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Açúcar escuro tem mais vitaminas e sais minerais

açucarVocê sabe a diferença entre os vários tipos de açucar que existem no mercado? As principais diferenças aparecem no gosto, na cor e na composição nutricional de cada tipo. Segundo o especialista em medicina preventiva Fábio Cardoso, a regra básica é a seguinte: quanto mais escuro é o açúcar, mais vitaminas e sais minerais ele tem, e mais perto do estado bruto ele está.

De acordo com o especialista, a cor branca significa que o açúcar recebeu aditivos químicos no último processo da fabricação, o refinamento, que a gente explica direitinho no fim do texto. Apesar de esses aditivos deixarem o produto mais bonito, eles também “roubam” a maioria dos nutrientes. Em 100 gr de um açúcar bem escuro, o mascavo, existem 85 mg de cálcio, 29 mg de magnésio, 22 mg de fósforo e 346 mg de potássio. Na mesma quantidade de açúcar refinado, aquele tipo branco mais comum, há no máximo 2 mg de cada um desses nutrientes.

Saiba mais sobre os tipos de açucares:

Açúcar cristal: possui grãos maiores e mais transparentes que o açúcar refinado, tornando-o mais difícil de ser dissolvido nos líquidos. As características do açúcar cristal se deve a técnica de refinamento leve, que tira cerca de 90% dos sais minerais.

Açúcar refinado: este é o açúcar branco mais comum nos supermercados. No refinamento, aditivos químicos como o enxofre deixam o produto com aparência clara e uniforme.

Açúcar de confeiteiro: o açúcar de confeiteiro também é conhecido como glaçucar. Os cristais são tão delicados e finos que até parecem farinha. O segredo deste ingrediente é o processo de refinamento sofisticado pelo qual ele passa. Depois, é encaminhado para uma peneiragem, durante a qual os cristais são separados de acordo com a granulometria.

Açúcar orgânico: do plantio à industrialização, este açúcar não utiliza ingredientes artificiais nem agratóxicos durante o plantio da matéria prima. Visualmente, este ingrediente tem cristais mais grossos e mais escuros que os outros açúcares, mais comuns nas prateleiras dos supermercados.

Açúcar light: este açúcar surge da combinação do açúcar refinado com adoçantes artificiais, como o aspartame, que, por suas características, adoça quatro vezes mais que açúcar comum. Por isso, quem consome um cafezinho adoçado com açúcar light consome menos calorias.

Açúcar líquido: também chamado de xarope simples não é vendido nos supermercados e é utilizado frequentemente pela indústria alimentícia, para a fabricação de balas e refrigerantes.

Açúcar mascavo: esta variedade tem cor caramelo e mais úmida e o sabor lembra a rapadura. Estas características são conseguidas depois de extrair do cozimento e cristalização do caldo de cana-de-açúcar. Sua qualidade nutricional é bem melhor. Sem passar pelo processo de refinamento, ele conserva nutrientes como ferro e cálcio.

Açúcar demerara: o processo de produção deste açúcar é bem parecido com o açúcar mascavo. Porém, o açúcar demerada passa por um processo de refinamento leve, durante o qual não recebe nenhum aditivo químico. Usado no preparo de doces mais sofisticados, este é um dos açúcares mais caros do mercado.

Açúcar vanille: este tipo de açúcar tem um leve sabor de baunilha.

Xarope invertido: esta variedade é uma mistura de três tipos de substâncias adoçantes. Com 1/3 de glicose, 1/3 de frutose e 1/3 de sacarose, é uma solução aquosa, fácil de ser armazenada. Também é muito utilizado na indústria alimentícia por agir contra a cristalização nos alimentos já preparados.

Fonte: R7 Saúde.

Sete em 10 mulheres descobrem câncer de ovário ‘tarde demais’

OvarioNo Dia mundial de combate ao Câncer de Ovário, celebrado nesta quinta-feira (8), levantamento recente do Icesp (Instituto do Câncer do Estado de São Paulo) aponta que 70% das mulheres com câncer de ovário chegam ao hospital com a doença avançada, o que pode comprometer o sucesso do tratamento.

