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Governo assina quarto acordo para redução de sal nos alimentos industrializados

salLaticínios, embutidos e sopas prontas entraram na lista de alimentos que devem sofrer redução de sódio, porque o consumo elevado é um dos causadores de hipertensão arterial. A medida está no quarto acordo destinado a diminuir a quantidade do produto em alimentos industrializados. O documento foi assinado ontem (5) pelo Ministério da Saúde e a Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação (Abia).

Com o compromisso, chega a 16 o número de grupos alimentares incluídos. A meta nacional é retirar 28 mil toneladas de sódio de alimentos até 2020. O sódio está presente no sal de cozinha e em alimentos industrializados. É usado não só para dar sabor. Exerce outras funções, incluindo a de conservante.

“Muitos produtos têm muito sal e as pessoas nem sabem. São produtos que, cada vez mais, entram na alimentação das pessoas, estão no refeitório do trabalho e na merenda escolar. Por isso, a importância estratégica da parceria com a indústria”, disse o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

O compromisso firmado hoje prevê que nos próximos quatro anos ocorra redução de 68% do sódio no queijo muçarela, de 63% no requeijão cremoso, 59% em hambúrgueres, 54,8% em empanados, 29,8% em salsichas e 33,2% em sopas prontas. A lista completa dos produtos e das metas de redução de sódio está no site do Ministério da Saúde (http://portalsaude.saude.gov.br).

Desde a assinatura do primeiro acordo, em 2011, a estimativa é que 11,3 mil toneladas de sódio tenham sido retiradas de alimentos. “Encontramos caminhos e estamos procurando soluções para conseguir bater a meta antes de 2020. Uma parte disso vai depender de educação. Precisamos informar às crianças sobre educação alimentar, e também ajudar o governo a comunicar os hábitos saudáveis”, disse o presidente da Associação, Edmundo Klotz.

Antes do acordo assinado hoje, estavam na lista de alimentos que devem sofre redução do sódio pães de tipo bisnaga, mistura para bolos, salgadinhos de milho, caldos, batata frita, biscoitos e maionese.

A Pesquisa do Orçamento Familiar do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística mostra que o brasileiro consome, em média, 12 gramas de sódio por dia, considerando o sal de mesa e o sódio dos alimentos. O consumo é mais que o dobro das cinco gramas diárias recomendadas pela Organização Mundial de Saúde.

Fonte: Agência Brasil.

Dose única de vacina contra HPV pode prevenir câncer de útero

meninaUma única dose da vacina contra o vírus do papiloma humano (HPV), causador de 70% dos cânceres de colo do útero, poderia bastar para desenvolver uma imunidade de longa duração, ao invés das três recomendadas, revelou um estudo publicado nesta segunda-feira, 4, promete ser a prevenção do câncer de útero. O Instituto Nacional do Câncer (NCI) em Bethesda (Maryland, leste dos EUA) revelou que uma única dose da vacina contra o vírus do papiloma humano (HPV), causador de 70% dos cânceres de colo de útero, pode desenvolver uma imunidade de longa data.

“Constatamos que os níveis de anticorpos para as duas cepas virulentas do HPV, 16 e 18, nas mulheres vacinadas com uma única dose permaneceram no sangue até quatro anos”, disse Mahboobeh Safaeian, autora do estudo.

Publicado na revista Cancer Prevention Research, o estudo questiona as “recomendações atuais segundo as quais a vacina contra o HIV requer doses múltiplas para gerar uma resposta imunológica de longa duração”, segundo a especialista.

Safaeian disse “esta descoberta é promissora para fazer campanhas de vacinação mais simples e baratas, com chances de ser implementadas em todo o mundo, especialmente nos países em desenvolvimento, onde ocorrem mais de 85% dos cânceres de colo de útero e onde a doença é uma das principais causas de morte relacionadas ao câncer”. Ainda segundo a especialista serão necessários mais estudos antes de pensar uma nova estratégia de prevenção.

O HPV pode causar câncer cervical (uterino), anal e orofaríngeo. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o câncer de útero é o segundo tipo de câncer mais comum em mulheres de todo o mundo e causa 500.000 novos casos e 250.000 mortes ao ano.

