal, sobrepeso ou obesidade) na infância e aos 36, 43, 53 e dos 60 aos 64 anos de idade. Na faixa dos 60 aos 64 anos, os participantes foram avaliados quanto aos fatores de risco para doenças cardiovasculares.

Trabalho único

De acordo com o autor do estudo, John Deanfield, da University College London, o trabalho é único porque seguiu as pessoas por um período longo (mais de 60 anos), o que permitiu verificar o efeito da perda de peso para a saúde na terceira idade.

Prioridade

Apenas 2% dos participantes do estudo tiveram uma redução sustentada do IMC (ou seja, não recuperaram o peso depois), o que, segundo os autores, mostra a importância de manter o peso e prevenir o ganho dos quilos perdidos como prioridade de saúde pública.

Fonte: Diário do Nordeste.

Glúten e lactose devem ser abolidos da dieta somente em caso de intolerância

318-gluten-leite-intolerados-1Ele é uma proteína que está em cereais como aveia, cevada, trigo, malte e centeio. Ela, um açúcar presente no leite e em derivados. Juntos, os dois são vistos como vilões da alimentação. Desejando um corpo mais ‘sequinho’, muitas pessoas têm aderido às restrições de glúten e lactose para perda de peso.

O objetivo quase sempre é o mesmo: livrar-se das gorduras indesejáveis, dos inchaços e desconfortos abdominais. Mas, antes de eliminá-los da dieta arbitrariamente, vale a pena perguntar: afinal, é válido deixar de comer alimentos ricos nesses nutrientes por opção ou apenas os intolerantes devem adotar tal conduta?

“A recomendação para retirar o glúten por completo da dieta é somente para quem tem intolerância ao mesmo, uma vez que é um agente pró-inflamatório e alergênico. Algumas vertentes da nutrição aconselham que as pessoas sem intolerância reduzam o consumo, mas nunca retirar por completo da alimentação”, responde Jamille Olinda, nutricionista da marca de produtos lácteos Sabor & Vida, com formação na área de administração, nutrição e controle de qualidade.

O mesmo vale para a lactose, que só deve ser suprimida da dieta de quem tem intolerância ao açúcar. “Ainda assim, os intolerantes podem consumir o leite e seus derivados, contanto que sejam isentos de lactose. Existem empresas, inclusive regionais, que produzem leite e derivados sem lactose. Dessa forma, o indivíduo não vai ser prejudicado nutricionalmente”, diz.

Ganhar ou perder?

Deixar de ingerir o glúten ou a lactose não fará com que o indivíduo simplesmente emagreça. Pessoas que seguem dietas com restrição de glúten podem, inclusive, ganhar peso.

Isso ocorre porque, apesar de serem isentos da proteína, os alimentos não deixam de conter calorias provenientes dos carboidratos, das gorduras e de outros nutrientes proteicos. O emagrecimento, segundo Jamille Olinda, está relacionado a uma adequação do aporte calórico baseada na quantidade e na qualidade da dieta.

“O glúten não deve ser eliminado sem que haja uma real necessidade. Os alimentos com ou sem glúten são compostos de carboidratos, proteínas e gorduras. Todos possuem calorias e, em quantidade elevada, podem contribuir para ao aumento do peso”, diz.

Gordura e lácteos

Entre os lácteos, é importante também não confundir a gordura com a lactose. No caso do leite, por exemplo, não adianta apenas trocar um item integral (rico em gordura) por um desnatado (sem gordura). “A questão não tem relação com o açúcar presente no leite”, pontua a nutricionista.

“O alimento pode não conter a lactose e ser integral, ou seja, conter gordura”, ressalta Jamille Olinda, que também atua em consultoria para alguns restaurantes nos quesitos de administração e controle de qualidade.

Dieta individualizada

Em sites, revistas não científicas ou mesmo numa conversa entre amigos, não é difícil se deparar com dietas ditas como eficazes para quem deseja emagrecer. Algumas recomendam que a simples subtração do glúten pode render até três quilos a menos em três semanas. Mas a nutricionista alerta: “a dieta é algo individualizado. A sua não serve para a sua amiga. As pessoas têm necessidades, objetivos e rotinas diferentes. Tudo isso influenciará no seu plano alimentar”.

