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Brasileiro ainda desconhece fatores de prevenção do diabetes, mostra pesquisa

diabetesCuidar da alimentação, praticar atividade física ou parar de fumar ainda não são fatores reconhecidos pela população como medidas para prevenir o diabetes tipo 2, mostra pesquisa divulgada ontem (22) pela Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD). A maioria dos entrevistados acredita que apenas evitar o consumo de açúcar é suficiente para evitar a doença. Essa percepção, segundo a entidade, é um antigo mito que dificulta o tratamento.

A pesquisa ouviu 1.106 pessoas, de 18 a 60 anos, em seis capitais (São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Porto Alegre e Recife). Apenas 28% dos entrevistados relacionaram atividades esportivas ao controle da doença e 72% não associaram o tabagismo como fator de risco. O estudo inaugura a campanha “Diabetes: mude seus valores” e tem como objetivo avaliar o quanto a população entende a doença.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes, entre 2000 e 2010, o transtorno matou mais de 470 mil pessoas, fazendo com que o Brasil atingisse a quarta posição em número de casos no mundo. Atualmente, são mais de 13,4 milhões de pessoas com diabetes do tipo 2, especialmente pessoas obesas acima de 40 anos. Nesse tipo de diabetes há insulina, porém a ação é dificultada pela obesidade.

Fonte: Agência Brasil.

Governo define regras para composição de vacinas contra gripe

GripeA Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou na edição de ontem (21) do Diário Oficial da União resolução que define as regras para a composição das vacinas contra a gripe a serem utilizadas no país em 2014. O texto estabelece especificações para as vacinas influenza trivalentes, que deverão conter, obrigatoriamente, três tipos de cepas de vírus em combinação, e para as quadrivalentes.

De acordo com a resolução, as trivalentes deverão conter amostras de vírus similares aos encontrados nos estados norte-americanos da Califórnia e do Texas, ambos classificados como Influenza A, e de Massachussetts (Influenza B). As vacinas quadrivalentes deverão ser compostas pelas amostras dos vírus das trivalentes além da cepa do vírus influenza B encontrado em Brisbane (Austrália).

A Anvisa ressalta que essas vacinas somente poderão ser produzidas, comercializadas ou utilizadas se estiverem dentro das determinações e nas composições descritas na resolução e enfatiza que é “vedada a utilização de quaisquer outras cepas de vírus em vacinas Influenza no Brasil, sendo que as atualmente comercializadas ou fabricadas fora destas determinações deverão ser retiradas do mercado”.

Fonte: Agência Brasil.

Unimed Ceará é uma das Melhores Empresas para Trabalhar no Estado

Great Place to work 065A Unimed Ceará foi eleita uma das Melhores Empresas para Trabalhar no Ceará, em premiação realizada pelo instituto Great Place To Work (GPTW), na última sexta-feira, 18 de outubro, em Fortaleza. Em sua primeira participação no GPTW, em 2012, a empresa também se destacou entre as 40 melhores do Estado. Fundada em 1985, a Unimed Ceará segue um modelo empresarial cooperativista, desempenhando também o papel de Federação das Unimeds do Estado do Ceará ao reunir nove filiadas em seu sistema.

“Desde o início da atual gestão, em 1999, houve a preocupação da Diretoria Executiva em formar pessoas, capacitando seus colaboradores e oferecendo um excelente ambiente de trabalho. O GPTW é, assim, a capitalização de todo um investimento realizado em longo prazo”, comemora Leonardo Ramalho, gerente geral da Unimed Ceará.

Diferenciais

O investimento diuturno na valorização e na qualificação de seu público interno é o grande diferencial da política de gestão de pessoas da Unimed Ceará. Resultado destes esforços é visto no alto índice de escolaridade que a empresa, atualmente com 100 colaboradores, apresenta. Apenas 7% possuem ensino médio, ao passo que 93% registram ensino superior em diante. Os índices se devem, em boa parte, ao Projeto de Educação Continuada, no qual a empresa participa ativamente.

