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No Ceará, risco de câncer de estômago é maior

estomago-em-chamas-32729O estudo do Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca), divulgado ontem (04), enfoca o risco estimado para o câncer de estômago no Ceará: 17,23 por 100 mil homens (o terceiro maior do País) e 10,43 para mulheres (o maior para o sexo feminino).

O câncer de estômago preocupa mesmo e é mais comum entre os homens do que nas mulheres cearenses, acrescenta o oncologista Luiz Porto. Isso porque as pessoas do sexo masculino comem mais fora de casa e têm menos cuidado com alimentação.

O câncer de estômago pode ser causado pela bactéria helycobacter pylori, sendo fatores de riscos a ingestão de alimentos mal conservados e de água não tratada. Também a contaminação pela bactéria pode ocorrer de pessoa para pessoa. “Mas nem todo mundo que apresenta a bactéria vai desenvolver esse tipo de câncer”, disse o médico, incluindo entre os fatores de risco o tabagismo e alcoolismo.

A taxa de câncer de estômago apontada pelo Inca para o Nordeste é 10,25 por 100 mil pessoas. Contudo, a incidência do câncer do intestino grosso, também, chama a atenção no Ceará, informa o coordenador Comitê Estadual de Combate ao Câncer.
Acometendo homens e mulheres, essa doença, em muitos casos, têm origem em um hábito da atualidade: comer alimentos com poucas fibras.

No mundo e no Ceará, esclarece Luiz Porto, o câncer de pele ainda é o mais comum, e também é o mais curável, assim é de fácil diagnóstico e registra pouca mortalidade. “Mas é preciso cuidado, sobretudo em pessoas de pele muito clara”, recomendou o médico.

Tipos

O Inca aponta que em 2014 a expectativa é de ocorrência de cerca de 576 mil casos novos de câncer. O de pele do tipo não melanoma (182 mil) será o mais incidente, seguido pelos de próstata (69 mil), mama feminina (57 mil), cólon e reto (33 mil), pulmão (27 mil), estômago (20 mil) e colo do útero (15 mil).

Sem considerar os casos de câncer de pele não melanoma, estimam-se 204 mil casos novos para eles e 191 mil para elas. Em homens, os mais incidentes serão, pela ordem, os de próstata, pulmão, cólon e reto, estômago e cavidade oral; e, nas mulheres, os de mama, cólon e reto, colo do útero, pulmão e glândula tireoide.

“A melhoria das condições de saúde promoveu o controle das doenças infectocontagiosas, elevando a expectativa de vida. Como consequência, aumentou a ocorrência das doenças não transmissíveis (crônicas)”, cita o coordenador de Prevenção e Vigilância do Inca, Cláudio Noronha.

Fonte: Diário do Nordeste.

Natação traz benefícios à saúde dos bebês

downloadA água e seus efeitos positivos à saúde são amplamente conhecidos. Não é à toa que a natação possui adeptos desde os primeiros meses de vida. É o caso de Kelton, de nove meses, que há três pratica a atividade.

Acompanhado pela mãe, Keury Alves Soares, ele faz natação duas vezes na semana e se mostra muito alegre nas aulas. “Quando entra na piscina, não quer mais sair”, diz a mãe.

Ela conta que não só o filho mais novo, como também o primogênito, hoje com cinco anos, aventurou-se na piscina desde cedo. “Os dois tinham problemas respiratórios (rinite) e o nariz sempre escorrendo. Esse é o esporte mais completo e percebo uma melhora de 90% na saúde dos meninos”, afirma mãe.

Espaço lúdico

Os bebês auxiliados pelo professor (quando individual) ou junto aos pais (se for em grupo), realizam brincadeiras didáticas na piscina para que se familiarizem com o ambiente. A evolução de cada aluno é percebida gradativamente.

Com a atividade, as crianças reforçam relação de confiança, desenvolvem motricidade e funções pulmonares. A música é inserida como complemento às ações, descontraindo o ambiente aquático.

Nesse contexto, o educador físico e professor de natação para bebês, Heli Soares, desenvolve seu trabalho. “A atividade é lúdica e não exige evolução. Isso se dá naturalmente”.

Além do físico

Segundo a pediatra e neonatologista, Sidneuma Melo Ventura, presidente da Associação Médica Cearense (AMC), a natação traz benefícios físicos, orgânicos, sociais, terapêuticos e recreativos ao bebê.