Mensalmente são realizados mais de 800 atendimentos no serviço de ginecologia do instituto. Do total de pacientes, cerca de 20% têm entre 45 e 54 anos e 70% das mulheres estão acima dos 55 anos, período em que é mais frequente o desenvolvimento do tumor.

Entre os fatores de risco para o câncer de ovário estão o histórico familiar e a obesidade. Mulheres que fazem terapia de reposição hormonal e tratamento para a fertilidade também estão mais propensas a desenvolver a doença.

O tumor é considerado “silencioso”, e os poucos sintomas apresentados costumam ser ignorados pela maioria das mulheres, uma vez que são confundidos com desconfortos comuns como inchaço (aumento) do volume abdominal, menstruação irregular e indigestão. Também podem ocorrer dores abdominais e na região pélvica, perda do apetite e náuseas.

Estimativas do Inca (Instituto Nacional de Câncer) apontam aproximadamente 6.000 novos casos da doença para esse ano no Brasil, incidência relativamente baixa se comparada aos 60 mil novos casos de tumor de mama.

Entretanto, o câncer de ovário é o tipo de tumor ginecológico com maior índice de mortalidade, chegando a 50%. Por isso, é importante que as mulheres estejam atentas a mudanças no corpo, bem como a incômodos e dores constantes, reforça a coordenadora da oncologia clínica do Icesp, Maria Del Pilar Estevez Diz. “A visita anual ao ginecologista e a procura por médicos em casos de alguma anormalidade podem ajudar a antecipar o diagnóstico, aumentando as chances de sucesso do tratamento”.

Fonte: R7 Saúde.

Vitamina D protege o organismo desde a infância

downloadSe o conselho dos pediatras é prezar por uma vida ativa desde a infância, nada melhor do que se movimentar brincando. E, nos dias ensolarados, brincar fora de casa pode ser ainda mais positivo para a saúde das crianças. Isso porque tomar sol na medida certa contribui para o bom funcionamento do organismo.

Afinal, ele é a principal fonte de vitamina D, que tem esse nome por ter sido a quarta vitamina a ser descrita. Importante: o corpo só absorve de 10% a 15% do cálcio que ingerimos.

Ossos fortes

“A vitamina D tem seu benefício principal na regulação do cálcio corporal, aumentando a absorção pelo intestino. O cálcio é um mineral essencial para a formação e o fortalecimento dos ossos, além de evitar doenças como o raquitismo (na criança), e osteomalácia e osteoporose (no indivíduo adulto)”, destaca o reumatologista Pedro Antônio Haddad, membro da Sociedade Brasileira de Reumatologia.

Portanto, formar uma boa reserva de massa óssea desde cedo tem reflexos no futuro. A obtenção da quantidade adequada de cálcio e dos níveis satisfatórios de vitamina D ainda na infância contribui para que a chegada à fase de perda da massa óssea – que é natural – não se transforme em risco para a saúde como um todo.

Fontes de vitamina D

O nome já diz tudo: as vitaminas são nutrientes essenciais para a vida (vita), cuja maioria possui, em sua estrutura, compostos nitrogenados (aminas), os quais o organismo não é capaz de sintetizar e que, quando faltam na nutrição, não demoram a provocar manifestações.

Como prevenção, há algumas maneiras para obtê-la. Na natureza, a vitamina D pode ser encontrada em duas formas: D2 e D3. A primeira está presente em plantas e em alguns peixes. Já a segunda é sintetizada na pele pela exposição aos raios ultravioleta, sendo considerada a mais eficaz.

Nos alimentos, as melhores fontes são os peixes de água fria – salmão, cavala, anchova, sardinha, atuam – e o óleo de fígado de bacalhau.

Ela também é encontrada, mesmo que em porções menores, na gema do ovo, no fígado, na manteiga e nos cogumelos shiitake. Há, ainda, boa concentração do nutriente em leites, iogurtes, cereais matinais e papinhas de bebê (enriquecidos com a vitamina).