Outras ações também visam ao bem-estar do colaborador, contribuindo para seu bem-estar profissional e pessoal, como a participação nos lucros e a implementação do 14º salário. “A Unimed Ceará é uma empresa cidadã, ciente de sua responsabilidade social, tendo o compromisso de bem servir seu público interno, o que culmina em um atendimento diferenciado aos nossos clientes, aos quais levamos uma medicina de qualidade”, ressalta Dr. Darival Bringel de Olinda, presidente da Unimed Ceará.

Integração

A coordenadora de Recursos Humanos da Unimed Ceará, Aline Lustosa, destaca que a empresa procura sempre satisfazer seu público interno, investindo na qualidade de vida de seus colaboradores e oferecendo um ambiente saudável, com ações de promoção à saúde e engajamento em projetos de responsabilidade social. “Podemos dizer que o forte da Unimed Ceará é seu constante clima de integração, sendo uma empresa amiga das pessoas e provedora de um acolhimento familiar”, comenta Aline.

“A Unimed Ceará apresenta baixíssimo turnover, onde as pessoas têm verdadeiramente paixão por trabalhar; com isso, conseguimos fidelizar nosso público ao passo em quem geramos crescimento, e esta é a meta de qualquer empresa”, complementa Leonardo Ramalho.

Dr. Darival Bringel já faz planos para o ano que vem, e promete prosseguir com o empenho de tornar a Unimed Ceará, cada vez mais, o melhor lugar para trabalhar. “A essência do nosso negócio é cuidar de pessoas; entendemos que o reconhecimento do GPTW sedimenta, ainda mais, a imagem da Unimed Ceará como uma empresa que prepara pessoas para cuidar das pessoas”, conclui.

Sobre o GPTW – Ceará (www.greatplacetowork.com.br)
O selo GPTW – Ceará Melhores Empresas para Trabalhar é uma realização do Instituto Great Place to Work, em parceria com o grupo de comunicação O Povo desde 2010. O objetivo do projeto é difundir a importância do ambiente de trabalho como ferramenta indispensável à transparência, governança corporativa e a sustentabilidade das empresas. A avaliação é feita por meio de dois questionários: um com os funcionários, de forma confidencial; e outro respondido em nome da empresa, detalhando as práticas desenvolvidas na organização: como se comunica, como contrata, como desenvolve as pessoas. São realizadas duas avaliações distintas. As respostas são agrupadas em cinco dimensões: Credibilidade, Respeito, Imparcialidade, Orgulho e Camaradagem.

Sobre a Unimed Ceará
A Unimed Ceará é uma das mais respeitadas empresas do setor de saúde do estado, atuando como operadora de planos de saúde privada em todas as regiões da unidade federativa, sendo, ainda, uma das Melhores Empresas para Trabalhar no Ceará (Great Place To Work – 2012 e 2013). Fundada em 1985 sob um modelo empresarial cooperativista, a Unimed Ceará, cuja sede está instalada em Fortaleza, configura-se como Federação das Unimeds do Estado do Ceará ao reunir nove filiadas em seu sistema: Unimed Abolição, Unimed Aracati, Unimed Cariri, Unimed Centro Sul, Unimed Crateús, Unimed Nordeste do Ceará, Unimed Sertão Central, Unimed Sobral e Unimed Vale do Jaguaribe, compondo uma rede integrada que facilita o acesso de clientes em clínicas, hospitais e consultórios médicos em suas próprias cidades. Integrante do Sistema Nacional Unimed, a maior rede de assistência médica do Brasil, a Unimed Ceará conta com cerca de 1.100 médicos cooperados às suas filiadas e vários serviços próprios e de terceiros, tais como hospitais, pronto-atendimentos, clínicas e laboratórios nas Unimeds singulares, para melhor servir seus 105 mil clientes. Sua missão é promover o Cooperativismo Médico por meio do fortalecimento das Unimeds filiadas e prestar serviços como Operadora de Plano de Saúde, com práticas sustentáveis e atendimento humanizado, garantindo a satisfação de seus clientes.