A prática permite à criança a adaptação à água, aprimora a coordenação motora, proporciona noções de espaço e tempo, aumenta a resistência cardiorrespiratória e muscular, além de promover o desenvolvimento neuro-psicomotor e o desempenho cognitivo. “Tranquiliza o sono do bebê, estimula seu apetite, melhora a memória e previne algumas doenças respiratórias”.

A quem acredita que bebês não podem fazer atividade física, a médica esclarece que, orientada por um profissional tecnicamente capacitado, a natação só traz benefícios e não haverá sobrecarga física ou prejuízo calórico.

Tempo e alimentação

Esse é o motivo pelo qual o exercício possui duração de 30 minutos, no máximo, duas vezes na semana. “É o tempo de que os bebês precisam, pois se passar desse período, a criança tende a ficar enjoada ou distraída”, frisa o professor.

Recomendada a partir dos seis meses de vida, a natação para bebê exige cuidados especiais. O primeiro é a alimentação da criança antes de iniciar a aula e depois dela.

A nutricionista Samara Mesquita, mestre em Nutrição e Saúde e integrante da equipe de profissionais do Instituto AMO, destaca que o ideal é que a atividade esteja intercalada entre as horas das refeições, já que o bebê estará formando o hábito alimentar. “Do sexto ao sétimo mês, o bebê passa a introduzir alimentos na sua rotina. É um período de transição”.

Desse modo, um bebê que se alimenta bem suporta duas horas e trinta minutos entre uma refeição e outra. “Enquanto está mamando, a criança se nutre bem se mama um seio e meio. Quando o leite materno se torna alimento complementar e outros alimentos são a base da alimentação do bebê, é possível saber a qualidade dessa alimentação e se o intervalo é válido para ele”.

Diante desse contexto, Samara Mesquita indica que o bebê deve se alimentar meia hora antes das aulas. Após o término, hidratar-se é essencial e, no máximo meia hora depois, deve se alimentar.

Estrutura

A qualidade da água é outro aspecto a ser considerado. O ideal é que a criança utilize piscinas tratadas por ozônio ou salinização. “No entanto, piscinas adequadamente tratadas com cloro, em que as crianças engolem um pouco de água eventualmente, não causam maiores transtornos.

Deve-se apenas minimizar estes eventos com treinamento adequado da mesma” afirma a pediatra, também presidente do Comitê de Ética em Pesquisa da Maternidade Escola Assis Chateaubriand da Universidade Federal do Ceará (UFC) e mestre em Saúde Pública.

O contato com a água costuma não trazer maiores danos à saúde. Cuidado redobrado com a presença do cloro em excesso, que pode gerar irritação da pele, dos olhos e vômitos, em caso de deglutição da água, principalmente em crianças alérgicas.

Manobras

Movimentos com mergulhos laterais e em linha reta (batendo as pernas), e manobras diversificadas contribuem na adaptação do bebê ao esporte.

Uma das técnicas usadas para que o mergulho seja realizado de maneira divertida e segura, consiste em assoprar delicadamente no rosto do bebê. O ato é um mecanismo para evitar que a criança aspire água ao respirar submersa. O sopro sutil faz com que a criança seja mergulhada em apneia, ou seja, com segurança.

Fonte: Diário do Nordeste

Cuidado: salto alto pode provocar inflamação grave nos pés e provocar dores na coluna

10_06_01_627_filePara muitas mulheres o salto alto é sinônimo de elegância e sensualidade. Porém, o sapato pode se tornar um vilão ao provocar inflamação nos sesamoides, que são os ossos pequenos dos pés.

Umas das principais causas da inflamação é a sobrecarga durante uma corrida ou dança. Dentre os principais sintomas que a sesamoidite são dor, inchaço e calosidade, que podem ser tratados de diversas formas e, em casos mais avançados, com procedimentos cirúrgicos, além de fisioterapia.

Segundo Fabiano Nunes Faria, ortopedista da Beneficência Portuguesa de São Paulo, quando a mulher usa salto alto, o centro de gravidade do corpo é alterado, expondo-as a inflamações nos músculos da panturrilha, além dos riscos de queda.