Por isso, o ideal é procurar o acompanhamento de um nutricionista, que avalia e orienta os pacientes de acordo com suas necessidades, assim como de um educador físico, responsável pela indicação de um treino adequado. O caminho para o emagrecimento ou para a manutenção do peso não está apenas em uma dieta balanceada em quantidade e qualidade, mas também na adoção de uma rotina de exercícios.

Quando o glúten é benéfico

Assim como alguns vegetais e carnes, o glúten (que é uma fração proteica de alguns cereais) é fonte de proteína para o organismo. Além disso, também oferece vitaminas e fibras. Quando uma pessoa que não é intolerante o retira da dieta, corre o risco de hipersensibilizar o trato gastrointestinal, podendo desenvolver, de fato, uma sensibilidade à ingestão do nutriente.

Só nas dietas detox é que o glúten e a lactose são totalmente abolidos, por serem considerados pró-inflamatórios, mas cuja suspensão ocorre apenas no período de um mês. Logo depois, os produtos voltam a ser incluídos.

“Orientamos as pessoas sem intolerância que não se restrinjam e se prendam a isso, mas damos opções de lanches que podem conter ou não lactose e glúten. Podemos reduzir a ingestão, porém sem a necessidade de restrição total quando não se tem nenhum grau de intolerância”, finaliza a nutricionista Jamille Olinda.

Menos restrições até para quem é intolerante

Em indivíduos geneticamente predispostos, as proteínas do glúten são resistentes às enzimas digestivas. Ocorre, então, uma agressão que danifica as vilosidades do intestino e prejudica a absorção dos alimentos. A boa notícia é que, hoje, já existem empresas que trabalham com produtos específicos para esse público, com opções variadas.

“Uma alternativa para os intolerantes ao glúten, e que podem substituir pães, biscoitos e outros carboidratos, é a tapioca, na qual podem acrescentar à goma alguma fonte de fibra, como a chia, para tornar essa massa integral”, sugere Jamille.

Já quando o caso é de intolerância à lactose, a explicação está no fato de que os indivíduos não produzem ou têm uma produção reduzida da lactase, enzima que degrada a lactose e cujos níveis no organismo diminuem com o passar dos anos. A partir daí, sofrem com desconfortos gastrointestinais e precisam retirar a lactose da dieta para ter uma vida sem transtornos.

Mas isso não significa deixar de consumir lácteos. É possível encontrar leites e derivados sem lactose e até preparar receitas simples para incrementar o sabor da refeição.

Fonte: Diário do Nordeste.

Cientistas mostram por que azeite de oliva reduz pressão arterial

modo_de_fazer_4O azeite de oliva, juntamente com vegetais de folhas verdes, são compostos de um tipo de ácido graxo que leva à redução da pressão arterial, disseram cientistas britânicos nesta segunda-feira (19).

O estudo com camundongos ajuda a entender trabalhos anteriores, segundo os quais a chamada dieta mediterrânea – que consiste em uma alimentação com pouco sal, poucos alimentos industrializados, pouca gordura de origem animal e maior ingestão de frutas, legumes, vitaminas e minerais – combate a hipertensão. O estudo, financiado pela British Heart Foundation, foi publicado na revista americana “Proceedings of the National Academy of Sciences” (“PNAS”).

A dieta inclui gorduras insaturadas contidas no azeite de oliva e em alguns frutos secos, bem como espinafre, aipo, abacate e cenoura, alimentos ricos em nitratos inorgânicos e nitritos. Esses ácidos-graxos parecem inibir uma enzima conhecida como epóxido hidrolase solúvel. Essa inibição induz à vasodilatação, que leva à diminuição da pressão arterial, de acordo com o estudo.

“Os resultados do nosso estudo ajudam a explicar por que trabalhos anteriores mostraram que uma dieta mediterrânea, combinada com azeite de oliva extra-virgem ou nozes, pode diminuir a incidência de problemas cardiovasculares”, disse o co-autor do estudo, Philip Eaton, professor de bioquímica cardiovascular do King’s College de Londres.

Enquanto a maioria dos especialistas concorda que a dieta mediterrânea – que inclui verduras, peixe, grãos, vinho tinto, nozes e azeite – traz benefícios para a saúde, até agora houve pouco consenso sobre o que leva a esses benefícios.

Fonte: Bem Estar.