Médico vive o desafio de ser agente educador

DNObesidade, sedentarismo, tabagismo, alcoolismo e tantos outros males. Eis uma série de doenças crônicas que atingem hoje o cotidiano da população. Na data em que se comemora o Dia do Médico, surge um desafio: qual o papel deste profissional em uma sociedade tão doente?

A reportagem acompanhou, na tarde de ontem, os debates da Assembleia Anual da Associação Médica Mundial (WMA), no Cumbuco, para ouvir os protagonistas. Após 37 anos sem ser realizado no Brasil, o Ceará vira palco desse importante evento internacional com a presença de mais de 50 associações médicas de todos os continentes do mundo.

O presidente da Associação Médica Brasileira (AMB), Florentino Cardoso, reforçou a importância desse profissional na educação do paciente para melhoria dos hábitos. “O médico vem como um agente educador e o ideal é que seja também um exemplo”, diz.

Para Florentino, a escolha do estilo de viver influencia muito na qualidade de vida que cada um terá. “Temos uma população com muito sobrepeso. E embora o tabagismo tenha caído, ainda preocupa muito. E sabemos do impacto disso no envelhecimento da população. Quanto mais se vive, mais chances existem de termos mais doenças crônicas não transmissíveis”, ressalta.

Também presente no encontro, o médico da AMB, Sérgio de Paula Ramos, questiona os limites desse tal papel educador dos médicos. E ele foi bem incisivo. “Sinto que nós, os profissionais, temos bem pouco a fazer, pois o que muda o comportamento do público são as posturas sociais, as leis e o poder econômico”.

Ramos exemplifica o caso do alcoolismo, do tabagismo e da obesidade, questionando assim: de que adianta informações médicas relevantes se por trás disso tudo estão o apelo da indústria e a publicidade? “Estamos falando de forças econômicas fortes que interferem no nosso cotidiano. Os médicos devem conhecer a importância dos seus trabalhos, mas saber também da dificuldade e da sua pequenez”, diz.

O diretor de Relações Internacionais da AMB, Miguel Jorge, continua o pensamento de Ramos, afirmando que a saúde é algo complicado demais para ser deixado somente com os médicos. “Somos apenas um dos personagens dessa rede. Não tenho dúvida da nossa importância, mas não estamos sozinhos. O Papel que temos está dentro do conjunto de necessidades para a promoção da saúde”, afirma.

Fonte: Diário do Nordeste.

Canela como suplemento alimentar pode auxiliar no controle da glicemia em diabéticos

canela-483O controle do açúcar no sangue (glicemia) é um dos principais objetivos a ser alcançado no tratamento da diabete tipo II. A glicemia elevada influencia o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, que é uma das principais complicações da diabete. As estratégias utilizadas até agora para controlar a glicemia incluem o uso de fármacos, intervenções no estilo de vida e modificações na alimentação.

Apesar de alguns estudos apontarem uma série de suplementos naturais como benéficos para o tratamento da diabete, o uso desses suplementos não é recomendado pela Associação Americana de Diabete devido à insuficiência de evidências clínicas mostrando a sua eficácia. Estudos recentes, entretanto, estão suprindo esta insuficiência. A maior parte deles tem concentrado suas atenções na canela (Cinnamomum cássia), ingrediente alimentar natural muito antigo e comum em todo o mundo.

No último mês de setembro foi publicada na revista científica Annals of Family Medicine uma pesquisa que utilizou como metodologia a metanálise, que consiste do agrupamento e análise de resultados de diferentes estudos abordando o mesmo tema. A avaliação dos resultados em grupo geralmente confere mais consistência às conclusões.

Esta metanálise agrupou 10 ensaios clínicos randomizados que comparavam grupos de pacientes diabéticos que ingeriram canela em pó ou em cápsulas versus diabéticos que não ingeriram. Em um período que variou, conforme o estudo, de 4 a 18 semanas de tratamento, os pacientes que ingeriram canela tiveram uma redução significativa da glicemia. Além disso, apresentaram uma melhora no perfil lipídico, com uma redução do colesterol total, triglicerídeos e LDL (colesterol ruim) e um aumento no HDL (colesterol bom).