Sol para todos

Além disso, Pedro Antônio Haddad recomenda a exposição solar por períodos de 15 a 20 minutos no mínimo três vezes por semana. Segundo ele, tomar sol sem protetor solar durante esse tempo, com braços, pernas e colo expostos, garante níveis satisfatórios do nutriente.

“Entretanto, após esse período, é necessário o uso do protetor solar para proteger de doenças dermatológicas, como o câncer de pele”, alerta o médico. E acrescenta: “o importante é ressaltar que o período em que há maior ativação da vitamina D cutânea é entre as 10 horas e as 15 horas, quando os raios UVB atingem sua ação plena para que ocorra esse mecanismo”.

Em condições normais, conforme o especialista, o corpo necessita das duas fontes para o metabolismo da vitamina. Já em casos especiais, suplementos à base de vitamina D podem ser utilizados, mas sempre com prescrição médica.

Suplementação

A deficiência da vitamina no organismo (causada, geralmente, por exposição inadequada ao sol, dieta pobre, doenças do fígado e do pâncreas, cirurgia no estômago, insuficiência renal, mal funcionamento das paratireoides, obesidade e doenças genéticas que afetam o metabolismo) pode causar, além das doenças nos ossos, dor muscular, articular, fadiga e também depressão e descompensação de enfermidades do sistema imune.

A suplementação, então, surge como uma alternativa viável, mas o uso de suplementos deve vir acompanhado de prudência e responsabilidade.

A suplementação de vitamina D quando realizada em excesso, segundo o médico, pode representar um risco de intoxicação. “Dentre os sintomas mais frequentes podemos destacar fraqueza intensa, irritabilidade, náuseas, vômitos, anorexia, sede excessiva e aumento da pressão arterial”.

Numa fase mais tardia, argumenta, pode causar depósitos de cálcio em vários órgãos, acarretando, por exemplo, problemas mais graves como cálculo renal. Em função desse perigo, é importante que o paciente comunique ao seu médico o mais breve possível caso tais sintomas apareçam.

O reumatologista reforça, ainda, que a suplementação da vitamina D deve ser prescrita e acompanhada por um médico, que avalia clinicamente e com a ajuda de exames complementares a necessidade de cada paciente.

Outros benefícios

De acordo com Pedro Antônio Haddad, pesquisas recentes revelam que a ação da vitamina D é bem mais diversificada do que se acreditava até então. Além da relação com o cálcio e a saúde dos ossos, ela atua como hormônio e regula funções de alguns outros órgãos e sistemas, como a paratireoide, o fígado, o pâncreas e o sistema linfático.

“A vitamina D se liga a receptores presentes em células de diversos órgãos, regulando o bom funcionamento dos mesmos. Aumenta a secreção de insulina pelo pâncreas, reduzindo o risco de diabetes tipo 2, assim como o cardiovascular, uma vez que regula a liberação de renina pelo rim (hormônio que aumenta a pressão arterial). Também regula a expressão de células cancerígenas, diminuindo a chance de câncer de mama, próstata e cólon”, informa o reumatologista Pedro Haddad.

Estudos preliminares indicam que níveis adequados de vitamina D, devido ao seu efeito modulador no sistema imune, auxiliam no tratamento de hepatite C em conjunto com as principais medicações utilizadas no tratamento da doença.

Fonte: Diário do Nordeste.

Café da manhã é vital para começar bem o dia

café da manhã saudavelComo primeira refeição do dia, o café da manhã é fundamental para despertar o metabolismo e oferecer a energia e os nutrientes necessários à realização das atividades diárias. Infelizmente, o hábito costuma ser negligenciado, principalmente pelos jovens.

A Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE/2012), realizada com mais de 59 mil alunos do 9º ano, classificou 45,1% dos estudantes brasileiros como insuficientemente ativos. Também pontuou que 38% deles não mantêm hábitos alimentares essenciais, como a ingestão diária do café da manhã, determinantes para o bom desenvolvimento físico, cognitivo e social.