Um estudo feito na Universidade Metropolitana de Manchester, na Inglaterra, mostrou que as mulheres que relatam usar salto de pelo menos cinco centímetros durante dois anos ou mais, cinco dias da semana, possuem um encurtamento das fibras dos músculos da panturrilha. Como consequência, a lombar fica sobrecarregada, e ocorre o desgaste na coluna.

O acessório força o equilíbio do corpo sobre uma base muito menor, a ponta dos pés, e para que esse equilíbrio seja mantido, grupos musculares, não treinados para tal função, serão forçados, favorecendo as lesões.

O resultado de tanto esforço são lesões musculares, tanto na coluna como nos membros inferiores. O salto alto é o maior causador de lesões musculares, como dores lombares e nas vértebras.

Complexo de Cinderela

Segundo Eduardo Novak, ortopedista do Hospital Nossa Senhora das Graças, o pé feminino ideal é aquele pequenino, estreito e que caiba em um sapato de cristal, de preferência com um salto bem alto. Entretanto, a cultura vai contra a anatomia.

O desenho do pé é feito para que haja uma perfeita distribuição do peso do corpo, entre os mais diversos ossos da extremidade dos membros inferiores. A parte detrás do pé tem ossos fortes, grandes e robustos, que servem para absorver impacto e sustentar o peso do corpo. O calcanhar tem um coxim de gordura, que serve para amortecer a carga. A parte da frente do pé tem ossos finos, longos, que servem para dar impulsão.

Dicas de calçados

— Trocar o salto de 10 cm pelo de 3cm;
— Usar mais calçados confortáveis que deixam os dedos se movimentar, não prejudicando unhas que sofrem com os bicos finos;
— Usar tênis é a melhor opção quando os problemas aparecem;
— Descartar sapatos que apresentam desnível maior que 5 cm entre a parte frontal e o calcanhar.

Fonte: R7 Saúde.

Antioxidantes podem aumentar risco de câncer de pulmão, diz estudo

08_44_30_244_fileAs pessoas que fumam ou que têm câncer de pulmão devem pensar duas vezes antes de tomar suplementos vitamínicos, segundo um estudo divulgado nesta quarta-feira (29), que mostrou que certos antioxidantes podem impulsionar o crescimento de tumores malignos.

Os suplementos de vitaminas antioxidantes aceleram o desenvolvimento de lesões pré-cancerosas e o câncer de pulmão em fase precoce, destacou o estudo sueco publicado na revista médica americana Science Translational Medicine, que pela primeira vez esclareceu esse mecanismo.

Os antioxidantes, como as vitaminas A, C e E, permitem neutralizar os radicais livres produzidos pelo organismo que são prejudiciais, porque seu alto poder oxidante pode causar danos às células, acelerar o envelhecimento e provocar câncer.

Durante muito tempo, os cientistas acreditaram que os antioxidantes poderiam ajudar a evitar tumores cancerígenos, mas vários estudos clínicos recentes sugerem que não têm efeito algum para evitar o câncer de pulmão em particular. Pior ainda, podem inclusive aumentar o risco em grupos vulneráveis, como os fumantes.

Ratos geneticamente modificados receberam suplementos de vitamina E e um remédio antioxidante, e desenvolveram câncer de pulmão.Os antioxidantes triplicaram o número de tumores e também aceleraram em grande medida a sua agressividade.

Além de impulsionar o avanço do câncer, os antioxidantes diminuem a quantidade de uma proteína-chave, denominada p53, cuja função principal é destruir as células tumorais para que não causem danos ao DNA. Este mecanismo sugere que as pessoas com lesões pequenas ou tumores não diagnosticados nos pulmões, o que é mais provável nos fumantes, devem evitar os suplementos de antioxidantes.

Falta determinar se este efeito adverso dos antioxidantes também ocorre em outros tipos de câncer, e se estas substâncias são benéficas em pessoas com baixo risco para evitar tumores cancerosos.

Fonte: R7 Saúde.

Cuidado com a mochila escolar pode evitar dores e lesões

mochilaCom apenas 15 anos de idade, a estudante Alexia Vitória Castro teve sérios problemas na coluna agravado pela má postura e uso inadequado da mochila escolar. Chegou a ficar travada, com fortes dores e sem conseguir se mexer. Assim como ela, na volta às aulas, crianças e adolescentes estão sujeitos a lesões pela sobrecarga de peso do material, podendo acarretar piora em problemas já existentes, como por exemplo, a escoliose.