Esses efeitos têm sido atribuídos ao princípio ativo da canela (cinamaldeído), que agiria em diferentes fases da regulação do principal controlador fisiológico da glicemia, o hormônio insulina, melhorando a eficiência da secreção e da ação deste hormônio nas células. A consequência dessa maior eficiência é uma redução do açúcar no sangue e uma melhora no padrão das gorduras circulantes.

Os pesquisadores salientam que o uso de 1 a 6 gramas por dia de canela (uma colher de chá contém aproximadamente 3 gramas) na alimentação pode ser um auxiliar no tratamento da diabete, sem ser, no entanto, um substituto da medicação prescrita pelo médico.

Fonte: ABC da Saúde.

Pacientes com HIV terão tratamento antecipado

SimboloPacientes adultos com HIV terão o tratamento antecipado no Brasil. O Ministério da Saúde ofertará a terapia com antirretrovirais assim que a infecção for identificada, qualquer que seja o estágio da doença. Com a mudança, a expectativa é de que pelo menos cem mil novos pacientes passem a fazer uso do remédio. Atualmente, são 313 mil.

“A nova estratégia coloca o País na vanguarda do tratamento”, afirmou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. A oferta de antiaids para todos os portadores do vírus é adotada somente pelos Estados Unidos e pela França. A mudança na indicação do uso do remédio deve ser posta em prática até o fim de 2013. Está prevista também a incorporação no protocolo de uma nova droga, combinada, produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). O três em um, composto por tenofovir, lamivudina e efavirenz, aguarda certificação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Assim que for liberado, o produto deverá ser indicado para pacientes no início de tratamento.

O tratamento precoce tem dois objetivos. O primeiro deles é ampliar a proteção do paciente com HIV. Pesquisadores concluíram que a estratégia melhora de forma significativa a qualidade de vida do soropositivo, além do efeito protetor. A medida também tem um caráter de saúde pública. Ao tomar o antirretroviral, os níveis de vírus no organismo são reduzidos de forma significativa, dificultando a contaminação do parceiro, no caso de relação sexual sem camisinha.

“Isso não impede, mas reduz a transmissão”, afirmou. A coordenadora do Programa Estadual de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST)-Aids de São Paulo, Maria Clara Gianna, disse considerar a antecipação do tratamento uma medida importante. “Não há dúvida de que é um avanço”, declarou. Maria Clara destacou no entanto ser necessário agora organizar o sistema de atendimento porque, “certamente”, a demanda nos serviços deverá crescer. De acordo com ela, um outro ponto importante é assegurar a precocidade no diagnóstico da doença. Caso contrário, ainda há uma legião de pacientes que não se beneficiará com a mudança da recomendação.

Padilha disse não haver, no momento, a estimativa de qual será o impacto no orçamento para ampliação da indicação do remédio. Atualmente, do R$ 1,2 bilhão reservado no orçamento para aids, R$ 770 milhões são destinados para medicamentos. O ministério afirmou que, para o cálculo exato, é preciso saber qual será o preço da droga combinada, produzida pela Fiocruz.

A política de antecipar o tratamento de pacientes com HIV é adotada pelo governo há alguns anos. Em 2012, o início do uso de drogas passou a ser indicado para pacientes com contagem de defesa no organismo (CD4) igual ou inferior a 500. Soropositivos com parceiros sem HIV também passaram a ter indicação do uso precoce do medicamento, independentemente da carga viral.

Fonte: Estadão.

Saber o que consome traz vantagens à saúde

pratoEm 2011, os brasileiros consumiram 3,5 milhões de toneladas de feijão e 8,7 milhões de toneladas de arroz. Juntos, esses alimentos são uma excelente fonte de aminoácidos, muito mais do que se fossem consumidos separadamente. Antes presença obrigatória na refeição, a dupla tem perdido espaço para combinações nem sempre benéficas à saúde.

Pela praticidade e as múltiplas escolhas, o sistema self-service é, sim, uma forma segura para se obter uma refeição completa em nutrientes e a custo acessível. “As saladas, além de saudáveis, são mais leves e contribuem para reduzir o custo final. Todavia, é preciso um cuidado redobrado na escolha dos molhos. Podem se tornar uma armadilha calórica”, destaca Clarice Vergara, coordenadora do curso de Nutrição da Universidade de Fortaleza.