Fonte: O Povo.

Consumo de gordura deve ser controlado, mas nunca abolido

imagem - gorduraEmbora as gorduras tenham potencial para provocar doenças do coração, acidentes vasculares cerebrais (AVC), obesidade, hipertensão e uma série de outras complicações no organismo, elas não devem ser excluídas da dieta, mesmo por quem está de regime e precisa controlar o colesterol. Longe disso, elas devem ser consumidas diariamente.

Elas são fonte de energia para o corpo e fundamentais para a absorção de vitaminas e proteínas e também para a síntese de determinados hormônios sexuais, explica a nutricionista Lidiane Catalani Casanova, da Divisão de Nutrição e Dietética do Instituto Central (IC) do Hospital das Clínicas (HC) da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP).

“Irregularidades menstruais e diminuição da libido são algumas das consequências negativas que a ausência dessas substâncias provocam no organismo”, acrescenta Lidiane Indiane, endocrinologista da Associação Diabetes Brasil (ADJ) e do Centro de Pesquisas Clínicas (Cpclin), ambos na capital paulista.

Isso não significa, porém, que a ingestão de gorduras está liberada. É preciso respeitar o limite recomendado. Em uma dieta de 2.000 kcal por dia, recomendada para um adulto saudável, entre 400 e 700 kcal (de 20% a 35% do total) devem vir das gorduras. Em termos mais práticos, isso se traduz em 44,5 g a 78 g, explicam a endocrinologista Claudia Chang, doutoranda em Endocrinologia e Metabologia pela Universidade de São Paulo (USP), e a nutricionista Fernanda Nicolau, pós-graduada em Nutrição Clínica pela Universidade Estadual Paulista (Unesp).

Desse total, 10% no máximo (menos que 22 g) devem ser provenientes das gorduras saturadas, destaca Casanova. Já as pessoas que têm colesterol alto, esse valor cai para 7%, de acordo com a 4ª Diretriz Brasileira Sobre Dislipidemias e Prevenção da Aterosclerose da Sociedade Brasileira de Cardiologia.

Saturadas x insaturadas

Portanto, para fazer boas escolhas é preciso diferenciar as gorduras saturadas das insaturadas. As vilãs são as primeiras. Elas são encontradas em alimentos de origem animal, principalmente em carnes vermelhas, pele de aves, creme de leite, manteiga e bacon. O azeite de dendê, muito usado na culinária baiana no preparo de acarajés, moquecas e outros pratos, o óleo de palma, presente em vários alimentos industrializados, como o chocolate e a margarina, o iogurte integral e o coco são outros que integram a lista.

O consumo de queijos amarelos, gema de ovo e as frituras também devem ser feitos com atenção, pois esses itens também possuem gorduras saturadas, alerta Indiane. “Alimentos fritos ingeridos fora de casa podem ser ainda piores, pois frequentemente o óleo é reaproveitado pelos estabelecimentos”, diz a médica.

A lista é longa e formada ainda por alimentos aparentemente inofensivos. “É o caso dos alimentos diet, que são livres de açúcar, mas muitas vezes ricos em gordura, que é empregada para melhorar a consistência do alimento”, informa a endocrinologista da ADJ. Os macarrões instantâneos, como o Miojo, se enquadram na mesma categoria. “Tem gente que não percebe, mas trata-se de uma massa frita”, acrescenta.

Por isso, a médica recomenda analisar atentivamente os rótulos nas embalagens para verificar quais ingredientes foram utilizados na elaboração do produto.

Fonte: UOL Saúde.

Passeio Ciclístico Rosa da Unimed Ceará bate recorde de participantes

Passeio Ciclístico RosaNa última quarta-feira, 30, a Unimed Ceará realizou o Passeio Ciclístico Rosa, em comemoração ao movimento Outubro Rosa, com o objetivo de alertar a sociedade sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama. O Passeio Ciclístico acontece tradicionalmente nas noites das quartas-feiras da capital cearense, reunindo, em média, 200 participantes. Desta vez, a adesão foi tão grande que o evento bateu recorde: foram 352 ciclistas percorrendo as principais ruas de Fortaleza.