A incidência de casos preocupa. Somente no Hospital Infantil Albert Sabin (Hias), dos 6.701 procedimentos cirúrgicos realizados em 2013, 566 foram ortopédicos. Já em relação aos atendimentos ambulatoriais, foram realizadas 9.416 consultas. De acordo com o coordenador da ortopedia do hospital, Francisco José Vasconcelos, a escoliose é o caso mais comum entre a maioria das crianças e adolescentes atendidas pela instituição.

Apesar de não ter causa específica, o médico esclarece que a escoliose idiopática é a mais comum na adolescência, período da vida onde normalmente é diagnosticado o problema, e os traumas podem ser adquiridos pelo comportamento.

A professora Célia de Castro, 39, mãe de Alexia, afirma que a filha já sofria com uma leve escoliose e, por isso, a mochila, contendo apostilas e cadernos pesados, agravou o problema. “Nas séries iniciais, as mães compram mochilas de rodinha, mas na adolescência eles não querem mais. Quando ela travou a coluna não podia sentar e deitar de tantas dores”, conta.

Diagnosticada com protusão na coluna, segundo disse a mãe, a adolescente busca agora tratamento à base de Reeducação Postural Global (RPG) e procura mudar os hábitos de postura. “Ela comprou cadernos pequenos e alterna na hora de levar as apostilas para o colégio. Além disso, toma mais cuidado na maneira de sentar e já busca uma atividade física sem grande impacto”.

Estudos apontam que o peso da mochila não deve ser maior que 10% a 15% do peso corpóreo. Neste caso, uma criança de 40 kg, por exemplo, não poderia portar uma mochila com mais de 4 kg nas costas. A Associação Brasileira de Reabilitação de Coluna (ABRC) estima que entre 60% a 70% dos problemas de coluna na fase adulta são gerados por sobrecarga de peso e esforços repetitivos na infância e adolescência.

A postura inadequada ocasionada pela carga excessiva e má distribuição pode gerar, além da escoliose, problemas como a hiperlordose, que é o aumento do ângulo da curvatura na região lombar, e a hipercifose, conhecida como “corcunda”.

Musculatura

O fisioterapeuta Helder Montenegro, presidente da ABRC e do Instituto de Tratamento da Coluna Vertebral (ITC), explica que ao levar excesso de peso nas costas, a criança tende a projetar seu corpo para frente, forçando a musculatura posterior da coluna a trabalhar muito mais. “Esse trabalho em excesso é o que leva a dores, e no futuro, a lesões degenerativas como a hérnia de disco ou a protusão”, afirma.

Para o fisioterapeuta, o fato de crianças e adultos estarem cada vez mais sedentários nos dias de hoje pode acarretar a perda da curvatura lordótica, o que leva às lesões degenerativas. “Isso começa com as crianças cada vez mais em casa, sem praticar esportes. É uma má postura em função das mudanças comportamentais”, explica.

Ainda segundo Helder Montenegro, a busca por um diagnóstico precoce ajuda em uma recuperação mais rápida, e ressalta ser, até os 17 anos de idade, o melhor período para o tratamento. “É a fase de crescimento, onde as estruturas não estão totalmente definidas, então trabalhar com as articulações e moldá-las é bem mais fácil nessa fase”.

Prevenção

Entre as dicas para se prevenir complicações da coluna no período escolar, a ABRC recomenda que os objetos mais pesados sejam colocados no espaço principal da mochila; que elas tenham duas alças, de preferência largas, evitando as laterais do corpo; e que as crianças usem mochilas de rodinhas, alternando o braço de dez em dez minutos. Além disso, é necessário orientar as crianças a andarem sempre eretas, com a cabeça erguida e os ombros para trás; e os professores devem ter atenção em cobrar uma boa postura dos alunos em sala de aula.

Fonte: Diário do Nordeste.

Lactobacilos podem melhorar a digestão e acalmar os bebês, segundo estudo

bebe-chorando-colica-1298581686694_300x200Um novo teste clínico sugere que uma dose diária de probiótico pode diminuir os transtornos digestivos de bebês. Pesquisadores italianos dividiram aleatoriamente 468 bebês com menos de uma semana de vida em dois grupos. Um grupo recebeu uma dose diária via oral de Lactobacillus reuteri e outro recebeu placebo.