Aprimoramento

A presença do nutricionista no staff dos restaurantes tem sido hoje uma mudança extremamente positiva. “A parceria entre nutricionistas e chefs está se consolidando, pois os mesmos aliam sabor e saúde e todos saem ganhando, principalmente o cliente”, afirma.

Como profissional de saúde, o nutricionista pode atuar em várias frentes: na alimentação coletiva, na nutrição clínica (hospitais e clínicas), na saúde coletiva (políticas e programas institucionais); docência; nutrição esportiva; marketing na área alimentar e nutricional e na indústria de alimentos. O técnico em nutrição e dietética atua sob a supervisão direta do nutricionista.

Em família

A dimensão afetiva da alimentação, que engloba a relação com o outro, está presente nas refeições familiares, momentos de encontro, de conversação, de troca de informações e afeto.

“A redução destes momentos de convívio familiar resultará em um impacto prejudicial no desenvolvimento das crianças”. Clarice Vergara explica também que, no âmbito da alimentação em si, a refeição em família é justamente o momento para que sejam transmitidos os bons hábitos alimentares.

Programação

Para marcar o Dia Mundial da Alimentação, o curso de Nutrição da Unifor, em parceria com o Grupo M. Dias Branco promove uma série de atividades a partir de hoje e prossegue até sábado, dia 19.

O primeiro evento será o Seminário de Nutrigenética e Nutrigenômica, que tem como um dos palestrantes Diego Capponi, presidente da DF Medica S.R.L, ocasião em que será apresentado o Centro de Pesquisa (DNA Wellness Research) da DF Medica.

Amanhã o dia será dedicado a várias ações na Avenida Beira Mar e na Praça do Ferreira, enquanto que no dia 17 haverá o Seminário Itinerante de Atualização Profissional do CRN6. Dia 18 está reservado para o Seminário de Nutrição e Transtornos Alimentares e também para o mini-curso Linha de Cuidado do Sobrepeso e Obesidade no Sistema único de Saúde: a contribuição do nutricionista.

Já o dia 19, encerra o evento com o Seminário de Nutrição e Saúde.

Sobre pães e massas

O consumo de carboidratos (massas e pães) é um hábito cercado de mitos. As dietas mais eficazes para a perda de peso se baseiam em proporções adequadas dos macronutrientes (carboidratos, gorduras e proteínas).

Para esclarecer essas questões, amanhã, Dia Mundial do Pão, instituições como a Unifor (curso de Nutrição) e o Iprede realizam uma ação educativa na Av. Beira Mar, das 6h30 às 8h30.

Entre as dúvidas está a de que para perder peso é preciso cortar os carboidratos da dieta (em especial pães e massas). Trata-se de um mito, uma vez que o ganho de peso se dá pelo excesso de calorias ingeridas independente de onde sejam.

A má fama dos pães e das massas deve-se ao fato de serem alimentos com muito carboidrato (são do grupo dos energéticos). Importante: cada uma grama de carboidrato fornece quatro calorias, a mesma quantidade da proteína (presente em várias dietas).

Valor calórico

Ricas em carboidratos, as massas são utilizadas por muitos praticantes de atividades físicas como fonte de energia. Por exemplo, 100 gramas de macarrão fornecem cerca de 109 Kcal, enquanto as mesmas 100 gramas de arroz fornecem 164 kcal. O problema maior está no molho (os à base de queijo são os mais calóricos e podem ser substituídos pelos de tomate). Outra opção é dá preferência às massas integrais, cuja farinha integral é rica em nutrientes e fibras.

Ao contrário do que muitos pensam, massas e pães podem ser consumidas à noite, sem problemas. O mais importante é ficar atento a quantidade e ao horário da refeição (a dica é comer pelo menos duas horas antes de ir para a cama e preferir as opções integrais). Detalhe importante: os carboidratos contribuem para a produção de serotonina, hormônio de combate à ansiedade e à insônia (também favorecem a produção de melatonina).

