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Brasil investe no combate à tuberculose

TuberculoseO Brasil avança em novos tratamentos de combate à tuberculose para atingir as metas estabelecidas dentro dos Objetivos do Milênio definidos pela ONU, depois de ter sido um precursor no método de diagnóstico de uma doença que mata 1,5 milhão de pessoas por ano no mundo.

O Dia Mundial de Combate à Tuberculose, celebrado anualmente em 24 de março, ganha um significado especial para os brasileiros neste ano em que são lembrados os 50 anos da morte do brasileiro Manuel Dias de Abreu, inventor da abreugrafia, uma das grandes contribuições do país à medicina mundial, que o levou a ser indicado ao Prêmio Nobel cinco vezes.

No entanto, o País que já foi uma referência no combate à doença ainda convive com ela, integrando a lista de 22 nações que concentram 80% dos casos no mundo, com cerca de 4.600 casos por ano, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). A redução dos casos detectados até 2015 é um dos requisitos brasileiros dentro dos Objetivos do Milênio, definidos no ano 2000 pela ONU.

No começo do século XX, a tuberculose era uma epidemia no país e não havia políticas de controle eficaz ou tratamento. “Cerca de 50% das pessoas que contraíam tuberculose morriam em dois anos, se a doença evoluísse. Hoje existe a perspectiva do tratamento”, explicou Miguel Aiub Hijjar, diretor do Centro de Referência Hélio Fraga, no Rio de Janeiro.

A descoberta de medicamentos veio nos anos 40 e o número de casos começou a reduzir, graças também à melhoria das condições de vida. Em 1936, o médico Manuel Dias de Abreu criou uma espécie de raio-X simplificado que oferecia um diagnóstico rápido e barato e que ficou conhecido como abreugrafia.

“A utilização do raio-X comum era dificultada pela falta de recursos que evitassem a contaminação”, explicou a especialista em história da tuberculose, Dilene dos Santos. “A abreugrafia virou exame diagnóstico de massas, principalmente nas décadas de 70 e 80, quando era requisitado na admissão a empregos”.

Atualmente, acredita-se que 1/3 da população mundial tenha tido contato com o bacilo de Koch, causador da tuberculose.
Esta semana, uma aliança global contra a tuberculose anunciou o primeiro teste clínico de um novo tratamento para a doença, tanto na forma clássica quanto nas resistentes aos antibióticos, que será realizado no Brasil, e em países como África do Sul e Tanzânia.

A Aliança Mundial para o Desenvolvimento de Medicamentos contra a Tuberculose (TB Alliance), financiada por governos e fundações como a Fundação Bill e Melinda Gates, indicou que uma nova combinação de drogas promete avanços.

Para Hijjar, os maiores desafios no tratamento são a sua associação com a Aids, que aumenta a incidência, a persistência da pobreza e o abandono do tratamento. “A média de abandono no Brasil é de quase 11%, quando o aceitável é 5%”, afirmou.

O tratamento deve ser realizado durante seis meses e o abandono leva à resistência aos medicamentos. Na tuberculose multirresistente, se estende por dois anos ou mais.

Atualmente, as pesquisas avançam em três direções: na redução desse tempo, na busca por uma vacina recomendada para adultos e por diagnósticos mais rápidos e modernos, como o GenXpert e Genotype MTBDR plus, substituindo a tradicional baciloscopia, utilizada desde sua invenção, no século XIX.

Carlos Basilia, diretor do Fórum de ONGs Tuberculose RJ – que reúne mais de 200 organizações não-governamentais com diferentes áreas de atuação -, lembrou que a tuberculose ainda têm muitos estigmas. “Há uma invisibilidade do problema e das pessoas com tuberculose, ao contrário da dengue, por exemplo”, afirmou.

Entre os sintomas da tuberculose, estão: tosse persistente há mais de 3 semanas, com presença ou não de catarro ou sangue, perda de apetite, emagrecimento, febre baixa no fim do dia e suores noturnos. Quando apresentado um desses sintomas, é aconselhável procurar o serviço de saúde para que seja feito um exame de escarro.

Fonte: Terra.

Urina muito amarelada pode revelar a presença de doença nos rins

1l6phejt2q_3rqalctw7k_fileBom dia! Você já tomou seu copo de água hoje? Além de hidratar o corpo, você sabe qual é a importância da água para a saúde dos nossos rins?