Os pais registraram a frequência diária de evacuações e regurgitos, bem como a quantidade de tempo em que os bebês choraram sem parar.

O tempo de choro dos bebês que tomaram o probiótico diminuiu de modo significativo e a frequência de ocorrência de evacuações aumentou em comparação com os que tomaram placebo um mês após o início do teste. E frequência de ocorrência de regurgitos também diminuiu três meses depois.

O número de atendimentos em prontos-socorros e a quantidade de medicamentos administrados para problemas de estômago foram bem menores entre os recém-nascidos que tomaram probiótico. Além disso, os pais dessas crianças perderam menos tempo de serviço e a administração não gerou efeitos colaterais ou adversos.

Os resultados foram ajustados para levar em conta as diferenças entre o aleitamento materno e por meio de mamadeira e entre o parto natural e a cesariana, bem como outros fatores.

Os lactobacilos estão presentes nos seres humanos de maneira natural e a médica Flavia Indrio, principal autora do estudo e especialista em Gastroenterologia Pediátrica da Universidade de Bari, na Itália, afirmou que diversas cepas estão disponíveis na forma de suplementos. Contudo, a L. reuteri DSM 1793, cepa usada nesse teste, foi a única a passar por testes clínicos, afirmou.

“O probiótico precisa ser fornecido na dose correta. Eu não recomendo que ele seja administrado sem que um pediatra seja consultado”, afirmou.

Fonte: UOL Saúde.

Bom colesterol ‘pode se tornar ruim e entupir artérias’, diz pesquisa

o-colesterol-bom-e-encontrado-em-alimentos-como-abacate-azeite-de-oliva-e-oleos-vegetais-1390848027891_615x300Um estudo liderado por médicos americanos mostrou que o chamado bom colesterol também tem um lado perigoso, podendo aumentar o risco de ataques cardíacos.

A lipoproteína de alta densidade (HDL na sigla em inglês), ou colesterol bom, normalmente ajuda a manter as artérias limpas e faz bem para a saúde do coração.

Mas um time de médicos do centro médico acadêmico Cleveland Clinic, no estado de Ohio, mostrou que o HDL pode se tornar anormal e entupir as artérias. Eles dizem que as pessoas devem continuar a comer de forma saudável, mas que a história do “bom” colesterol é mais complexa do que se pensava.

A lipoproteína de baixa densidade (LDL na sigla em inglês) é “ruim” porque é depositada nas paredes das artérias e causa a formação de placas duras que podem causar entupimentos, resultando em acidentes cárdeo vasculares (AVC) e infartos. No caso do HDL, ele é um colesterol “bom” porque é enviado para o fígado.

A evidência hoje é de que ter uma proporção maior do bom colesterol em relação ao ruim faz bem à saúde. No entanto, os pesquisadores da Cleveland Clinic dizem que testes clínicos com o objetivo de aumentar os níveis de HDL “não tiveram sucesso” e que o papel do bom colesterol é claramente mais complicado.

‘A exata mudança química’

No estudo, divulgado na publicação científica Nature Medicine, eles mostraram como a lipoproteína de alta densidade pode se tornar anormal.

Um dos pesquisadores, Stanley Hazen, disse que o HDL estava sendo modificado nas paredes das artérias.

“Nas paredes das artérias o HDL está agindo de forma bastante diferente de como age na circulação. Pode se tornar disfuncional e contribuir para o desenvolvimento de doenças do coração. Estes dados não mudam a ideia de que devemos comer de forma saudável”, explicou Hazen.

Ele disse que as descobertas serão usadas para desenvolver novos testes para o HDL anormal, e pesquisar medicamentos que ajudem a bloquear sua formação.

Shannon Amoils, um pesquisador da organização de caridade britânica voltada para problemas cardíacos, a British Heart Foundation, disse que “embora tradicionalmente pensemos no HDL como colesterol ‘bom’, a realidade é muito mais complexa.”

“Nós hoje sabemos que diante de certas condições, o HDL pode se tornar disfuncional e pode ajudar a entupir artérias. Esta interessante pesquisa mostra a exata mudança química que torna o “bom” colesterol em “ruim”. Esse conhecimento pode permitir que cientistas monitorem a doença arterial coronária mais de perto ou até mesmo ataquem o colesterol “ruim” com medicamentos.”