Para buscar soluções que possam contribuir com os pais na tarefa de proporcionar aos filhos o bom aporte de nutrientes, a marca Nescau reuniu, em São Paulo, especialistas de diversas áreas como a hebiatra Lígia Reato, a nutricionista Elaine Rocha de Pádua, o especialista em medicina esportiva Victor Matsudo, e os esportistas Gustavo Borges e Sheilla Castro.

Pais são o exemplo

É uma fase de crescimento muito intensa; pesquisas mostram que o pico de massa óssea é adquirido durante a adolescência e que uma das formas de prevenção da osteoporose é garantir uma dieta adequada. “Se você não toma café da manhã, fica difícil repor as fontes de cálcio no restante do dia”, afirma a especialista em medicina do adolescente, Lígia Reato.

Além disso, ressalta a importância dos pais neste processo, uma vez que a influência recebida em casa é determinante para a construção dos hábitos ao longo da vida. A prática de uma rotina nutricional, segundo ela, deve ser reforçada desde os primeiros anos de vida. Isso é essencial, afirma Lígia Reato, para que a criança já tenha conseguido incorporar este hábito alimentar entre os 8 e 12 anos.

“A vida moderna faz com que todo mundo esteja correndo e muitas vezes não se toma café da manhã. E aí você espera que a criança e o adolescente faça aquela refeição? Nesse caso, você teria que dar um jeito de incluir essa rotina na sua própria vida e da família. As crianças precisam desse referencial para ter um hábito alimentar saudável. Quando se estabelece esse ato durante a infância, existem grandes chances de perpetuar essa conduta pelo resto da vida”, pontua a hebiatra.

Quebra de jejum

A nutricionista Elaine Rocha de Pádua relaciona o fato de adolescentes não tomarem o café da manhã “com o hábito de meninos dormirem mais, enquanto as meninas costumam levar mais tempo para se arrumar antes da escola”. Outra consequência negativa, diz ela, pode ser a falta de energia durante as aulas causada pela ausência de nutrientes essenciais para o organismo.

Comer muito não significa comer bem. “A primeira refeição é importante para a quebra do jejum involuntário durante o sono. Então, se você dormir seis ou oito horas seu metabolismo está em funcionamento, mas de uma forma mais lenta”. A nutricionista complementa: “na hora que você acorda, para entrar em estado de alerta e melhorar sua função cognitiva, é necessário o aporte correto de vitaminas, minerais (principalmente os carboidratos) para o corpo funcionar bem”.

Cérebro ativo

Além disso, alerta Elaine Rocha, o cérebro precisa de 330 gramas de glicose por dia para funcionar de uma forma eficiente. “Imagine as nossas crianças indo para a escola de manhã, sem energia para desempenhar suas funções (como o processo de aprendizado na escola) e praticar esportes”, comenta a especialista.

O leite é descrito em diversas pesquisas como item indispensável no café da manhã. Dados da PeNSE/2009 indicam que 18,7% dos estudantes do 9º ano não consomem leite em nenhum dia da semana, o que contribuiria para a formação de ossos fortes e saudáveis. “É um alimento muito completo, com 80% de caseína, proteína de alto valor biológico”, explica.

Corpo em movimento

Outro aspecto determinante é a prática de atividades físicas. Conforme Victor Matsudo, estudos mostram diversos mecanismos possíveis pelos quais a atividade física regular pode contribuir para um melhor desempenho acadêmico (concentração e comportamento em sala de aula).

Para ele, o sedentarismo é o principal problema a ser combatido na infância e que vem crescendo com as novas gerações. Com base em um estudo publicado na revista Lancet, o especialista em medicina esportiva diz que existem hoje cerca de 3,5 milhões de óbitos no mundo tendo o sedentarismo como causa principal.

Matsudo define como criança sedentária aquela que não consegue acumular 300 minutos de atividade física por semana, o equivalente a 60 minutos por dia. Na fase adulta, o indivíduo sedentário é aquele que não atinge 150 minutos. “Não estou falando de esportes, mas de movimentação. Qualquer gasto energético acima do repouso significa atividade física”, esclarece.