Rica em ferro e vitaminas, carne vermelha previne anemia

x74v1boax_2xjiobw718_fileVocê mal acordou e já está pensando no cardápio do almoço? Além de ser saborosa, a carne vermelha traz diversos benefícios para a saúde em todas as idades. É um alimento rico em nutrientes, com substâncias que ajudam no crescimento e desenvolvimento humano. Além disso, contém grande quantidade de ferro e vitaminas do complexo B, importantes para a prevenção de anemia, principalmente nos grupos de risco como crianças, gestantes e idosos em geral.

Segundo o nutrólogo Celso Cukier, o organismo absorve melhor o ferro presente nas carnes vermelhas do que o ferro encontrado em alimentos de origem vegetal. Além disso, a carne vermelha é, também, fonte de proteínas, que são importantíssimas para o desenvolvimento dos músculos, órgãos e tecidos, e contém zinco, um mineral que contribui para o bom funcionamento do metabolismo das proteínas, dos hidratos de carbono, dos lípidos e dos ácidos nucleicos.

“A absorção do ferro contido em vegetais é muito baixa e existe uma maior dificuldade de digestão desses alimentos. A carne vermelha tem maior absorção e contém todos os aminoácidos recomendados principalmente para os praticantes de atividades físicas. O consumo de carne vermelha deve ser feito três vezes por semana, sendo intercalada com peixes e frango. O ideal é retirar a gordura aparente da carne, pois é nela que estão as gorduras saturadas. Assada, grelhada ou cozida são as melhores opções de preparo”, explica o nutrólogo.

Fonte: R7 Saúde.

Expectativa de vida aumenta em seis anos no mundo

Elder Couple Sitting on a BenchA expectativa de vida no mundo aumentou em média seis anos entre 1990 e 2012, segundo as estatísticas anuais da Organização Mundial da Saúde. Um homem nascido em 2012 tem média de vida de 68 anos e uma mulher, de 73 anos.

Independente do local do mundo em que nasçam, as mulheres sempre têm maior expectativa de vida que os homens. Nos países ricos esta diferença é de seis anos e nos pobres de três anos.

Em relação às mulheres, os países que apresentam uma a maior expectativa de vida para elas são o Japão, seguido por Espanha, Suíça, Cingapura, Itália, França, Austrália, Coreia do Sul, Luxemburgo e Portugal. Quanto aos homens, os que podem esperar viver mais tempo são os que moram na Islândia, Suíça, Austrália, Israel, Cingapura, Nova Zelândia, Itália, Japão, Suécia e Luxemburgo.

O aumento da expectativa mais expressivo foi registrado nos países pobres, com uma média de mais nove anos. Na Libéria passou de 42 a 62 anos, na Etiópia de 45 a 64 anos, nas Maldivas de 58 a 77, no Camboja de 54 a 72, em Timor Leste de 50 a 66 e em Ruanda de 48 a 65 anos.

Crianças e cigarro

Uma das principais razões que explica que a expectativa de vida tenha aumentado tanto é o fato de que morrem menos crianças antes dos cinco anos do que anteriormente, segundo a médica Margaret Chan, diretora-geral da OMS. Outro motivo é a diminuição do consumo do tabaco.

Uma criança que nasce em 2012 em um país rico pode viver até os 76 anos, ou seja, 16 anos a mais que uma nascida no mesmo ano em um país pobre. A diferença é ainda maior entre as mulheres. Uma menina que nasce em um local pobre tem uma expectativa de vida de 63 anos, enquanto em um país rico pode viver até os 82.

Segundo o médico Ties Boerma, diretor do serviço de estatísticas de saúde da OMS, “nos países ricos a expectativa de vida maior é explicada porque há menos homens e mulheres que morrem antes dos 60 anos por ataques ou doenças cardíacas”.

De acordo com o relatório apresentado pela OMS, as três primeiras causas de morte prematura são as doenças coronárias, as infecções respiratórias do trato inferior e o acidente vascular cerebral. Também menciona a obesidade infantil como o aumento de risco de doenças prematuras. No outro lado da escala ainda existem nove países africanos com uma expectativa de vida inferior aos 55 anos tanto entre homens quanto entre as mulheres.

Fonte: Terra.