Para fortalecer o movimento, a coordenadora do Outubro Rosa no Ceará, Valéria Mendonça, esteve presente no evento e falou ao público sobre a importância da prevenção do câncer de mama. Também, foram distribuídas 200 camisas na cor rosa e lacinhos aos participantes. “Conseguimos mobilizar não só os participantes do Passeio Ciclístico, mas chamar a atenção das pessoas nas ruas sobre esta causa nobre. Passamos pelos principais pontos turísticos da cidade iluminados de rosa, com 17 km de percurso”, complementa Pedro Júnior, educador físico da Promoção à Saúde da Unimed Ceará e coordenador do Passeio Ciclístico.

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), o câncer de mama é o mais comum entre as mulheres, correspondendo a 22% dos novos casos da doença a cada ano. Os exames de prevenção são primordiais, pois, quando descoberto e tratado oportunamente, este tipo de câncer tem cura. As formas mais eficazes para detecção precoce do câncer de mama são o exame clínico da mama e a mamografia.

Câncer é a doença mais temida por cearenses

CâncerSeja pela tristeza de receber o diagnóstico, o drama do doloroso tratamento ou a incerteza dos resultados, o câncer se tornou a doença que mais preocupa brasileiros e, especificamente, cearenses. Uma pesquisa do Instituto Datafolha, em parceria com o Instituto de Ciência, Tecnologia e Qualidade (ICTQ), concluída no último mês de junho, revelou que, no Ceará, a enfermidade é mais temida que doenças ainda incuráveis, como Aids e diabetes. Cerca de 75% dos cearenses declararam se assustar com a possibilidade de adquirir algum tipo de câncer.

A Aids fica em segundo lugar no ranking, causando receio em 51% da população no Estado, enquanto a diabetes preocupa 24%. Embora, em muitos casos, sejam reversíveis por meio de terapias, os cânceres são mais temidos que doenças contagiosas e adquiridas pois fogem do controle de prevenção, explica Marcus Vinicius Andrade, diretor executivo do ICTQ.

Segundo ele, apesar de poder estar relacionada a aspectos como alimentação e estilo de vida, é difícil evitar a doença com métodos de precaução, o que acarreta maior apreensão.

Além disso, Andrade aponta que o tratamento sofrido e a forma como a enfermidade é esteticamente mais visível também são fatores que deixam as pessoas aflitas. “Quando alguém está fazendo quimioterapia, isso fica evidente, porque a aparência se altera com a queda de cabelo e outras mudanças”, afirma o diretor executivo.

Para Reginaldo Costa, superintendente clínico do Instituto do Câncer do Ceará (ICC), o estigma que a doença ainda possui também pode ter influência sobre o receio da população. Segundo ele, a falta de informação e o acesso a conteúdos distorcidos ajudaram a formar um preconceito em torno da enfermidade, que não condiz com os avanços obtidos em termos de diagnóstico e tratamentos.

“Se nós fizermos uma comparação, o câncer está, hoje, no inconsciente da população, como esteve a lepra e a tuberculose em outros momentos históricos. Nos últimos tempos, esse tabu foi diminuindo, mas ainda existe temor porque continua se falando muito sobre isso e a doença ficou mais próxima de todas famílias”, afirma Costa.

Conforme a pesquisa, o grau de preocupação muda conforme gênero, faixa etária e classe social. Nos Estados em geral, as mulheres a partir de 35 anos são as mais receosas. Isso porque, de acordo com Marcus Vinicius Andrade, é nesse período que começam a crescer as chances de desenvolver cânceres de mama, ovário e outros tipos. Aproximadamente 79% do grupo feminino no País afirma temer a doença, e, na faixa etária entre 35 e 44 anos, o medo chega a atingir 82% dos brasileiros.

Campanhas

Ele explica, ainda, que as campanhas de prevenção contra câncer geralmente são destinadas a mulheres de meia-idade, o que pode afetar a percepção que elas têm sobre a enfermidade. “Os homens se preocupam menos do que as mulheres porque não existem tantas campanhas de alarde”, destaca o diretor executivo do ICTQ.