O médico destaca, ainda, que sem contato com a atividade física na infância e adolescência, as chances do indivíduo se tornar um adulto sedentário são 70% maiores. Se a atividade for mais estruturada, ou seja, como prática de um esporte, as chances de ser um adulto ativo são bem melhores. “Uma criança ativa não garante uma fase adulta também ativa. Estudos relatam que uma criança inativa tem 90% de chance de ser um adulto sedentário”, alerta.

Fonte: Diário do Nordeste.

Descoberta pode levar a pílula ‘antiapetite’ contra obesidade

Obesidade_abdominalA descoberta de uma molécula que diz ao corpo quando se deve parar de comer abre caminho para o desenvolvimento de novos medicamentos contra a obesidade, anunciaram cientistas na Grã-Bretanha.

Segundo pesquisadores do Imperial College, de Londres, o segredo estaria em uma substância chamada acetato, liberada no intestino durante a digestão das fibras presentes em frutas, legumes e verduras.

Eles dizem que uma pílula com a molécula teoricamente poderia ajudar as pessoas a diminuírem a ingestão de comida sem se submeter a dietas rigorosas. No Brasil, ainda que a obesidade tenha parado de crescer, segundo pesquisa divulgada na quarta-feira, 50,8% têm sobrepeso – e 17,5% são obesos.

O estudo britânico, que foi publicado na revista científica Nature, aponta que grandes quantidades de acetato são liberadas quando frutas, legumes e verduras são digeridas por bactérias intestinais.

Hipotálamo
Os cientistas observaram o comportamento da molécula e constataram que a substância tinha impacto sobre a região do hipotálamo do cérebro, que controla a fome. A pesquisa sugere que a obesidade se tornou uma epidemia global quando a humanidade passou a ter uma dieta baseada em comida processada, que não reage com a bactéria presente no intestino e, portanto, não produz acetato. Dessa forma, o cérebro não recebe qualquer sinal de saciedade.

Atualmente, a dieta padrão na Europa contém apenas 15 gramas de fibras por dia. Nos tempos da Idade da Pedra, esse valor era de 100 gramas por dia. “Infelizmente, o nosso sistema digestivo não evoluiu a tal ponto de termos de lidar com a dieta moderna e esse desequilíbrio contribui para a epidemia de obesidade de hoje em dia”, afirmou o professor Gary Frost, do Imperial College, ao jornal britânico The Daily Telegraph.

Novas drogas
Embora afirmem que a principal conclusão da pesquisa é alertar sobre a necessidade de ingerir mais frutas, verduras e legumes, os cientistas dizem acreditar que seria possível criar novas drogas para ajudar quem faz dieta.

“Nossa pesquisa mostra que a liberação do acetato é importante para entender como as fibras reduzem o apetite e isso pode ajudar a comunidade médica a combater a ingestão excessiva de alimentos”, afirmou Frost.

“O maior desafio é desenvolver uma droga que possa liberar a quantidade de acetato necessária para controlar a saciedade de uma forma que seja aceitável e segura para os humanos”, acrescentou o pesquisador.

Pesquisa
O estudo analisou os efeitos de um tipo de fibra chamada inulina, que vem da chicória e beterraba e também é adicionada em barras de cereais. Experimentos feitos em camundongos revelaram que as cobaias submetidas a uma dieta rica em gordura com adição de inulina comeram menos e ganharam menos peso do que as que ingeriram uma dieta rica em gordura sem inulina.

Eles também descobriram que o acetato se acumula no hipotálamo e ali desencadeia uma série de reações químicas que afetam neurônios, reduzindo fome. A pesquisa também mostrou que quando o acetato foi injetado diretamente na corrente sanguínea, no intestino ou no cérebro, os camundongos reduziram a ingestão de comida.

Como o acetato permanece ativo apenas por um pequeno período de tempo no corpo, cientistas acreditam que uma “pílula de acetato” seja necessária para prolongar o efeito da substância no organismo.