Primeira consulta ao oftalmologista deve acontecer até os 3 anos

4af38imerw_8qjaygvvy1_fileSeu filho já foi ao oftalmologista alguma vez na vida? Diagnosticar doenças oculares na infância é muito difícil, por isso é importante que os pequenos façam a primeira consulta com este profissional até os três anos de idade. A segunda visita pode ser entre cinco e seis anos.

De acordo com a oftalmologista Erika Silvino Rodrigues, do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos, a avaliação inicial é feita logo após o nascimento, por meio do chamado teste do olhinho. Com ele, é possível ver se há algum obstáculo ou alguma opacidade que impeça a entrada de luz no olho. O teste do olhinho pode identificar problemas como catarata congênita, cicatriz na córnea e até mesmo tumores.

“Crianças prematuras com peso inferior a 1,5 kg ou que necessitaram de oxigênio após o nascimento e filhos de mães que tiveram problemas de infecção durante a gestação, precisam fazer exame detalhado da retina (mapeamento de retina), pois há risco de comprometimento da visão durante a formação”.  Até os seis meses, é comum o olho da criança tremer esporadicamente, assim como entortar. Isso porque, nessa idade, a musculatura do olho ainda não está bem desenvolvida.

“No entanto, se o tremor for constante ou olhinho ficar sempre torto, os pais devem procurar um especialista.  Além disso, dores de cabeça, vermelhidão nos olhos e o ato de franzir a testa podem ser outros sintomas para sinalizar anormalidades na visão de crianças. Cerca de 10% delas com menos de quatro anos necessitam de óculos”, explica. De acordo com dados recentes do Conselho Brasileiro de Oftalmologia, o número chega a 20% entre crianças até 10 anos e 30% para o grupo de adolescentes.

Ainda de acordo com a oftalmologista, a falta de interesse dos pequenos por algumas atividades pode ser sinal de algum distúrbio visual. Ao detectar esses sintomas, é possível evitar problemas no desempenho escolar da criança. Por isso, pais e professores devem ficar atentos. Os principais problemas visuais em idade escolar são miopia, hipermetropia e astigmatismo, conhecidos como erros de refração que podem ser corrigidos com o uso de óculos. Caso o pequeno necessite do uso de óculos, as visitas ao oftalmologista devem ser feitas entre seis e 12 meses, seguindo sempre a orientação médica.

Fonte: R7 Saúde.

Uso indiscriminado de antibióticos gera resistência das bactérias, dizem especialistas

imagesDentro e fora dos ambientes hospitalares, as infecções causadas pelo contato com bactérias podem ser tratadas com medicamentos feitos à base de substâncias antimicrobianas. Segundo especialistas, o uso indiscriminado dos antibióticos, em casos indevidos ou sem prescrição médica, gera resistência em espécies que conseguem se manter após mutações gênicas transmitidas de geração a geração.

De acordo com o médico infectologista Ivo Castelo Branco, a automedicação é um problema associado ao avanço das infecções bacterianas. “A recomendação é usar apenas o (medicamento) que é prescrito pelo médico. Tomar antibiótico por causa de uma virose não resolve a doença. Vai matando algumas bactérias e deixando as sobreviventes mais valentes”, explica. Segundo João Holanda Neto, conselheiro regional de Farmácia do Ceará, a administração de horários e dosagens dos remédios também é importante para conter o avanço das bactérias.

Para Neto, são positivas as medidas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) desde 2010, com a exigência de prescrição médica para venda de antibióticos em farmácias comerciais. Mesmo assim, o conselheiro orienta as pessoas a identificar se o estabelecimento tem o Certificado de Regularidade Técnica e um farmacêutico responsável. Ainda segundo Neto, deve haver um controle do uso de antibióticos também nos hospitais. “Existe a aplicação indevida em quadros não confirmados de vírus, por exemplo. Não é imprudência ou desinformação. Às vezes, é o que se pode fazer em situações emergenciais”, afirma.

Infecção hospitalar

Dados mais recentes da Anvisa apontam mais de 19 mil casos de infecções por bactérias nas UTIs do Brasil em 2012 (ver quadro). Dentre as espécies, está a bactéria Acinetobacter baumannii. Em Fortaleza, ela foi identificada em oito pacientes do Hospital do Coração de Messejana desde abril. Dos oito pacientes, sete morreram até a última sexta-feira, 9, e um permanece isolado na UTI cardiopulmonar. Segundo a assessoria da Secretaria da Saúde do Estado (Sesa), o último paciente tem quadro estável e vem reagindo bem ao tratamento com antibióticos.