Boas condutas

Desligue a televisão na hora das refeições e coma em volta da mesa (com a presença das crianças). Quando se come assistindo a tv, perde a noção de quantidade, não mastiga o suficiente e, em geral, nem sabe o que está ingerindo;

Beba pelo menos dois litros (seis a oito copos) de água por dia. Prefira água no intervalo das refeições;

Diminua progressivamente o consumo de refrigerantes, pois a maioria contém corantes, açúcar aromatizantes ou edulcorantes. Sucos industrializados são ricos em açúcar. O consumo deve ser moderado; diluir com água ou escolha os diet ou light;

Não consumir mais do que duas ou três xícaras de café por dia. Pode substituir por chás de ervas frescas sem açúcar. O café deve ser evitado por crianças, adolescentes e idosos, além de pessoas que têm dificuldade de dormir;

O consumo de sal diário deve ser no máximo de 5g (1 colher rasa por pessoa). Isso significa que o consumo atual médio de sal pela população deve ser reduzido à metade. Por isso, reduza a quantidade de sal nas preparações e vite o uso de saleiro à mesa;

Os melhores lanches, entre as refeições, são frutas frescas ou sucos de frutas frescas sem açúcar adicionado;

Nos restaurantes por quilo (self service e cantinas inicie a montagem do prato pelas saladas (verduras e legumes) e feijões. Tempere a salada com pequena quantidade de azeite ou limão;

Nas refeições fora de casa, evite frituras, salgadinhos, empanados, molhos brancos ou à base de maionese ou queijo;

Evitar o consumo de dois alimentos fontes de carboidratos ou outro grupo (exceção das frutas e legumes);

Fracionar a alimentação em cinco a seis refeições ao dia em intervalos aproximados de três horas. Deve-se evitar refeições volumosas e possibilitar uma maior variedade de nutrientes.

Fonte: Caderno Vida – Diário do Nordeste.

Pesquisa: 80% das pessoas com glaucoma procuram tratamento depois de sofrer danos irreversíveis

GlaucomaPesquisa divulgada pela Sociedade Brasileira de Glaucoma (SBG) aponta que 80% das pessoas que têm glaucoma só buscaram o oftalmologista depois de perceber alterações como perda de visão, olhos vermelhos, desconforto e embaçamento. Segundo Francisco Eduardo Lima, presidente da SBG, a doença não tem cura e os danos são irreversíveis.

“O que nos preocupa é que a grande maioria das pessoas chega nos consultórios quando já tiveram perdas”, lamentou Lima. De acordo com a SBG, o glaucoma é a maior causa de cegueira irreversível no mundo. No Brasil, há um milhão de pessoas com a doença. Se tratado adequadamente o paciente vai ter a doença estabilizada, evitando a evolução para a cegueira.

O levantamento foi feito com 100 portadores de glaucoma de três hospitais escola em São Paulo – Santa Casa, Unifesp e Unicamp. A pesquisa revela que a maioria dos indivíduos chega ao consultório com muita perda do campo visual e alto impacto na qualidade de vida, deixando de desenvolver atividades que antes eram comuns e independentes.

Entre os entrevistados, 69% tiveram a capacidade de leitura significativamente reduzida com o glaucoma, 65% disseram que a adaptação à mudança de ambiente claro para escuro e vice-versa é a maior barreira causada pela doença e para 50% caminhar passou a ser muito difícil.

O glaucoma é uma doença ocular hereditária, degenerativa e progressiva causada principalmente pelo aumento da pressão do olho e que leva à lesão do nervo óptico. Lima alerta que na maioria das vezes a doença chega sem apresentar sintomas, o que pode ocasionar um tratamento tardio para aqueles que não fazem os exames rotineiramente.

A doença, que é mais comum depois dos 40 anos, é irreversível, mas pode ser tratada com colírios, laser e até intervenção cirúrgica. Os negros, os que têm histórico familiar de glaucoma e que aqueles que usam esteroides por longos períodos estão mais propensos a desenvolver a doença. Para o especialista, o ideal é que depois dos 40 todos incluam uma consulta oftalmológica aos exames anuais de rotina.