A água no organismo faz com que a urina seja diluída, reduzindo a concentração de cristais e facilitando o trabalho dos rins na hora de eliminar nutrientes.

Nos dias mais quentes, geralmente as pessoas sofrem mais com as cólicas renais e a baixa ingestão de líquido associada a hereditariedade e a concentração de cristais facilitam a formação de pedras nos rins.

Segundo Sandra Laranja, diretora do Serviço de Nefrologia do HSPE (Hospital do Servidor Público Estadual), os rins são responsáveis pela produção de hormônios relacionados ao aumento ou diminuição da pressão arterial e pelo controle da concentração de cálcio no organismo, uma das substâncias que ajuda na formação das pedras.

Por isso, para prevenir o problema é fundamental hidratar-se. Entre os fatores que promovem a litíase renal (pedra nos rins) estão cálcio, ácido úrico, sódio, cistina e oxalato, em excesso no organismo, além do consumo exagerado de sal.

Outro fator que facilita o desenvolvimento de cálculos é a quantidade de urina produzida pelo organismo. Se, quando eliminada, a urina possuir cor amarelada, é um indicativo de que está concentrada. O correto é que sua cor seja clara e sem odor.

Fonte: R7 Saúde.

Falta de sono pode provocar perda de neurônios, diz pesquisa

sono1A falta de sono pode ter consequências mais sérias do que se imaginava, como a perda permanente de neurônios, revela um novo estudo feito por cientistas americanos. Em camundongos, a falta prolongada de sono levou à morte de 25% de certas células do cérebro, destaca a pesquisa, publicada na revista científica The Journal of Neuroscience.

Cientistas responsáveis pelo estudo acreditam que se o resultado for semelhante em humanos, seria inútil tentar “compensar” as horas de sono perdidas. Eles estimam que um dia será possível desenvolver uma droga para proteger o cérebro dos efeitos negativos das noites mal dormidas.

O estudo analisou ratos de laboratório que foram mantidos acordados para replicar a falta de sono tão característica da vida moderna, ora por turnos de trabalho noturnos ou horas demais passadas no escritório.

Análise

Para conduzir a pesquisa, uma equipe de cientistas da Universidade da Escola de Medicina da Pensilvânia estudou certas células do cérebro que mantêm o cérebro alerta. Dias depois de seguirem um padrão de sono semelhante àquele dos que normalmente trabalham em turnos noturnos – três dias de jornadas noturnas com apenas quatro a cinco horas de sono durante o dia – o camundongos perderam 25% de seus neurônios, em parte do tronco cerebral.

Os pesquisadores dizem que essa é a primeira evidência de que a falta de sono pode levar à morte de células do cérebro. Eles acrescentam, entretanto, que mais pesquisas são necessárias para descobrir se pessoas que dormem pouco correriam maior risco de dano cerebral permanente.

Segundo uma das responsáveis pela pesquisa, Sigrid Veasey, “nós temos evidência de que a falta de sono pode levar a uma lesão irreversível”.

“Isso pode ter acontecido em um animal simples, mas indica que nós precisamos pesquisar melhor esse efeito em humanos”.

Ela afirmou que o próximo passo é fazer um exame post-mortem nos cérebros de pessoas que dormiam pouco para buscar indícios de perda de células cerebrais. A longo prazo, os cientistas acreditam ser possível desenvolver um medicamento para proteger os neurônios, ao estimular a química natural envolvida na recuperação do sono.

Segundo Hugh Piggins, da Universidade de Manchester, o experimento indica o que pode dar errado no cérebro humano a partir do estudo em ratos. “Os autores traçam paralelos com as pessoas que trabalham em turnos à noite e sugerem como a privação crônica de sono pode afetar negativamente não só a saúde física, mas também mental”, disse Piggins.

“Essa hipótese terá de ser, no entanto, testada com mais pesquisas. No entanto, é consistente com muitos relatos médicos sobre a importância dos ciclos de sono para a melhoria do bem estar.”

Fonte: Uol Saúde.

Estresse poderá causar mau hálito

mal_halitoBom dia! O seu dia mal começou e você já está cheio de coisas para fazer? Calma! Não deixe que o estresse tome conta, pois você poderá ficar com mau hálito.