Segundo Olga Vale, médica à frente da Coordenação Estadual de Controle de Infecção Hospitalar, todas as equipes de controle dentro dos hospitais públicos e privados de Fortaleza são qualificadas para evitar surtos causados por micróbios. Conforme relata, a lida contra as bactérias é rotineira e exige treinamentos constantes: orientações sobre higiene das mãos e equipamentos são básicas. No entanto, o esforço é maior para agir em condições de carência: “A assistência médica é muito pequena para o tamanho da população. Não temos infraestrutura. Devíamos ter mais postos de saúde, mais emergências. Imagine a dificuldade para conseguir leitos de isolamento em casos de infecção. Está tudo interligado”, alerta.

Fonte: O Povo.

Estímulo elétrico do cérebro pode alterar sonhos, diz estudo

b4Cientistas anunciaram ter usado uma corrente elétrica inofensiva para modificar o sono de forma que um indivíduo tivesse ‘sonhos lúcidos’, uma forma particularmente poderosa de sonho. A descoberta fornece pistas sobre o mecanismo do sonho – uma área que fascina os pensadores há milênios – e pode, um dia, ajudar a tratar doenças mentais e pesadelos pós-traumáticos, garantiram.

Sonhos lúcidos são considerados por muitos psicólogos um estágio intermediário entre duas formas de consciência. Eles se situam entre os sonhos que ocorrem durante a fase do sono chamada de movimento rápido dos olhos (REM, na sigla em inglês) – que se referem ao presente imediato e não têm acesso a memórias passadas ou a eventos antecipados no futuro – e a vigília, que inclui o pensamento abstrato e outras funções cognitivas.

Nos sonhos lúcidos, um estado que se acredita só acontecer em humanos, elementos de uma consciência secundária combinam-se com os sonhos de REM. Uma característica é que a pessoa se torna consciente que está sonhando e, algumas vezes, consegue controlar o enredo do sonho. Ela pode, por exemplo, sonhar que afugenta um agressor ou que evita um acidente catastrófico.

Pesquisadores chefiados por Ursula Voss, da Universidade J.W. Goethe, de Frankfurt (Alemanha), usaram uma técnica chamada estimulação transcraniana de corrente alternada (tACS) para explorar as causas dos sonhos lúcidos. O dispositivo consiste de duas caixas pequenas com eletrodos, que são colocados perto do crânio e enviam um sinal elétrico muito fraco, de baixa frequência, através do cérebro.

A equipe de cientistas recrutou 15 mulheres e 12 homens com idades entre 18 e 26 anos, que passaram até quatro noites em um laboratório de sono. Depois que os voluntários experimentaram entre dois e três minutos de sono REM, os cientistas aplicaram ora o procedimento tACS, ora outro ‘falso’, que não produziu corrente, durante cerca de 30 segundos. A corrente se manteve abaixo do limite sensorial, portanto os indivíduos não acordaram. Eles, então, despertaram os voluntários e perguntaram com o que tinham sonhado.

No controle dos sonhos

“Os sonhos reportados foram similares, a maioria dos indivíduos reportou ‘ver a mim mesmo do lado de fora’ e que o sonho era visto do exterior, como se fosse exibido em uma tela’, contou Voss à AFP. “Eles também contaram saber que estavam sonhando”, continuou.

Os voluntários foram submetidos a testes nas frequências de 2 Hertz (Hz), 6 Hz, 12 Hz, 25 Hz, 60 Hz e 100 Hz. “O efeito só foi observado em 25 e 40 Hz, ambas na faixa de frequência gama, a de menor amplitude”, afirmou Voss. “Esta faixa se vincula à percepção consciente, mas até agora uma relação causal não tinha sido estabelecida. Agora, foi”, prosseguiu.

Quando os voluntários foram estimulados a 25 HZ, “tivemos classificações maiores de controle do enredo do sonho, o que significa que eles conseguiram mudar a ação segundo sua vontade”, acrescentou.