Lima alerta que a simples aferição da pressão intraocular é inconclusiva para o diagnóstico, uma vez que a pressão não é constante e pode estar baixa na hora do exame. “É necessário fazer também o exame de fundo de olho, pois mostra os sinais que o glaucoma deixa”, alertou.

Segundo Francisco Eduardo Lima, há preocupação dos especialistas com as pessoas que não tem problemas de visão, porque não costumam fazer os exames de rotina. “Quem tem miopia costuma ser acompanhado por um médico, que vai indicar o exame adequado. O problema são as pessoas que não têm problemas de vista. Quando chegam aos 40 e apresentam dificuldade na leitura, pensam que a compra de um óculos vai resolver tudo”, alertou.

O oftalmologista explicou que há o glaucoma congênito, detectado no teste do olhinho, outro muito comum após 40 anos e ainda outro que pode ser causado pelo uso de colírios com corticoide. “Muita gente com olhinho vermelho, alergia, vai a uma farmácia e compra colírio de corticoide, que não precisa de receita. O colírio faz a coceira passar, passa também a vermelhidão. As pessoas precisam ficar atentas. O remédio pode mascarar uma doença e pode mesmo causar o glaucoma” ressaltou.

Para alertar a população sobre os cuidados com a visão a partir dos 40 anos de idade a SBG lançou a segunda edição da campanha “Cuidado com o glaucoma”. Com o mote “Veja todos os dias”, a campanha faz um alerta geral sobre a importância da visão.

Fonte: Agência Brasil.

Estudo mostra quantidade de vitamina K contida em 22 hortaliças

AlfaceOs brasileiros já podem saber a quantidade de vitamina K contida em 22 hortaliças produzidas no país. Antes, profissionais de saúde utilizavam a tabela nutricional americana. Um estudo da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo (USP) mostra que os números dos Estados Unidos têm diferenças significativas dos valores encontrados na produção brasileira, seja para mais ou para menos.

A quantidade da vitamina na acelga brasileira (150,12 microgramas (µg) por 100 gramas), por exemplo, chega a ser cinco vezes menor do que a encontrada na hortaliça produzida nos Estados Unidos, que tem cerca de 830 µg/100g. A diferença ocorre em razão do tipo de solo do cultivo, da quantidade de luz recebida, dos dados pluviométricos e das estações do ano.

“A importância de mensurar os alimentos brasileiros é fazer com que a prescrição de uma dieta rica em vitamina K no Brasil seja feita da forma mais precisa possível”, explica a química Simone Aparecida dos Santos Conceição Faria, autora da tese de doutorado. As amostras para o estudo foram coletadas na Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp) entre os dez maiores atacadistas que têm certificação.

As hortaliças de cor verde foram selecionadas para o estudo, por serem as maiores fontes da vitamina. Apenas a alface crespa mostrou valores nutricionais similares entre a produção norte-americana e a brasileira, com taxa de 127,84 µg/100g. “Todas as outras hortaliças tiveram valores diferentes. A tabela utilizada não condiz com a nossa realidade”, avaliou Simone. Após publicação em revista científica, os dados do estudo irão compor a Tabela Brasileira de Composição de Alimentos da USP.

Tiveram taxas levemente superiores no Brasil, hortaliças como a alface americana (127,84µg/100g ante 102,3µg/100g na tabela americana) e a rúcula (127,84µg/100g ante 108,6µg/100g). No caso do repolho verde (352,79 µg/100g ante 76,00 µg/100g) e do brócolis comum (368,97 µg/100g ante 101,6 µg/100g), as diferenças chegaram a ser três e quatro vezes maiores, respectivamente.

No sentido contrário, a salsa descrita na tabela norte-americana tem 1640 µg/100g, enquanto a brasileira apresentou cerca de 500 µg/100g. O espinafre também apresentou uma concentração de vitamina K menor na amostra colhida no Brasil: 375,01 µg/100g ante 482,90 µg/100g.