De acordo com o dentista, Alênio Calil, diretor do CETH (Centro de Excelência no Diagnóstico e Tratamento da Halitose), a tensão gerada pelo estresse pode diminuir a produção de saliva (xerostomia). Tal diminuição aumenta a formação da saburra lingual, placa branco-amarelada que fica na língua, juntando bactérias responsáveis por liberarem gases com mau cheiro.

Segundo Calil, pessoas que vivem sob estresse, tendem a alterar seu hábitos alimentares, o que também pode provocar o mau hálito. “Pessoas estressadas não costumam respeitar o intervalo de tempo entre uma refeição e outra, que deveria ser no máximo de quatro horas. Além disso, elas comem mais rápido e mastigam menos, diminuindo a salivação e abrindo condições para a aderência de micro-organismos que geram o mau hálito”
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Tratamento

A higienização da boca, que passa pela escovação adequada dos dentes, uso do fio dental e a limpeza da língua, onde é comum o acúmulo de resíduos e células mortas, é uma das formas para eliminar o problema.

Porém, o dentista é o profissional mais indicado para tratar do mau hálito e orientar o paciente a tomar os medicamentos corretos para eliminar o foco do problema.

Fonte: R7 Saúde.

Estudo identifica novo gene da obesidade

Obesidade_abdominalMais de sete anos de estudos e cerca de mil trabalhos publicados no mundo em torno de um gene conhecido por ser fortemente relacionado à obesidade podem não ter trazido ainda frutos para o combate ao problema por um motivo simples: eles estavam olhando para o gene errado. O desafio foi proposto por um novo trabalho liderado por um brasileiro radicado nos EUA. O estudo mostra que mutações no badalado “gene gorducho” (FTO), conhecido como o mais forte elo genético com a obesidade, têm impacto na produção de proteínas de outro gene, localizado a longa distância dele no genoma, o IRX3.

As mutações no FTO funcionam como um interruptor da atividade do IRX3, apontam os autores na pesquisa, publicada na revista científica Nature. Apesar de estarem longe um do outro, essa interferência é possível porque as fitas de DNA não são lineares, mas se enovelam dentro das células. “Distâncias enormes podem ser desprezíveis. Com as dobras, um gene acabou ficando do lado do outro, e a interferência ocorre pelo contato”, afirma o geneticista Marcelo Nóbrega, da Universidade de Chicago, principal autor do estudo.

Ao nocautearem a expressão desse gene em camundongos, os pesquisadores observaram que, mesmo com uma dieta gordurosa e sem atividade física, eles ficaram 25% a 30% mais magros do que os que tiveram a mesma alimentação, mas sem alteração no IRX3. “Os camundongos com o nocaute tiveram metabolismo muito mais rápido. A explicação que encontramos é que o cérebro ativou o metabolismo”, diz Nóbrega.

Segundo o pesquisador, mutações no IRX3, no FTO e em mais de 70 genes relacionados à obesidade em geral se expressam mais no cérebro de pessoas que têm obesidade. “No final das contas, é o cérebro que regula a base genética da obesidade, não o tecido adiposo”, diz. Ele lembra que em condições normais, pessoas com mutações no FTO têm efeitos modestos. “Duas em cada três têm uma cópia das mutações. Uma em cada seis tem as duas cópias. Mesmo assim, quem as tem é somente cerca de 3 quilos mais gordo do que quem não tem.”.

Tratamento
A pesquisa, no entanto, sugere que o potencial de tratamento é maior. “Ao nocautearmos o gene que tem a expressão alterada por essas mutações, os camundongos perderam um terço do peso. O potencial do gene em regular o peso é muito maior”, afirma Nóbrega.

O pesquisador admite que a descoberta ainda não tem aplicação direta no combate à obesidade. Para ele, o principal ganho é mostrar um novo caminho de estudos. “Centenas de laboratórios interessados em como FTO regula o metabolismo estavam provavelmente estudando o gene errado”, diz.

Fonte: Uol Saúde.

Ceará é terceiro em número de doadores de transplante de órgãos no país

253CCD1FCAB6BD4C5A12EEA534398O Ceará desponta no cenário nacional como um dos estados em que mais se prioriza o transplante de órgãos. Em 2013, o Estado foi o terceiro lugar do Brasil em número de doadores efetivos por milhão da população (pmp), ao atingir a marca de 22,2 pmp no ano passado.