Reginaldo Costa também ressalta que o grande acesso à informação pode ter aspectos negativos. “Por um lado, é benéfico porque as pessoas ficam mais conscientes, mas se essas informações forem divulgadas de maneira distorcida, isso causará mais preocupação”, aponta.

No que diz respeito à classe social, ao contrário do que se pensa, as pessoas que possuem maior poder aquisitivo são as que mais temem o câncer. De acordo com os dados, 83% da classe A se preocupa com a doença, enquanto nas classes B e C, o número cai para 77%.

“Aqueles com renda menor tendem a se preocupar com outros tipos de doença mais fáceis de contrair, como a dengue, por exemplo. Quem tem melhor situação financeira sabe que pode controlar essas enfermidades, mas teme o câncer porque ele foge do controle”, destaca Marcus Vinicius Andrade.

Casos

Neste ano, são esperados 30 mil novos casos de câncer no Estado – 1.800 da mama, 850 de colo de útero, 410 da tireoide, 400 do estômago, 370 do aparelho respiratório e 310 do intestino.

O diretor do ICC destaca a necessidade de transformar o receio em incentivo para buscar assistência médica. “Se esse temor se refletir em uma procura mais precoce por atendimento e prevenção, poderemos ver a redução de casos no futuro”, diz.

Fonte: Diário do Nordeste.

Ceará supera marca de mil transplantes

banner_transplantes_2013A dois meses de terminar 2013, o Ceará já registra a marca de 1.044 transplantes. É o terceiro ano que o Ceará ultrapassa a marca de mil transplantes. A primeira vez foi em 2011, com a realização de 1.297 procedimentos. Em 2012, foram feitos 1.269 transplantes.

O número crescente de procedimentos são atribuídos às inovações na área. Uma delas refere-se à descentralização na captação de órgãos. O serviço aéreo para transporte de órgãos do Interior para a Capital e até de outros Estados em qualquer dia e hora da semana, segundo informações do Governo Estadual, colabora para o aumento e a qualidade dos transplantes. Além disso, desde 2011 o Ceará passou a realizar transplantes de pulmão. Naquela época, destacou-se como primeiro estado das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste a realizar a cirurgia.

Antes de 2011, o Ceará havia comemorado outras duas inovações: em 2008 a realização de transplante de medula autólogo pelo Hemoce, unidade da rede estadual, em parceria com o Hospital Universitário Walter Cantídio, do governo federal, e em 2009 o primeiro transplante de pâncreas no Hospital Geral de Fortaleza (HGF). De lá para cá 103 transplantes de medula e 43 de pâncreas.

Fonte: O Povo.

Unimed Ceará promove Passeio Ciclístico em adesão ao Movimento Outubro Rosa

PasseioCom o intuito de reforçar as ações em prol do movimento Outubro Rosa, a Unimed Ceará realiza, nesta quarta-feira (30), o Passeio Ciclístico Rosa. A ideia é sensibilizar as mulheres para a necessidade de exames regulares, a importância do autocuidado e a adoção de hábitos saudáveis para minimizar os riscos do câncer de mama. O Passeio Ciclístico já é uma atividade tradicional da Unimed Ceará, que ocorre todas às quartas-feiras à noite, de forma gratuita, mobilizando mais de 200 participantes por evento.

A concentração será a partir das 19 horas, na Praça do Colégio Militar de Fortaleza, próximo à Igreja Cristo Rei. Os participantes receberão material informativo sobre o câncer de mama, lacinhos comemorativos, camisas cor de rosa, e irão dispor de ambulância, água, suco, carro de apoio, batedores e aluguel de bicicletas.

Ao longo do mês de outubro, a Unimed Ceará também está realizando outras ações para clientes e colaboradores, como a distribuição de lacinhos rosa, iluminação da fachada na cor do movimento, e palestra da coordenadora do Movimento Outubro Rosa do Ceará, Valéria Mendonça, com o depoimento de uma convidada que teve e superou a doença. Além disso, os colaboradores são estimulados a vestir uma peça de roupa na cor rosa.