Fonte: Uol Saúde.

51% da população de Fortaleza está acima do peso, diz Ministério da Saúde

obesidadeLevantamento realizado pelo Ministério da Saúde e divulgado nesta quarta-feira, 30, pelo ministro Arthur Chioro, diagnosticou que 51,3% da população fortalezense está acima do peso, enquanto 18,1% de homens e mulheres estão obesos. O percentual de excesso de peso e obesidade é maior entre os homens, 54,2% a 48,8% e 19,4% e 17%, respectivamente.

A pesquisa Vigitel 2013 (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico) traz pela primeira vez uma ligeira queda no percentual de excesso de peso do brasileiro, após oito anos de crescimento. O percentual que era de 51% em 2012 caiu para 50,8% em 2013.

Apesar da estabilidade no excesso de peso da população, a pesquisa também mostra a existência de diversos hábitos alimentares considerados inapropriados. A substituição do almoço e jantar por lanches de baixo valor nutritivo ainda é frequente entre os pesquisados.

O levantamento trouxe também uma queda no número de fumantes. No total, 28% da população deixou de fumar nos últimos oito anos. Outro dado em destaque no estudo é o aumento no consumo de frutas e hortaliças, forte aliado na prevenção de doenças. Em oito anos o aumento foi de 18%.

Atualmente, 19,3% dos homens e 27,3% das mulheres comem cinco porções por dia de frutas e hortaliças, quantidade indicada pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Em 2006, os índices eram de 15,8% e 23,7%, respectivamente.

Fonte: O Povo.

Pimenta acelera o metabolismo e ajuda o coração

pimenta 3Você já deve ter ouvido dos mais velhos que “o que arde cura”. Quando se trata de pimenta, o ditado não poderia estar mais correto. As pimentas podem até não agradar aos paladares mais sensíveis, mas seus benefícios para a saúde e para o auxílio da perda de peso são inquestionáveis.

Além de cálcio e vitaminas A e C, que têm efeito cicatrizante e adstringente, as pimentas são ricas em capsaicina, a substância responsável pelo seu sabor ardido e que tem propriedades analgésicas, antioxidantes, digestivas e expectorantes.

E, para quem quer cuidar do coração e ter pique para praticar exercícios (o que ajuda a perder peso), a capsaicina das pimentas tem efeito energético e vasodilatador. Quanto mais ardida for a pimenta, mais capsaicina ela tem. As pimentas vermelhas são as maiores fontes dessa substância.

A pimenta é um alimento termogênico, que acelera o metabolismo e aumenta a temperatura corporal – o que obriga nosso organismo a gastar mais energia e, consequentemente, mais calorias. O consumo de pimenta aliado aos exercícios físicos potencializa a queima calórica, principalmente com exercícios de cardiotraining, como o boxe, que melhora a resistência, a respiração e a musculatura.

Fora isso, dar uns bons socos em um saco de areia ajuda a manter a forma. Além da perda de peso, a dupla pimenta e exercício aeróbico pode fazer muito pelo seu coração. O efeito vasodilatador da pimenta aumenta o calibre das dos vasos sanguíneos e impede a formação de coágulos, o que reduz a chance de ataque cardíaco ou acidente vascular cerebral. A quantidade recomendada para o consumo diário de pimenta é de 3 g, mas a ingestão dos brasileiros não chega a 0,5g. Para ajudar a aumentar o consumo, sugerimos um receita adocicada para aqueles que não gostam muito do sabor ardido.

Aprenda a fazer uma deliciosa geleia de pimenta.

Ingredientes

2 unidades de pimenta-dedo-de-moça;
200 ml de suco de laranja;
1 xícara (chá) de açúcar;
1 maçã grande sem casca ralada;
1 dente de alho inteiro;
Sal a gosto.

Modo de preparo

Corte a pimenta ao meio para retirar as sementes e, em seguida, pique em cubinhos. Em uma panela, coloque o suco de laranja, o açúcar, a pimenta picada, a maçã ralada, o alho inteiro e o sal. Misture bem até diluir o açúcar. Depois, pare de mexer e deixe cozinhar em fogo baixo por 25 minutos ou até ficar em ponto de geleia. Sirva com pães, torradas e carnes.