A meta do País em 2014 é chegar aos 15 doadores pmp, número já superado pelo Ceará em 2011. Foram 17,5 doadores por milhão naquele ano, número que subiu para 21,4 em 2012. Neste quesito, o Estado ficou atrás apenas do Distrito Federal (33,1 pmp) e Santa Catarina (27,2 pmp).

De acordo com o Registro Brasileiro de Transplantes (RBT) – Dimensionamento dos Transplantes no Brasil e em cada estado (2006-2013), o Ceará é ainda o quinto do País em número absoluto de transplantes de órgãos. Foi estabelecido novo recorde, ao fechar o ano com 1.268 transplantes realizados. Em 2012, o número foi de 1.208. Já em 2011, foram 1.243 procedimentos feitos no Estado, maior número até então.

O Ceará foi também o segundo maior transplantador de coração do Brasil em 2013. Com a realização de 30 procedimentos, somente São Paulo (103 procedimentos) superou o Ceará. Igual posição foi observada em relação à quantidade absoluta de transplantes de fígado.

Com 194 operações, novamente apenas São Paulo, com 648 cirurgias, esteve à frente. Apesar disso, o Ceará orgulha-se de ser o maior transplantador do órgão em relação à população, com 23 operações por milhão de população. Outro destaque é em relação aos transplantes de coração e pulmão.

O Ceará é o segundo em transplantes por milhão da população em ambos os órgãos. Nos transplantes de coração, o Distrito Federal lidera com 11,3 intervenções. O Ceará registrou 3,5 operações por milhão no ano que passou.

Exclusividade

O Ceará é o único Estado do Norte, Nordeste e Centro-Oeste que faz transplante de pulmão. A exclusividade rendeu o status de segundo transplantador por milhão da população do órgão no País, atrás somente do Rio Grande do Sul. A quantidade de transplantes foi a terceira maior em números absolutos, atrás de São Paulo e do Estado gaúcho.

O crescimento na quantidade de transplantes no Ceará nos últimos dez anos é notório. Em 2003, 424 procedimentos foram realizados. Praticamente um terço dos 1.268 feitos em 2013.

Os transplantes de córnea são os motores que impulsionam o número recorde de operações registrado. A quantidade saltou de 241 em 2003 para 764 no ano passado. Na sequência, os procedimentos de transplante de rim chamam a atenção, já que há dez anos foram 136, e em 2013 chegaram a 262 cirurgias.

Contudo, proporcionalmente, o maior crescimento em quantidade de operações no Ceará nos últimos anos foi percebido em relação aos transplantes de fígado. De 28 procedimentos feitos em 2003, o Estado saltou para a realização de 194 em 2013, maior número da história até então.

Campanha

Doar órgãos é, além de um ato de solidariedade, uma maneira de eliminar os percalços do preconceito. É a possibilidade de garantir uma nova chance para um recomeço de vida. É vida que brota da vida que é presenteada ao transplantado.

Por estes e outros pensamentos e ideais, a Fundação Edson Queiroz lançou o movimento Doe de Coração, que fomenta a conscientização pela doação voluntária de órgãos no Ceará.

A iniciativa, que completou dez anos em 2013, é realizada todo mês de setembro. A campanha sensibiliza a sociedade sobre a temática através de anúncios em veículos de comunicação, distribuição de cartilhas, cartazes e camisas. Há ainda a mobilização realizada em hospitais públicos e privados, clínicas, escolas, no Sistema Verdes Mares, na Universidade de Fortaleza (Unifor) e outras entidades.

Fonte: Diário do Nordeste.

Na gravidez, até dose baixa de álcool prejudica o bebê

gravida2A ingestão de bebida alcoólica no início da gravidez, mesmo em doses baixas, pode aumentar o risco de o bebê nascer prematuro ou com peso inferior ao esperado. Essa é a conclusão de um estudo divulgado no último dia 9 de março pela publicação científica Journal of Epidemiology and Comunity Health.

Os autores do trabalho, pesquisadores da Universidade de Leeds, na Grã-Bretanha, ressaltaram que os resultados podem ajudar os médicos a rever as indicações dadas às pacientes. Hoje, não há consenso sobre a ingestão de pequenas quantidades de álcool na gestação.