Sobre o Movimento Outubro Rosa
Criado nos Estados Unidos na década de 90, o movimento Outubro Rosa se espalhou pelo mundo levando à sociedade a importância de prevenção ao câncer de mama, com foco no autoexame. No Brasil, o movimento teve início em 2002 quando um grupo de mulheres teve a iniciativa de iluminar de cor de rosa o Obelisco do Ibirapuera, em São Paulo. Com o passar do tempo, os governos e organizações foram desenvolvendo ações relacionadas à campanha, que se tornou internacional.

Número de fumantes passivos é expressivo em Fortaleza

d54e8350af28a2670c5caa94958204b3Exposto a uma situação pouco discutida pela classe médica e pela sociedade em geral, o fumante passivo está mais sujeito a riscos do que o senso comum possa imaginar. Embora no Ceará inexistam, na rede pública de saúde, tratamentos ou estudos sobre a ocorrência, no âmbito do Ministério da Saúde, a última pesquisa Vigitel (Vigilância de Fatores de Riscos e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico) comprova que a população da Capital, acima de 18 anos, registra um percentual de 15,1% de fumantes e, ainda, de 10,3% de fumantes passivos.

Realizada em 2011 e publicada em 2012, a pesquisa é feita por amostragem, tendo ouvido 54 mil pessoas no País e cinco mil em Fortaleza. Embora não seja novidade que o tabagismo aumenta o risco de câncer de pulmão e de infarto do miocárdio, também o fumante passivo não está imune: tem 30% mais possibilidade de contrair câncer de pulmão e 24% de infarto do que a população não fumante. A informação é do médico Flávio Henrique Dourado, articulador da Célula de Atenção às Condições Crônicas da Secretaria Municipal de Saúde, com base em dados da Vigitel.

Segundo ele, a poluição ambiental causada pelo fumo provoca em recém-nascidos de cinco a seis vezes mais riscos que a Síndrome da Morte Súbita Infantil. “A inalação dessa fumaça traz riscos sim, embora pouco conhecidos”, disse o médico, que também é especialista em Medicina de Família e Comunidade. Acrescenta que essa fumaça contém cerca 60 substâncias cancerígenas, como benzeno, chumbo, cianeto de hidrogênio e substâncias tóxicas, como nicotina e outras.

Ainda sobre o assunto, a coordenadora médica do Programa de Controle do Tabagismo do Hospital de Messejana e presidente da Comissão de Tabagismo da Sociedade Cearense de Pneumologia e Tisiologia (SCPT), Penha Uchoa, acrescenta que “o pior exemplo de tabagismo passivo é o da gestante, que carrega consigo um rastro de danos mãe-feto”.

Considera-se tabagismo passivo aquela situação que expõe indivíduos não fumantes à inalação involuntária da fumaça de derivados do tabaco através de cigarro, cigarrilha, charuto, cachimbo, narguilé, cigarro de palha, explica Penha Uchoa. Lembra que, com a proibição do tabagismo em ambiente fechado, a população mais predisposta passou a ser de pessoas em convívio domiciliar, sobretudo crianças.

Os riscos que os fumantes passivos correm, enfatiza, são imediatos, como a irritação ocular (80%), dor na garganta, dor de cabeça e tosse. A longo prazo, o indivíduo pode apresentar tosse, expectoração, chiado e dispneia, além de maior incidência e gravidade de asma na infância, alergias e infecções respiratórias de repetição. “Uma exposição longa e em ambiente fechado, com maior concentração de substância tóxica, aumenta os riscos para a saúde”, cita, ainda, o médico Flávio Henrique Dourado.

Dados disponíveis na literatura, informa, sugerem que a exposição à poluição tabágica ambiental pode levar a prejuízo do desenvolvimento pulmonar com alterações funcionais com persistência na idade adulta.

A médica Penha Uchoa confessou desconhecer se o governo do Estado tem estudos ou indicativos sobre o fumante passivo no Ceará. Também admitiu que o Hospital de Messejana não desenvolve nenhuma ação com as pessoas que são prejudicadas pelo vício no cigarro de outrem.