Fonte: R7 Saúde.

Em estudo, vacina contra dengue reduz em 56% o número de casos

imagesUma vacina contra dengue desenvolvida pela Sanofi Pasteur conseguiu reduzir em 56% o número de casos da doença em testes. Participaram do estudo 10.278 voluntários da Ásia. É a primeira vez que uma vacina experimental contra dengue atinge resultado semelhante em um estudo na chamada fase 3, ou seja, que envolve um número grande de pessoas e é a última antes de ser submetida para aprovação para comercialização.

Do total de voluntários, dois terços receberam a vacina e um terço recebeu placebo (dose sem o princípio ativo, para efeito de comparação). Entre os que receberam a vacina, o número de infecções por dengue foi 56% menor do que entre os que receberam placebo.

A Sanofi Pasteur também desenvolve atualmente um segundo estudo de fase 3 para avaliar a eficácia do mesmo produto em voluntários da América Latina. Somente no Brasil, 3.550 pessoas foram vacinadas. Os resultados dessa segunda iniciativa devem ser divulgados até o final do ano, segundo a empresa.

De acordo com Sheila Homsani, gerente do departamento médico da Sanofi Pasteur, a farmacêutica pretende aguardar os resultados obtidos na América Latina para consolidar os dados dos dois estudos clínicos, registrar o produto e submetê-lo às agências regulatórias dos diferentes países.

Sheila observa que esta é a primeira vacina contra dengue a concluir estudos de fase 3 e que, por isso, não é possível comparar a eficácia dela com a de outros produtos. “Essa eficácia é mais do que a Organização Mundial da Saúde (OMS) estimava, já que ela espera reduzir a mortalidade por dengue em 50% até 2020”, diz Sheila. Por isso, a contribuição da vacina seria considerada “expressiva”, de acordo com a gerente.

Para o infectologista Alexandre Naime Barbosa, professor da Faculdade de Medicina de Botucatu (Unesp), caso o resultado seja validado, ele pode ser considerado expressivo. “No Brasil, tivemos 1,5 milhão de casos de dengue só no ano passado. É uma doença que afeta muita gente e tem um índice de mortalidade que chega a 1%. Por isso, uma redução de mais de 50% de casos é relevante.”

Ele observa que a adequação científica do estudo só poderá ser verificada quando os resultados forem publicados em uma revista científica. Até o momento, os dados divulgados pela empresa ainda são escassos. Não há, por exemplo, um detalhamento sobre qual foi o grau de proteção em relação a cada um dos quatro subtipos da dengue.

Barbosa lembra que, em um estudo anterior da Sanofi Pasteur, a mesma vacina, testada em 4 mil crianças, teve uma eficácia de apenas 30%. O estudo de fase 2 foi concluído em 2012 e publicado na revista “The Lancet”. Na época, os resultados foram recebidos com grande decepção, já que se esperava uma eficácia de até 70%.

Atualmente, existem diversas iniciativas de pesquisas para o desenvolvimento da vacina contra a dengue em todo o mundo, inclusive de instituições nacionais, como o Instituto Butantan e a Fundação Oswaldo Cruz. Mas nenhuma delas chegou à fase 3 de testes.

Fonte: Bem Estar.

Dormir mal pode aumentar chances de pressão alta

8jdt05ex4n_1m7jmfjqqc_fileVocê dormiu bem esta noite? Se a resposta for positiva, saiba que além de ter um excelente dia de trabalho, você ainda está se prevenindo da pressão alta. Dormir é função indispensável para restabelecer o organismo e fortalecer todo o sistema imunológico. Do contrário, a falta de sono afeta o equilíbrio emocional, a capacidade de raciocínio e pode trazer sérios danos à saúde do coração.