Em alguns países, há profissionais que toleram até duas doses por semana de bebida alcoólica (cada dose equivale a uma latinha de cerveja ou a uma taça de vinho, por exemplo). Esse é o caso de algumas entidades médicas do Reino Unido. Em outros locais, a orientação é de que a gestante se mantenha abstêmia – posicionamento defendido pela Organização Mundial de Saúde (OMS), pela Academia Americana de Pediatria, pelo Colégio Americano dos Ginecologistas e Obstetras e pela Sociedade de Pediatria de São Paulo.

Participaram do estudo 1.264 mulheres que apresentavam baixo risco de complicações no parto. Elas responderam a um questionário sobre hábitos alimentares e emitiram relatos sobre a ingestão de álcool em quatro momentos: um mês antes de engravidarem e em cada um dos três trimestres da gestação. A maioria das mulheres (53%) declarou que havia ingerido duas doses ou mais de álcool no primeiro trimestre.

Risco
Com base nesses dados, os pesquisadores descobriram que as voluntárias que bebiam mais do que duas unidades de álcool por semana tinham duas vezes mais probabilidade de dar à luz um bebê prematuro ou menor do que o esperado, na comparação com mulheres que se mantiveram abstêmias. Mas, mesmo aquelas que não excederam as duas doses, tinham um risco aumentado de parto prematuro – já descontados os outros possíveis fatores de interferência.

Nasceram com um tamanho menor do que o esperado 4,4% dos filhos das participantes. Além disso, 4,3% foram prematuros. “Nossos resultados destacam a necessidade de endossar a recomendação de que as mulheres se mantenham abstêmias durante a gravidez. Além disso, o estudo ajuda a compreender os efeitos do álcool em grávidas e quais são os períodos mais vulneráveis — que é o caso do primeiro trimestre”, conclui o artigo.

Efeitos
O álcool é capaz de ultrapassar a barreira placentária, se acumulando no líquido amniótico. Além disso, chega ao feto pelo sangue do cordão umbilical, atrapalhando a transferência de nutrientes e oxigênio. Esse mecanismo pode provocar um quadro chamado sofrimento fetal, daí a relação com os nascimentos prematuros.

Fonte: Estadão.

 

Cereais integrais, mamão e goiaba no café da manhã protegem os olhos

olhoVocê sabia que alguns alimentos podem proteger seus olhos dos efeitos nocivos do sol? Segundo o oftalmologista Leôncio Queiroz Neto, do Instituto Penido Burnier, a falta de proteção contra a radiação UV (ultravioleta) aumenta em 60% a chance de uma pessoa ter catarata, doença responsável pelo maior número de cegueira tratável no Brasil.

A exposição ao sol sem proteção também pode ressecar a lágrima e causar fotoceratite, uma inflamação da camada externa da córnea que provoca vermelhidão e sensação de areia nos olhos. Outra doença provocada pela radiação UV é a maior causa de cegueira definitiva, a degeneração macular que atinge a porção central da retina.

Para evitar estas doenças, além de óculos com filtro UV o médico recomenda adotar uma alimentação rica em antioxidantes e outros nutrientes que aumentem a defesa metabólica dos olhos.

Veja a lista de alimentos abaixo e inclua no seu cardápio diário:

— Cereais integrais, amêndoas, amendoim e avelã que funcionam como um bloqueador dos efeitos da luz solar por conterem vitamina E;

— Cenoura, abóbora, mamão e goiaba por serem ricos em vitamina A, nutriente essencial para a saúde ocular;

— Semente de linhaça, sardinha e salmão que combatem o olho seco por conterem ômega 3, além de estarem associados a um risco reduzido de surgimento e progressão da catarata;

— Folhas verde-escuro, milho, cenoura, nabo que contêm luteína e zeaxantina substâncias encontradas em grande concentração na parte central da retina, a mácula;

— Tomate, vinho tinto, frutas cítricas, mirtilo, amora por protegerem os olhos da catarata e degeneração macular pela ação antioxidante da vitamina C, além de serem ricos em flavonoides que garantem a boa circulação e saúde dos vasos oculares;

— Frutos-do-mar e castanha-do-pará que contém selênio e podem reduzir o risco de degeneração macular quando combinados a alimentos ricos em vitamina E, A e C.

Fonte: R7 Saúde.