Já Flávio Henrique Dourado ressaltou que o Município de Fortaleza está implantando nas unidades de saúde o tratamento para os fumantes. “Antes, existia apenas nos Caps (Centros de Atenção Psicossocial) e hospitais mentais, junto com o acompanhamento do uso de álcool e outras drogas”, frisou.

A assistência ao fumante é feita em grupos terapêuticos, com uma abordagem cognitiva e comportamental. “Busca-se uma tentativa de mudança de estilo de vida, associada ao tratamento farmacológico”, disse ele, lembrando que são prescritos pelos remédios orais ou adesivos de nicotina. Admitiu, porém, não existir na rede municipal de saúde um trabalho voltado especificamente para fumante passivo.

Sofrimento

Aos 82 anos, dona Maria de Lourdes Carneiro da Cunha enfrenta graves problemas respiratórios. Há quase dois anos, seu pulmão esquerdo parou de funcionar. Desde então, nos momentos em que sente falta de ar, a alternativa é respirar artificialmente, com a ajuda de um cilindro de oxigênio. Considerada pelos médicos que a acompanham como “fumante passiva”, dona Lourdes há seis meses também foi acometida por forte pneumonia que a debilitou ainda mais.

“Já tenho sofrido muito com falta de ar, e, às vezes, fico até cansada”, confessa, completando que nunca gostou de fumar. Casada há 52 anos com Haroldo Cunha, 83, dona Lourdes lembra que, durante muito tempo, o companheiro fumou. Nos últimos 20 anos ele abandonou por recomendações médicas. “Mas eu já tinha recebido muita fumaça”, frisa, suavemente. Um dos quatro filhos do casal, o advogado Haroldo Carneiro da Cunha, confirma: sempre que um médico vê a radiografia dos pulmões de sua mãe, inicialmente já pergunta se ela foi fumante.

FIQUE POR DENTRO

Poluição Tabagística Ambiental

O fumo passivo é também chamado de tabagismo passivo e de exposição involuntária ao fumo ou à Poluição Tabagística Ambiental (PTA). Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a PTA é o principal agente poluidor de ambientes fechados e o fumo passivo é a terceira maior causa de morte evitável no mundo.

Embora possa contribuir para o conforto no local, a ventilação não elimina os diversos componentes tóxicos da poluição tabagística ambiental. A adoção de ambientes livres do fumo é o único modo de proteger a população das doenças causadas pela PTA, já que ficou comprovado que não existem níveis seguros de absorção da fumaça de cigarros. A fumaça ambiental de tabaco possui 60 substâncias cancerígenas e seis substâncias capazes de provocar mutação genética, sendo por isso classificada como carcinogênico humano do grupo 1, sem nível seguro de exposição.

A Convenção-Quadro para o Controle do Tabagismo, o primeiro tratado mundial de saúde pública, promovido sob os auspícios da OMS, recomenda que os países elaborem e apliquem leis de ambientes fechados 100% livres de fumo, que se promova a educação para a sensibilização da população e a fiscalização do cumprimento da legislação.

Fonte: Diário do Nordeste.

Japoneses criam aparelho para detectar câncer de mama em casa

mamografia300x225Cientistas japoneses apresentaram nesta quinta-feira (24) um dispositivo para detectar o câncer de mama na casa da paciente, aparelho que pode revolucionar a detecção da doença no estágio inicial.

O dispositivo, produzido após oito anos de pesquisas pelo laboratório de engenharia médica Newcat da Universidade Nihon, tem a forma de uma bola que cabe na palma da mão.

O aparelho possui um mecanismo captor de diodo emissor de luz LED e um fototransistor que, ao entrar em contato com o seio, detecta um eventual acúmulo de sangue, o que pode estar relacionado a um tumor cancerígeno, explicou o professor Mineyuki Haruta.

Este pequeno instrumento permite a detecção prematura do câncer de mama, um fator decisivo que aumenta as probabilidades de cura.