Fonte: UOL Saúde.

Passeio Ciclístico Especial de Férias bate recorde de participantes

1553299_527373534049157_310928767_oNeste último domingo, dia 26, foi realizado o Passeio Ciclístico Unimed Ceará – Especial de Férias. As ruas de Fortaleza ficaram ainda mais verdes com cerca de 380 ciclistas, recorde no número de participantes.

O evento superou todas as expectativas. Foram arrecadados 781 quilos de alimentos que serão doados para o Lar Amigo de Jesus. “Segunda vez que participo do Passeio Ciclístico da Unimed Ceará e ganhar uma bicicleta foi maravilhoso. Parabéns pela organização!”, elogiou Gardênia Martins, ganhadora do sorteio de uma bicicleta.

“A cada dia o Passeio Ciclístico da Unimed Ceará vem crescendo e se consolidando na cidade de Fortaleza. Além do incentivo à prática da atividade física de forma gratuita, exercemos valores importantes, como a responsabilidade social, mobilidade urbana, inclusão social e a socialização”, destacou Pedro Júnior, educador físico da Unimed Ceará.

Unimed Ceará promove Passeio Ciclístico Especial de Férias no próximo domingo

Banner SiteA Unimed Ceará, uma das mais respeitadas empresas do setor de saúde do Estado, realiza no próximo domingo, dia 26 de janeiro, a partir das 6h30 da manhã, o Passeio Ciclístico Especial de Férias. A concentração será na sede da Unimed Ceará, localizada na Rua Padre Luís Figueira, 52, próximo a Igreja Cristo Rei.

Durante o evento, serão entregues camisas para as 200 primeiras pessoas que chegarem ao local. Os participantes também irão dispor de água, suco, sanduíche natural, batedores, aluguel de bicicletas, carros de apoio, ambulância e ainda participarão do sorteio de uma bicicleta. Para participar é necessário doar 2kg de alimentos não perecíveis.

Tradicionalmente às quartas-feiras, a equipe de Promoção à Saúde da Unimed Ceará realiza passeios ciclísticos pelas ruas de Fortaleza, com o objetivo de combater o sedentarismo e incentivar a prática esportiva em seus clientes.

257 mil jovens terão imunidade contra HPV

09_41_57_894_fileA vacina contra o Papiloma Vírus Humano (HPV), usada na prevenção do câncer de colo do útero, será ofertada pelo Sistema Único de Saúde (SUS) a partir do dia 10 de março. A expectativa é de que, no Ceará, 257,3 mil adolescentes, meninas de 11 a 13 anos, sejam imunizadas ainda neste ano.

Cada adolescente deverá tomar três doses para completar a proteção, sendo que a segunda ocorre seis meses depois, e a terceira, cinco anos após a primeira dose. Em 2015, o público-alvo serão as meninas de 9 a 11 anos e, a partir de 2016, a ação ficará restrita às meninas de 9 anos.

A meta do Ministério da Saúde é atingir 80% do público-alvo, composto por 5,2 milhões de meninas. A vacina contra HPV garante proteção de 98% contra o câncer de colo do útero.

Para o primeiro ano de vacinação, o Ministério da Saúde adquiriu 15 milhões de doses. Ao Ceará, serão enviadas 540,4 mil doses ao longo de 2014. Será utilizada a vacina quadrivalente, que confere proteção contra quatro subtipos (6, 11, 16 e 18).

Os subtipos 16 e 18 são responsáveis por cerca de 70% dos casos de câncer de colo do útero em todo mundo. O vírus HPV é uma das principais causas de ocorrência do câncer do colo de útero – terceira maior taxa de incidência entre os cânceres que atingem as mulheres.

Eficácia comprovada

A vacina contra essa doença tem eficácia comprovada para proteger mulheres que ainda não iniciaram a vida sexual e, por isso, não tiveram nenhum contato com o vírus.

O HPV é um vírus transmitido pelo contato direto com pele ou mucosas infectadas por meio de relação sexual. Também pode ser transmitido da mãe para filho. Estimativa da Organização Mundial da Saúde aponta que 290 milhões de mulheres no mundo são portadoras da doença. O Ministério da Saúde orienta que mulheres na faixa etária dos 25 aos 64 anos façam o exame preventivo, o Papanicolau, anualmente.

Fonte: Diário do Nordeste.

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