Aquietar a mente é vital para manter a saúde

yogaFeche os olhos, ou sua respiração, silencie… Aquietamento da mente, uma conquista, espaço de trabalho, ausência, uma forma de se conhecer, o milagre da falta de ruídos, enfim, são relativas as definições do silêncio e, apesar de sua importância vital, o ato de estar fechado para ver o que há no entorno e dentro de si é qualidade escassa e até reprimida no cotidiano da maioria das pessoas.

Permitir-se um momento dedicado para se voltar em si mesmo, parar alguns instantes e contemplar o pôr de sol, as ondas do mar ou até mesmo a própria respiração, percebendo o ar entrando e saindo calmamente, é uma forma de entrar em contato com o esquecido.

O professor de Yoga e de meditação, e coproprietário da Casa da Felicidade Centro de Yoga em Fortaleza, Nello Baia, defende ser fundamental parar e ouvir as pessoas. “Sinto que todos têm a necessidade de falar, mas precisam cultivar a necessidade de ouvir o outro”, frisa o ex-monge budista da Escola Terra Pura da China e professor de Chi Kong iniciado pela mestra chinesa Meibo Lee. Respirar consciente enquanto escuta é uma forma de acolhimento ao outro e se torna uma forma de acolher a si mesmo também.

Escuta reveladora

O ato de silenciar permite a escuta do desejo mais íntimo. Isso é algo transgressor e revolucionário. Conforme a psicóloga Lise Mary Soares Souza, mestre em Psicologia pela Universidade de Fortaleza (Unifor), pós-graduada em Administração de Recursos Humanos e Yoga, e psicodramatista pela Associação Brasileira de Sociodrama e Psicodrama, os efeitos do silêncio são tão decisivos quanto os da palavra pronunciada.

“O silêncio é capaz de exprimir de maneira pura, sem ruídos de palavra, a estrutura densa e compacta do inconsciente. É, portanto, um fato clínico primeiro e ao mesmo tempo a expressão da vida psíquica. O silêncio do analista em uma sessão permite, não só a escuta das palavras, mas também do que elas não dizem. Permite a escuta das vozes interiores. O silêncio portanto, revela”, diz a psicóloga.

Na visão da coordenadora nacional da Organização Brahma Kumaris, Luciana Ferraz, o ato traz a ação transcendente de se sentir parte integrante do universo e membro de uma família humana universal. “Ao acessar e experimentar o potencial da alma, deixamos de experimentar medo e solidão e tocamos a divina presença de Deus em nossa vida”.

Tempo do ruído

Essa falta de silêncio e excesso de ruído se deve, segundo a psicóloga, às características e aos valores utilitários da sociedade que enxerga nas fórmulas químicas, nas funções cerebrais e nas respostas biológicas algo muito além do manejo das relações regidas pela linguagem.

Vive-se o tempo da aceleração, o tempo da palavra e da imagem, obrigando os sujeitos a experiências efêmeras do presente que impõem exigências e obrigações em larga escala, muitas vezes destituídas de sentido.

Fonte: Diário do Nordeste.

Entenda por que algumas doenças afetam bem mais mulheres que homens

Barriga MulherElas vivem mais tempo, adoecem menos e lidam melhor com a dor. Realmente, o estereótipo de sexo frágil para as mulheres está mais do que ultrapassado. Mas isso não significa que elas não devam ter cuidado: existe uma série de doenças que afetam mais as mulheres, ou que são exclusivamente femininas, e que merecem atenção especial.

No mundo todo as mulheres têm uma vida mais longa do que os homens: cerca de sete anos a mais. As explicações para isso são várias, mas a principal é que elas se cuidam mais do que eles e buscam mais os serviços de saúde.

As mulheres também possuem um sistema imunológico mais forte, o que faz com que adoeçam menos do que os homens. Cientistas da Universidade de Gante, na Bélgica, apontaram que isso se deve ao fato de as mulheres terem dois cromossomos X (que contém 10% de todos os microARNs do genoma, partículas responsáveis por importantes funções no sistema imunológico e por proteger o corpo contra cânceres).

E, além disso, elas lidam melhor com a dor. Porém, mesmo se expressando mais em relação à dor e buscando mais ajuda para superá-la, as mulheres geralmente continuam realizando suas tarefas rotineiras com mais naturalidade que os homens.