Para ter uma vida mais saudável, certamente alimentação equilibrada e prática regular de exercícios físicos são fundamentais. Além disso, a consultora do Sono da Duoflex Renata Federighi avisa que é preciso dormir de seis a oito horas por noite.

“Dormir menos do que esse período pode ocasionar prejuízo cardiovascular ao longo do tempo, uma vez que enquanto dormimos, tanto a frequência cardíaca, quanto a pressão arterial diminuem. Quem dorme pouco, está, portanto, predisposto ao surgimento de doenças como hipertensão, diabetes e obesidade, problemas que tendem a aumentar o risco de infartos e acidentes vasculares cerebrais”, explica.

Siga as dicas para ter um bom descanso e diminuir os riscos de complicações:

Mantenha a luz apagada

Quanto mais escuro estiver o quarto, mas rápido uma pessoa dorme e melhor é a qualidade do sono. A luz prejudica os ciclos biológicos e a produção hormonal, já que, quando dormimos na claridade, as produções de cortisol e melatonina são interrompidas, dando uma sensação de cansaço pela manhã.

Postura de descanso

A postura correta ao dormir é imprescindível para um sono revigorante. A posição de lado é a mais indicada pelos especialistas. Utilize um travesseiro para apoio da cabeça, em altura que se encaixe perfeitamente entre ela e o colchão, formando um ângulo de 90 graus no pescoço. Os joelhos devem estar semiflexionados com um travesseiro entre eles.

Silêncio no quarto

O nosso sono é dividido em fases: o sono superficial e o sono profundo. É apenas na segunda fase que o corpo consegue recuperar as energias. Quando há uma alternância entre sons altos e baixos, o organismo fica em estado de alerta e não conseguimos passar para a fase profunda do sono.

Horas de sono

Procure dormir, pelo menos, de seis a oito horas por noite. Estas horas fazem com que o organismo realize todas as funções necessárias durante o período noturno, além de proporcionar um descanso merecido.

Temperatura certa

Deixe o quarto em uma temperatura amena. O nosso metabolismo fica acelerado quando o ambiente está muito quente e abafado, o que diminui a qualidade do sono. Já um quarto muito frio pode causar tremores e contrações musculares durante a noite, fazendo com que o nosso corpo tenha dificuldade de entrar na fase de sono profundo.

Fonte: R7 Saúde.

Analgésicos comuns podem aumentar risco de tipo de arritmia cardíaca

analgesicoUm novo estudo descobriu que os analgésicos populares, conhecidos como antiinflamatórios não esteroides, talvez aumentem o risco de contrair fibrilação atrial – o tipo mais comum de arritmia cardíaca.

Pesquisadores holandeses acompanharam durante o período médio de 13 anos 8.423 pessoas com idade média de 69 anos, cujo ritmo cardíaco estava normal no início do estudo. Durante esse período, 857 participantes desenvolveram fibrilação atrial.

Em comparação com as pessoas que nunca tinham tomado antiinflamatórios não esteroides (como ibuprofeno e aspirina) o uso atual ou recente desses medicamentos estava associado a um aumento de 80% no risco de fibrilação atrial. O estudo foi publicado online no periódico BMJ Open.

Os cientistas controlaram variáveis como pressão arterial, nível de colesterol, tabagismo e outros fatores de risco cardiovascular, mas a associação persistiu.

Entretanto, eles não conseguiram comprovar a existência de uma relação causal e as razões da associação continuaram incertas. Uma das teorias afirma que os medicamentos geram aumento da pressão arterial e retenção de líquidos, o que pode afetar a função cardíaca.

Bruno H. Stricker, autor sênior do estudo e professor de farmacoepidemiologia no Centro Médico da Universidade Erasmos, em Roterdam, afirma que os medicamentos também foram associados ao risco de aterosclerose coronariana e ataque cardíaco.

“Eu aconselho com veemência que pessoas idosas sejam cautelosas em relação ao uso desses medicamentos”, afirmou. “Eles não têm outra ação a não ser o alívio da dor. A dor incomoda, mas a morte é uma preocupação.”

Fonte: Uol Saúde.

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