“Estou dirigindo meu carro por muito tempo”, contou um voluntário. “Então, eu chego a este local onde nunca tinha estado antes. Tem muita gente lá. Acho que talvez conheça alguns deles, mas estão todos de mau humor, então eu vou para um quarto diferente, completamente sozinh”, revelou o estudo publicado este domingo (11) na revista Nature Neuroscience.

Operado por bateria, o tACS foi aplicado de forma que a corrente fluísse entre as regiões frontal e temporal, situadas, respectivamente, na parte superior dianteira e na lateral do cérebro.

O estudo sugere que os tACS frontotemporais podem ajudar a restaurar redes cerebrais disfuncionais que são relacionadas com a esquizofrenia e o distúrbio obsessivo compulsivo.

Aplicado durante o sono REM, também poderia, um dia, ajudar as vítimas de distúrbios de estresse pós-traumático a superar os pesadelos frequentes ao colocá-las no comando do enredo do sonho, prosseguiu o artigo. Sozinho, o dispositivo tACS é uma invenção médica reconhecida, projetada para ser usada apenas para fins de pesquisa.

Voss disse, no entanto, que parece inevitável que um dispositivo similar seja, algum dia, inventado para os consumidores, possibilitando aos sonhadores mergulhar no sonho lúcido, para o bem ou para o mal. “Embora isto não seja algo que me interesse pessoalmente, estou certa de que não vai demorar até que dispositivos como este apareçam. Mas o estímulo cerebral deve sempre ser cautelosamente monitorado por um médico”, advertiu.

Fonte: G1.

Falta de exercício é o maior fator de risco para doenças cardíacas em mulheres acima de 30 anos

O-número-de-mulheres-correndo-é-cada-vez-maiorA falta de exercício é o maior fator de risco para o aparecimento de doenças cardíacas em mulheres acima de 30 anos, revelou um novo estudo. A pesquisa foi feita por cientistas da Universidade de Queensland, na Austrália, com mais de 30 mil mulheres do país nascidas nas décadas de 20, 40 e 70.

Eles constataram que o tabagismo teve o maior impacto sobre o risco de doenças cardíacas em mulheres abaixo de 30 anos. No entanto, à medida em que elas ficavam mais velhas e abandonavam o cigarro, a falta de atividade física passou a ter influência dominante sobre o aparecimento de problemas ligados ao coração. A notícia foi publicada na revista científica British Journal of Sports Medicine.

Segundo os cientistas, as autoridades de saúde devem continuar encorajando as pessoas a deixaram de fumar, porém deveriam também se concentrar em promover a prática da atividade física.

“Precisamos de um maior empenho das autoridades no sentido de manter as mulheres de meia-idade ativas para que elas possam chegar à velhice mais saudáveis e praticando exercícios físicos”, disse à BBC Wendy Brown, professora do centro para a pesquisa sobre o exercício, atividade física e saúde da Universidade de Queensland.

Brown sugere às mulheres fazer exercícios diários de pelo menos 30 minutos para reduzir os riscos de problemas cardíacos. “Garanto que qualquer mulher que faça pelo menos 30 minutos de exercício físico por dia vai sentir grandes melhorias em sua saúde”, diz Brown. “Só a prática de atividade física reduz em 50% o risco de doenças cardíacas”, acrescenta ela.

Os pesquisadores afirmam ainda que se todos as mulheres acima de 30 anos na Austrália seguissem as diretrizes recomendadas de exercício físico, cerca de 3 mil vidas poderiam ser salvas por ano no país.

Brasil

Dados recentes do Ministério da Saúde apontam um aumento no número de brasileiros que incorporam os exercícios físicos à rotina. Entre 2009 e 2013, segundo a pesquisa Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), cresceu de 30,3% para 33,8% a proporção de pessoas que realizam atividade física no período de lazer.

Os homens são os mais ativos: 41,2% praticam exercícios no tempo livre, enquanto que, em 2009, o índice era de 39,7%. Entretanto, o aumento da prática de exercícios entre as mulheres foi maior, passando de 22,2% para 27,4% no mesmo período.

Ainda assim, mais da metade da população – 50,8% – está acima do peso ideal – destes, 17,5% são considerados obesos. A pesquisa Vigitel ouviu cerca de 23 mil brasileiros maiores de 18 anos que vivem nas 26 capitais do país e no Distrito Federal.

Fonte: UOL Saúde.

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