“Como as mulheres acumulam múltiplas tarefas, entre o trabalho fora e as obrigações com a casa e família, elas seguem suas atividades e responsabilidades com mais naturalidade que os homens, que costumam se esmorecer mais frente aos processos dolorosos”, aponta o neurocirurgião funcional especialista em dor Cláudio Fernandes Corrêa, coordenador do Centro de Dor e Neurocirurgia Funcional do Hospital 9 de Julho.

Na mira

No entanto, existem várias doenças que são muito mais frequentes entre as mulheres do que no sexo masculino. Uma delas é a fibromialgia, que afeta sete mulheres para cada homem. Trata-se de uma síndrome que causa dores por todo o corpo por longos períodos, além de sensibilidade nas articulações, nos músculos, nos tendões e em outros tecidos moles.

Outra doença bem mais frequente entre as mulheres é o câncer de mama. Apesar de muita gente achar que essa doença é exclusivamente feminina, ela acomete também os homens – só que em proporção esmagadoramente menor: apenas 1% dos casos. O câncer de mama é o segundo tipo mais frequente no mundo e o mais comum entre as mulheres, respondendo por 22% dos novos casos a cada ano, de acordo com o Inca (Instituto Nacional de Câncer).

“Infelizmente houve um grande aumento na incidência, por isso que a prevenção é o melhor remédio, pois diagnosticado no início, tem 90% de chance de cura”, alerta a ginecologista e obstetra Daniela Gouveia, diretora médica da Clínica Vivid – Saúde e Bem Estar.

A enxaqueca não poderia ficar de fora desta lista: ela afeta três mulheres para cada homem. Diferente da dor de cabeça, a enxaqueca costuma ser latejante e vem acompanhada por náusea, vômito e sensibilidade à luz.

Outra doença tipicamente feminina que pode afetar homens, mas em uma escala bem menor, é a cardiomiopatia de Takotsubo, também conhecida como síndrome do coração partido – doença rara que acomete principalmente mulheres na meia idade. Ela acontece depois que o paciente sofre uma forte emoção, que pode ser positiva ou negativa – geralmente uma situação de estresse emocional forte.

Os sintomas são os mesmo do infarto: dor no peito, queda de pressão e até desmaio. O coração pode mesmo chegar a parar, mas volta ao normal. O que dá a chave para o diagnóstico é que a ventriculografia mostra o coração com a ponta dilatada e inativa enquanto o restante continua se contraindo normalmente, provocando a impressão de “coração partido”.

Combate interno

Ter um sistema imunológico mais forte, por incrível que pareça, também tem algumas desvantagens. Artigos científicos recentes apontam que os mesmos mecanismos que garantem que as mulheres fiquem doentes com menos frequência são os causadores da suscetibilidade às doenças autoimunes, aquelas que em que o sistema imunológico afeta o organismo do próprio paciente.

Nas mulheres, as mais comuns são a artrite reumatoide, o lúpus eritematoso e a esclerose múltipla. A primeira é caracterizada pela inflamação das articulações, podendo levar à incapacitação funcional, e acomete quatro mulheres para cada homem, de acordo com a Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR).

Já o lúpus eritematoso ataca as próprias células e tecidos do corpo, podendo acarretar problemas musculares, renais, cardíacos, sanguíneos e dermatológicos, e afeta nove mulheres para cada homem, segundo a SBR. E a esclerose múltipla afeta o sistema nervoso devido à destruição das bainhas de mielina, que fazem parte da célula nervosa, provocando dificuldades motoras e sensitivas, e atinge quatro vezes mais as mulheres, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS).

Mas não são só fatores biológicos que favorecem a predominância dessas doenças entre o público feminino. Fatores externos, como o estresse, também contribuem para a deterioração da saúde e para a exposição a doenças. A correria do dia a dia, a vida atribulada e a jornada dupla – às vezes tripla – de muitas mulheres faz com que elas tenham uma sobrecarga maior e acabem se descuidando.

“Desde que as mulheres iniciaram as múltiplas jornadas, o alcoolismo, a ansiedade, a depressão, as incidências de câncer, os problemas cardíacos, entre outras doenças, vêm sendo diagnosticados cada vez mais frequentemente entre elas. Podemos comparar, atualmente, a vida da mulher com um carro que fica 24 horas ligado: ou seja, vai parar de funcionar precocemente, sim”, explica a psicóloga Adriana de Castro Ruocco Sartori, do Espaço Agir – Psicologia e Bem Estar.

Fonte: Uol Saúde.

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