A pesquisadora destacou que a vitamina tem papel importante para regular a coagulação sanguínea e que estudos recentes apontam a atuação dela também na prevenção da osteoporose. Além disso, o estudo favorece uma prescrição mais criteriosa de uma dieta para idosos que fazem uso de antibióticos e anti-inflamatórios para tratamento de trombose ou embolia pulmonar, pois a vitamina K tem efeito inibidor desses medicamentos.

Um trabalho anterior da nutricionista Wysllenny Nascimento de Souza revela uma ingestão diária deficiente de vitamina K entre os brasileiros. A recomendação é de 90 µg/dia para mulheres de 120 µg/dia para homens. As taxas médias de consumo encontradas, no entanto, foram 88 µg/dia para jovens, 98 µg/dia para adultos e 104 µg/dia para pessoas com mais de 60 anos.

Fonte: Agência Brasil.

Nova descoberta pode levar à cura do mal de Alzheimer

AlzheimerA descoberta da primeira substância química capaz de prevenir a morte do tecido cerebral em uma doença que causa degeneração dos neurônios foi aclamada como um momento histórico e empolgante para o esforço científico.

Ainda é necessário maior investigação para desenvolver uma droga que possa ser usada por doentes. Mas os cientistas dizem que um medicamento feito a partir da substância poderia tratar doenças como Alzheimer, mal de Parkinson, doença de Huntington, entre outras.

Em testes feitos com camundongos, a Universidade de Leicester, na Grã-Bretanha, mostrou que a substância pode prevenir a morte das células cerebrais causada por doenças priônicas, que podem atingir o sistema nervoso tanto de humanos como de animais.

A equipe do Conselho de Pesquisa Médica da Unidade de Toxicologia da universidade focou nos mecanismos naturais de defesa formados em células cerebrais. Quando um vírus atinge uma célula do cérebro o resultado é um acúmulo de proteínas virais. As células reagem fechando toda a produção de proteínas, a fim de deter a disseminação do vírus.

No entanto, muitas doenças neurodegenerativas implicam na produção de proteínas defeituosas ou “deformadas”. Estas ativam as mesmas defesas, mas com consequências mais graves. As proteínas deformadas permanecem por um longo tempo, resultando no desligamento total da produção de proteína pelas células do cérebro, levando à morte destas.

Este processo, que acontece repetidamente em neurônios por todo o cérebro, pode destruir o movimento ou a memória, ou até mesmo matar, dependendo da doença.

Extraordinário

Acredita-se que este processo aconteça em muitas formas de neurodegeneração, por isso, interferir neste processo de modo seguro pode resultar no tratamento de muitas doenças. Os pesquisadores usaram um composto que impediu os mecanismos de defesa de se manifestarem, e por sua vez interrompeu o processo de degeneração dos neurônios.

O estudo, divulgado na publicação científica Science Translational Medicine, mostrou que camundongos com doença de príon desenvolveram problemas graves de memória e de movimento. Eles morreram em um período de 12 semanas. No entanto, aqueles que receberam o composto não mostraram qualquer sinal de tecido cerebral sendo destruído.

A coordenadora da pesquisa, Giovanna Mallucci, disse que “eles estavam muito bem, foi extraordinário. O que é realmente animador é que pela primeira vez um composto impediu completamente a degeneração dos neurônios. Este não é o composto que você usaria em pessoas, mas isso significa que podemos fazê-lo, e já é um começo.”

Ela disse que o composto oferece um “novo caminho que pode muito bem resultar em drogas de proteção” e o próximo passo seria empresas farmacêuticas desenvolverem um medicamento para uso em seres humanos.

O laboratório de Mallucci também está testando o composto em outras formas de neurodegeneração em camundongos, mas os resultados ainda não foram publicados. Os efeitos colaterais são um problema. O composto também atuou no pâncreas, ou seja, os camundongos desenvolveram uma forma leve de diabetes e perda de peso.

Qualquer medicamento humano precisará agir apenas sobre o cérebro. No entanto, o composto dá aos cientistas e empresas farmacêuticas um ponto de partida.

Fonte: R7 / BBC Brasil.

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