‘O aparelho está pronto, mas somos uma universidade e não temos possibilidades de fabricá-lo e vendê-lo. Estamos buscando uma empresa que possa produzi-lo e comercializá-lo’, disse Haruta. ‘Esperamos que as mulheres possam utilizar algum dia este aparelho, a um preço inferior a 20 mil ienes (450 reais)’, completou.

Fonte: Bem Estar.

Soja diminui os efeitos da menopausa

SojaA soja é um grão rico em proteínas cujo cultivo começou na Ásia há mais de cinco mil anos. A planta passou a ser explorada comercialmente no Ocidente apenas na segunda década do século vinte nos Estados Unidos.

No Brasil, o cultivo do grão passou a ser estimulado em meados dos anos 1950 por ser a melhor alternativa de verão para suceder o trigo, cultivado no inverno. Atualmente, o país produz cerca de 75 milhões de toneladas de soja. A soja proporciona diversos benefícios para a saúde. O grão auxilia na redução dos níveis do colesterol ruim, o LDL, e ajuda a elevar os níveis de HDL, o colesterol bom. O alimento também possui isoflavonas, substâncias que ajudam a atenuar os efeitos da menopausa e evitar a perda de massa óssea.

A soja possui diversas variações, a mais famosa e cultivada é a amarela. Há outras duas versões que também são conhecidas e proporcionam benefícios para a saúde. São elas: edamame e soja preta.

A soja preta não só possui os mesmo benefícios da versão amarela como também conta com outros pontos positivos. O grão ajuda a emagrecer de acordo com um estudo da Universidade Católica da Coréia do Sul isto porque as antocianinas, fitoquímicos que proporcionam o pigmento escuro à soja preta, são capazes de agir nas células que armazenam gorduras em nosso corpo e favorecer a perda de peso. Este grão ainda possui cinco a sete vezes mais antioxidantes, chamados fitoesterois, do que a amarela. O pigmento preto que reveste esta soja forma uma espécie de casca em torno do grão o que ajuda a conservar melhor os seus nutrientes.

O edamame é a soja com os grãos ainda imaturos. Ela é interessante para a saúde por ser rica em proteínas, minerais e vitaminas A e C. Porém, o alimento possui baixa quantidade de isoflavonas.

A soja é rica em proteínas, nutriente que auxilia no crescimento de crianças, na formação e manutenção dos órgãos e na cicatrização. Assim, ela pode ser um bom substituto para a carne. Ela também é rica em fibras, por isso o seu consumo ajuda a melhorar o trânsito intestinal.

Um dos principais destaques da composição da soja são as isoflavonas, um fitoquímico capaz de atenuar os sintomas da menopausa por participar da produção, do metabolismo e da ação dos hormônios sexuais. Em outras palavras, as isoflavonas atuam como um substituto do estrógeno (hormônio que sofre notável queda no período do climatério) e contribuem para a manutenção do equilíbrio hormonal.

O fósforo, nutriente que auxilia na manutenção do cálcio nos ossos, também é muito presente neste grão. O grão ainda possui boa quantidade de vitamina K que é necessária para o mecanismo de coagulação sanguínea.

Atenua os efeitos da menopausa

O que caracteriza a menopausa é a queda dos hormônios estrogênio e progesterona, que costuma ocorrer entre os 45 e os 55 anos de idade. A soja pode ser uma grande aliada do equilíbrio hormonal, já que a estrutura das isoflavonas do alimento são semelhantes à do estrogênio. Assim, o consumo do grão pode funcionar como uma espécie de reposição hormonal para as mulheres que entram na menopausa ajudando a atenuar os problemas que ocorrem nesta fase.

O consumo das isoflavonas presentes na soja diminui a intensidade e a frequência dos calores, da sudorese, das irritações e até da insônia, sintomas típicos do climatério. Três colheres de sopa de soja cozida ou uma fatia de tofu equivalem a 50 miligramas de isoflavonas, quantidade diária mínima para os efeitos desaparecerem. Porém, isto só pode ocorrer se os sintomas da paciente forem considerados leves.

Fonte: Minha Vida.

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